segunda-feira, 22 de abril de 2013

CHOVE EM TUPANATINGA !!!!!

Estas são as primeiras imagens do dia em Tupanatinga no Bairro Novo Horizonte. Um dos bairros mais alto da Cidade onde o vento e o frio são fartos. Hoje apos longos dias ensolarados,   um dia de inverno que parece estarmos em horizontes diferentes mas graças a Deus estamos aqui. Um vento limpo e úmido que alegra a alma da gente. Além do frio, uma neblina que pouco se vê o centro urbano da Cidade.
As chuvas ainda são poucas, mas já uma benção e com certeza até o mês de maio esperamos que chova bastantes. Esperamos que o sofrimento do sertanejo dê pelo menos um pausa e somente assim, tenhamos como esperar as ajudas dos nossos governantes para que assim possamos sofrer menos com os efeitos da Seca. Todos tenham um bom dia com mais informação.(edimilson)



Por que chove tão pouco no Nordeste?

As dramáticas secas da região acontecem por duas razões principais. Primeiro, os ventos que refrescam o sertão não conseguem trazer a umidade que causa chuvas nas áreas vizinhas, seja o litoral do Nordeste, o Sudeste do país ou a região amazônica. Segundo, o semi-árido quase não tem lagos e rios volumosos, que poderiam induzir a formação de aguaceiros locais. Alguns estudiosos ainda relacionam os períodos de estiagem com a ocorrência do El Niño, o fenômeno de aquecimento das águas do oceano Pacífico que bagunça todo o clima global. Por aqui, a hipótese é que o efeito enfraqueceria a brisa do Atlântico Sul, fazendo com que ainda menos umidade chegasse ao sertão nordestino. "Mas não parece haver relação direta entre as duas coisas. Um levantamento feito entre 1849 e 1985 mostra que, para 29 anos de El Niño, só 12 foram associados com secas na região", diz o pesquisador de clima José Antonio Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de Cachoeira Paulista (SP).
O sertão nordestino realmente recebe pouca chuva, concentrada principalmente nos meses de abril e maio. O índice médio fica entre 500 e 800 milímetros por ano - só para comparar, uma cidade como Brasília costuma ter 1 500 milímetros de chuva anualmente. As secas mais graves, que acontecem quando o índice médio cai pela metade, aparecem em registros históricos desde o século 16 e são comuns. Calcula-se que a cada 100 anos há entre 18 e 20 anos de falta de chuvas. Até agora, o século 20 foi um dos mais áridos, registrando nada menos que 27 anos de estiagem. A seca mais longa começou em 1979. Na "terra ardendo qual fogueira de São João", 50% do gado morreu por falta d’água, a desnutrição explodiu e milhares de pessoas morreram de sede e fome. O verde da plantação só começou a brotar novamente com o retorno das chuvas cinco anos depois, em 1983.

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