A mais longa estiagem dos últimos 50 anos no Nordeste reduziu em 55% a produção
de leite no Agreste pernambucano, que caiu de 2,3 milhões de litros/dia para 900
mil litros/dia.
Pecuaristas com fazendas entre os municípios de Venturosa, Itaíba, Águas Belas, Pedra e Tupanatinga, que integram o complexo da bacia leiteira, entraram em desespero para manter o gado por falta de pasto.
Pecuaristas com fazendas entre os municípios de Venturosa, Itaíba, Águas Belas, Pedra e Tupanatinga, que integram o complexo da bacia leiteira, entraram em desespero para manter o gado por falta de pasto.
A palma,
principal alimento fornecedor de energia aos animais, praticamente acabou. A
Adagro, órgão da Secretaria de Agricultura, ainda acredita que exista palma até
dezembro, o que, na prática, representaria apenas 20% do plantio em raras
propriedades. Diante disso, os mais desesperados resolveram transportar o
rebanho de vacas leiteiras para o vizinho Estado de Alagoas, onde ainda há muita
palma.
O destino é a cidade de Jaramataia, a 250 km de Venturosa, maior produtora de leite do Estado. Aos que resistem em manter o plantel nas fazendas de origem as alternativas para manter o gado vão ficando escassas e caras.
O destino é a cidade de Jaramataia, a 250 km de Venturosa, maior produtora de leite do Estado. Aos que resistem em manter o plantel nas fazendas de origem as alternativas para manter o gado vão ficando escassas e caras.
Palha
de cana e a própria cana, importadas das usinas na Zona da Mata pernambucana,
são opções que restam, mas de custo elevado. Uma carga de caminhão de palha
custa R$ 1,2 mil, mas chorando muito é possível adquirir a um preço mais em
conta.
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