As vezes que pude assistir às sessões, fiquei profundamente preocupado.
Poucos deputados participando e, ainda por cima, apenas alguns estavam
prestando atenção e participando com a seriedade necessária a um parlamentar.
Muitos nem ao m
enos sentaram para acompanharem as discussões.
Estamos em
maus lençóis!!!enos sentaram para acompanharem as discussões.
Essa bancada, reconhecida muitas vezes pelos títulos de BANCADA DNA,
BANCADA DE HERDEIROS, obviamente, não há de traduzir os valores de nosso povo.
Não acredito que essa bancada nos represente. Não reconheço seriedade, salvo
algumas exceções, é claro.
É vergonhoso para nossa terra de altos coqueiros e de belezas soberbo
estendal, em pleno século XXI, ser refém de uma cultura retrógrada de
reprodução no qual o cenário político é comparável aos status das capitanias
hereditárias.
Durante a
greve de quase 4 meses das Universidades Federais, a deputada Estadual Teresa
Leitão convocou uma reunião da Comissão de Educação da ALEPE para debater a
temática. Apesar de a reunião ter sido muito importante, é impossível não se
indignar em razão das ausências dos demais deputados estaduais.
Ficam as
perguntas:
- Será que Educação é mesma levada a sério por essa bancada
parlamentar?
- Apesar de a deputada Teresa Leitão ser uma excelente lutadora em defesa
da Educação, será que essa deveria ser uma luta apenas dela?
Há um
descaso das pessoas no que diz respeito à eleição dos deputados. Quando
questiono as pessoas, por curiosidade, em quem elas votaram para deputado, é
impressionante e igualmente preocupante, o fato de que a maioria não se lembra.
Inevitavelmente, precisamos refletir um pouco mais sobre o papel dos
deputados estaduais; sobre a responsabilidade de nós, eleitores, votarmos de
maneira consciente e responsável e, inclusive, continuar acompanhando e
cobrando o trabalho desenvolvido por cada
parlamentar.
Como educador, estou imensamente preocupado.
Necessitamos
de mais educadores na Assembleia Legislativa. Precisamos contar com mais
parlamentares dedicados, como a deputada Teresa Leitão, à causa da Educação. O
que vamos fazer nas eleições de 2014? Cruzaremos os braços e legitimaremos esse
modelo hereditário?
Pense nisso. Cada um pode fazer a diferença.
Acreditar e
agir, eis a questão.
Correspondente
Prof. Dilson Cavalcanti – UFPE
Publicação do blog Buique e Cia.
O prof. Dilson Cavalcanti é natural de
Tupanatinga-PE; Atualmente é doutorando em Ciências e Matemática (UFRPE),
professor e pesquisador da UFPE.
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