terça-feira, 27 de outubro de 2009
A inveja mata. O ódio enterra.
O artigo é de Rogério Matos, da Carta Maior. Analisando as críticas oposicionista ao Governo Lula, a cada conquista em que o Brasil consegue. Quer seja o pré-sal, quer seja a superação da crise, o aumento real do salário mínimo,a promoção da inclusão social principalmente no Norte e Nordeste do País. E com a conquista da sede das Olimpíadas de 2016, na Cidade do Rio de Janeiro, foi a gota d’água para que a oposição bombardeasse o Presidente.
Como é feio e deprimente agente não aceitar o sucesso do outro, principalmente quando este sucesso vai melhorar a vida de todos. Mas estes males: inveja e o ódio estão em todos lugares, infelizmente. Como pode o bem que alguém faz ser prejudicial.
O Bem só faz mal ao próprio mal.
Mas cuidado meu bem... há perigo na esquina.
Nas ruas também, nas comunidades, na Cidade
e sobretudo no coração de alguém.
Essa gente que não aprendeu nada de gente
Nada de amor também terá.
Quem não aprendeu viver com a diferença
Sozinho sempre será. ( por Edimilson)
Eis o texto:
A inveja mata, diz um conhecido ditado.
Bastaram poucas horas após o anúncio de que o Rio será sede das Olimpíadas 2016 para que uma série de artigos de crítica ao presidente Lula e aos seus sentimentos de patriotismo, inundassem como uma torrente, as páginas on-line da Folha de São Paulo.
Os artigos se repetem e questionam Lula como se, ao presidente de um país, não coubesse, nessa hora, elogiar o esforço daqueles homens e mulheres que contribuíram para que a maior festa de congraçamento da humanidade, viesse para o Brasil, ainda que no longínquo 2016.
Acostumado a dizer que tem vergonha de ser brasileiro, um dos jornalistas da Folha dedica-se não só a ofender, como sempre faz, ao presidente Lula, mas a lembrar dos males que quinhentos anos de má administração, preconceito racial, irresponsabilidade social e muita impunidade, fizeram ao país.
Como se a Lula coubesse a culpa pela situação e não os méritos de pela primeira vez, enfrentá-la com boa, ainda que não suficiente, dose de coragem. Lembram ainda com ironia este e outros jornalistas da Folha, que o patriotismo foi usado pela ditadura militar para combater à esquerda, quando esta reclamava da falta de liberdades básicas, como a de imprensa. Assim, segundo eles, a esquerda, da qual Lula faz parte, não poderia usar o patriotismo, “uma arma exclusiva da ditadura” para
comemorar o bom momento que vive o país em todos os setores da economia, da evolução da sociedade e do prestigio do país no exterior.
Outros vão mais além, merecendo o carinhoso apelido de “colonistas”, criado por Paulo Henrique Amorim em seu blog, para designar aqueles colunistas que pregariam abertamente a volta do Brasil à condição de colônia de potencias estrangeiras. Agora, é claro, já não a colônia de Portugal, mas de um grande país da América do Norte.
De qualquer forma, para um jornal que tem em seu currículo a acusação, nunca desmentida de haver emprestado veículos próprios, de seu patrimônio, para o transporte ilegal de cidadãos que caíram presos políticos, sem mandado judicial, durante uma ditadura militar, a Folha está em péssimas condições para combater o patriotismo ou o uso, por Lula das conquistas de seu governo.
Afinal, as acusações de colaboracionismo com a tortura não prescreveram e estão ao alcance de qualquer pesquisa, mesmo acadêmica e pela internet.
Ao fazer brincadeiras e ironias com os sentimentos patrióticos do povo e do presidente da República, a Folha ofende a memória não só dos mortos e torturados que suas caminhonetes eventualmente teriam transportado, mas de todos os que morreram combatendo o regime de exceção que seu proprietário, à época, ajudou a implantar.
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