quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

PETÁLAS POÉTICAS



Cenas da Vida ou Cidade de Vazia

Menina se transformando em mulher
A música de Madredeus, poesia de Fernando Pessoa (“nostalgia de Portugal”)
Criança correndo para lugar nenhum
Cenas da vida... (ou cidade vazia).

O cheiro de terra molhada
Felicidade que faz doer
Fotos minhas aos sete anos (“empoeiradas”)
Cenas da vida...(ou cidade vazia).

Não pensar em nada
Sentir e abarcar tudo
Necessidade e desejo de ter a menina (“misturar-se ao outro, porque ser feliz sozinho não basta”)
Cenas da vida... (ou cidade vazia).

Ler Clarice
Transcender a linguagem
Fernão Capelo Gaivota
Cenas da vida... (ou cidade vazia).

O primeiro beijo
A primeira mulher; a segunda; a terceira... a última.
Filhos e amigos
Cenas da vida... (ou cidade vazia).

Quarto com janela que dá para o infinito de mim

Me perco (“quero me perder totalmente, consciente”)
Quero estar só; quero o silêncio para existir; beber toda a dor de uma vez...  Amanhã  bebê-la noutro gole único logo de manhã para que o resto do dia seja só de deleite. Coragem de ser feliz; de  não ter limites(merecimento).  Silêncio. Existir. Felicidade. Dor.

Cenas da vida... (ou cidade vazia).

Edezilton Martins 13/01/201



Alessandra França

Se ...

Se minha personalidade fosse uma casca,
mais cedo eu mais tarde ela quebraria;
Se a vida fosse uma guerra,
muitos se machucariam;

Se a verdade fosse incontestável,
que graça teria?
Se as relações fossem perfeitas,
lidar com o novo não saberiam;
Se as lutas não nos dessem coragem,
as pessoas desmoronariam.
Se a saudade não existisse,
os detalhes esqueceriam;
Se a verdade calasse,
a mentira reinaria?

 Alessandra França



terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

CINE CLUBE DEUSA BRANCA NOVIDADES NA PROGRAMAÇÃO DE MARÇO



 Mostra Itinerante do Festival Internacional de Cinema “Nueva Mirada” para a Infância e Juventude é uma das novidades.



Após recesso o Cine Clube Deusa Branca voltas às exibições normais, a novidade para o mês de Março é a parceria com O CESC LER BUIQUE que nos traz a  Mostra Itinerante do Festival Internacional de Cinema “Nueva Mirada” para a Infância e Juventude. São curtas e longas-metragens que estão fora dos circuitos comerciais da TV e do cinema, divididos em 10 programas e direcionados a crianças e jovens por faixa etária.

Segundo a Secretaria de Eliane Ferro os filmes que mostram temas como companheirismo e solidariedade já começaram a ser exibidos em outras Cidades como Caruaru, Arcoverde e Buíque e agora receberemos aqui em Tupanatinga, no Cine Clube Deusa Branca, mas a programação normal continua inclusive com outras parcerias como a FUNDARPE e o programa Cine mais cultura do Ministério da Cultura, confirmou a Secretaria.

Pois é, o SESC é uma das principais instituições privadas deste país que mais faz pele cultura e educação. Vamos todos apoiar esta ideia e  aproveitar o máximo.

O CASAMENTO DE PAIZINHA E JOSE NETO




Foi realizado no dia 19 de Janeiro, o casamento da jovem noiva Paizinha e o bancário Jose Neto.

Os noivos recepcionaram os convidados no Novo Ginásio de Esportes com uma festa de muito requinte e com direito a musica ao vivo e tudo. Não podendo deixar de registrar a beleza da noiva acompanhada da sua simpatia, alegria e elegância.

 A noiva é filha de Jose Gibraldo da Silva e Maria de Lourdes Bezerra Santana (Coca). O noivo é filho de Adalberto Venâncio Barbosa e Célia de Andrade Barbosa. As mães dos noivos estavam elegantes e felizes e os convidados encantados e lisonjeados. 

O Jovem Casal recém-casado está de viagens marcadas para Europa que segundo o noivo, Jose Neto, será em  março.



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

FOTO HISTÓRICA

Da esquerda  a direita: idelfonso e sua esposa, não indentifocada,Naná de Odilnon, Depurtatao Jose Jorge,  Governador-Joaquim Francisco, Josias  Soares, Odilon Teixeita(Prefeito) e o Vereador Nivaldinho.(Foto de 1981)

sábado, 16 de fevereiro de 2013

RELIGIÃO : RENUNCIA DO PAPA LEVANTA QUESTIONAMENTOS


SOBRE O PAPA   - O GLOBO
A renúncia de um Papa está prevista no Código de Direito Canônico, no artigo 332.2, que estabelece que, para ter validade, é preciso que seja de livre e espontânea vontade e não precisa ser aceita por ninguém. Segundo o código, uma vez tendo renunciado, o Papa não pode mais voltar atrás.


Algum outro Papa já havia renunciado?
Na história da Igreja Católica já houve  outras renúncias , assim como papas que deixaram o posto por terem sido depostos por imperadores. O último pontífice a renunciar por vontade própria foi Celestino V, em 1294, após apenas cinco meses de pontificado. Gregório XII abdicou a contragosto em 1415 para encerrar uma disputa com um candidato rival à Santa Sé. Outros papas que renunciaram são Ponciano, em 235; Silvério, em 537; João XVIII, em 1009; e Bento IX, em 1045.

Por que o Papa renunciou?
Bento XVI afirmou em comunicado que vai deixar a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana devido à idade avançada – ele tem 85 anos – e por "não ter mais forças" para exercer as obrigações do cargo. Nos últimos meses, o Papa parecia cada vez mais frágil em suas aparições públicas, muitas vezes precisando de ajuda para caminhar. O Vaticano negou que uma doença tenha sido o motivo, mas informou após o anúncio da renúncia que o Papa está usando um marcapasso cardíaco "há algum tempo".

Houve pressão para que o Papa renunciasse?
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que a decisão de renunciar foi tomada por Bento XVI sem pressão externa. Entretanto, durante seu pontificado, o Papa enfrentou uma crise por conta de vários escândalos de abuso sexual de crianças que abalaram a Igreja, além do escândalo do VatiLeaks, envolvendo o vazamento de documentos secretos do Vaticano por meio de seu mordomo pessoal. Especialistas dizem que o pontífice pode ter enfrentado pressão para deixar o cargo devido aos escândalos e também à sua idade avançada. Há correntes dentro da Igreja que defendem que o Papa deve ser mais jovem, para conseguir acompanhar as transformações do mundo e ter um pontificado mais longo.

Quais são os nomes apontados como favoritos para ser o novo Papa?
Apesar de especulações desde a eleição de Bento XVI apontarem que já é tempo de a Igreja Católica ter um papa africano ou latino-americano, especialistas acreditam que um italiano é o favorito: Dom Angelo Scola, de 72 anos, arcebispo de Milão, apreciado teólogo e homem do diálogo inter-religioso. Outros cotados são o cardeal-arcebispo de Nova York, Timothy Dolan, de 73 anos, considerado um “modernista conservador”; o arcebispo de Kinshasa, no Congo, Laurent Monsengwo Pasinya, de 74 anos, que desempenhou um papel de mediação na resolução do conflito em seu país; e o hondurenho Oscar Andrés Maradiaga, 70 anos, cardeal e arcebispo de Tegucigalpa, considerado ortodoxo sobre as doutrinas.

Crônica de Carnaval: reflexões sobre uma aquarela de Debret



Carnaval terminando, ou nem tanto. Da mesma forma que o pré-Carnaval começa cada vez mais cedo no Rio de Janeiro, antecipando-se mesmo ao Natal, o pós-Carnaval ainda se estenderá por vários finais de semana, enchendo as ruas de alegria e desespero, de fantasia e sujeira, de travestidos e piriguetes. As fronteiras estão cada vez mais tênues, e chegará o dia em que desaparecerão de vez: o ano inteiro será um baile de máscaras, uma mistura confusa de folia e rotina, trabalho e beijo na boca, samba, suor e cerveja, para o bem e para o mal.

Ainda não li nos jornais a tradicional reportagem dando conta da prisão de centenas de mijões que emporcalham as ruas, fazendo de banheiro as árvores, postes, esquinas e monumentos públicos, mas ela virá, tão certa quanto a Quarta-Feira de Cinzas. O assunto me vem à cabeça quando, folheando o livro ‘Debret e o Brasil’, de Julio Bandeira e Pedro Corrêa do Lago, me deparo com uma aquarela de Jean-Baptiste Debret, reveladora sobre a origem do nosso mau costume de urinar na rua, mas que também diz muito sobre o presente, sobre quem somos hoje.

Pintada entre 1817 e 1829, a aquarela mostra um aristocrata português enfatiotado se aliviando numa calçada, sob a proteção de uma sombrinha empunhada com diligência por um escravo. A imagem não chega a ser chocante, porque muitos traços daquela sociedade escravagista se perpetuaram, persistem na nossa linguagem, nos nossos hábitos, nos nossos valores, talvez no nosso inconsciente (que se assista, por exemplo, ao filme ‘O som ao redor’, de Kleber Mendonça Filho, que deixa isso tão claro). Ao contrário, se há algo de chocante na aquarela é o fato de nos reconhecermos nela com tanta naturalidade. Não vou me estender numa interpretação sociológica, mas, pela crueldade involuntária, um detalhe pouco evidente me chama a atenção: na parte inferior da imagem, os pés descalços do escravo têm algo de animal na tensão com que se esticam, como se o negro, sub-humano, estivesse a meio caminho entre as patas do cavalo e as botas pesadas do nobre, representante da civilização e da ordem que aqui se instituíam. Tudo ali sinaliza que não poderíamos dar certo: poder e mijo, sol e roupas pesadas, falta de higiene, cooperação entre classes que se odeiam.

Note-se que a indefinição da data da aquarela também é reveladora: a imagem pode ter sido produzida antes ou depois da Independência; mas isso importa pouco, porque a ruptura política não afetou nem os hábitos nem as relações de poder entre as classes sociais. A própria Independência, aliás, está diretamente associada à fisiologia: li que, naquele 7 de setembro, o Príncipe parou às margens do Ipiranga para se aliviar, quando chegou por um mensageiro a carta do Conselho de Estado pedindo providências em relação a Portugal, seguindo-se o famoso brado. (Dois anos depois, já na condição de Imperador, D.Pedro I assistia a uma parada de militares alemães na Fortaleza da Praia Vermelha quando pediu licença, se agachou e “obrou” junto a um muro; e um daqueles soldados registrou em seu diário que D.Pedro gostava de urinar do alto de uma a varanda do Palácio de São Cristóvão sobre as cabeças dos cortesãos).

Xixi na rua é assunto pouco elegante, o que explica a escassez de pesquisas acadêmicas sobre o mau costume. Entre os historiadores clássicos, Luiz Edmundo, em “O Rio de Janeiro no tempo dos vice-reis” citou nobres que interrompiam cortejos para urinar nas ruas, prática que continuou Império adentro. Entre os contemporâneos, aprendo com Milton de Mendonça Teixeira que, na época da aquarela de Debret, as ruas do Rio de Janeiro eram mesmo imundas, e que as casas não tinham banheiros: o “número um” era recolhido de fossas nos quintais por um escravo, em tonéis de barro, e despejado na praia ou terreno baldio mais próximo. Já a urina era simplesmente atirada pelas janelas, dos urinóis, na calçada. Daí uma lei criada no final do século 18 pelo Marquês de Lavradio, após ser ele próprio vítima desavisada de um desses arremessos; numa espécie choque de ordem da época, ele decretou: “Todo sujeito que for arremessar águas servidas pela janela deverá bradar antes ‘Água vai!’”. (Aprendo com meu amigo Deonísio da Silva que a palavra mictório foi criada pelo Visconde de Taunay a pedido da princesa Isabel, que não gostava de “mijadouro”: ela mandou construir os primeiros, no centro do Rio.)

Se no cotidiano a desordem já era a ordem, como mostram os registros de Debret, outra historiadora, Marlene Soares Pinheiro, relata que o artista francês ficou estarrecido com as cenas que presenciou durante o Entrudo, o precursor do nosso Carnaval: em cartas enviadas a Paris e no livro que escreveu mais tarde sobre sua permanência de 15 anos no Brasil, Debret descreveu os “horrores” que viu nas ruas durante os três dias de festa (o carnaval começava no domingo). Mas desenhos como ‘Cena de carnaval’, de 1823, que mostra uma negra sendo atacada na rua por um negro de cartola (fantasiado portanto de “senhor”), também chamam a atenção por outro motivo. Além de registrar uma prática precursora das troglodices que se veem hoje nos blocos da cidade, a imagem mostra como os escravos gostavam de emular as práticas dos senhores. “Vi certo Carnaval em que alguns grupos de negros mascarados e fantasiados de velhos europeus imitavam-lhes os gestos”, escreveu o artista.

Como se sabe, Debret veio para o Brasil em 1816, já quase cinquentão, quando, derrotado o império napoleônico, participou da missão cultural francesa formada a convite de D.João VI. Este, como todo português, gostava de uma procissão, não perdendo uma chance de sair pelas ruas da cidade com sua Corte, mestre-sala e porta-bandeira à frente, seguindo-se uma ala de notáveis e uma banda. Consta que Debret contribuiu para imprimir algum senso estético a esses desfiles oficiais, ao qual escravos e povo em geral assistiam embasbacados; incorporaram então o exemplo a seus próprios cortejos populares, ao som de tambores e zabumbas, fantasiando-se de aristocratas, maior transgressão social de que eram capazes. Imitar o mau exemplo que vem de cima parece ser a eterna sina da sociedade brasileira, na qual os pobres sonham ser como os ricos, na qual os ricos odeiam os pobres. Duas alas de um mesmo bloco, cujo desfile nunca termina

blog Máquina de Escrever - G1

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013


PROFESSORES RECEPCIONAM A CHEGADA DOS ALUNOS NA ESCOLA JEM




É o inicio do ano letivo na Escola de Referencia em Ensino Médio José Emilio de Melo. Foi nesta segunda feira, dia 05/02, que o Diretor Luiz Carlos Cavalcante  e Professores da referida escola, com palestras, lanches e muita descontração  receberam os alunos atuais e os novos que iniciam o primeiro ano do ensino  médio.


A Escola cada vez mais inovadora, oferece aos alunos diversidades de conhecimentos, área espaçosa para cantina, sala de informática, sala de tecnologia, etc. Quadra, palco, espaço para evento e o mais importante professores qualificados e biblioteca com um acervo bem   diversificado.


 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

TUPANATINGA SEM CARNAVAL MAS NÃO SEM FOLIA



A Seca  pode acabar com tudo menos com a alegria do sertanejo, eis um velho ditado.

 Apesar da forte estiagem que  mais uma vez leva a região ao desesperos,  os foliões não querem ficar parado nestes quatro dias de Carnaval.

Mesmo sem  a realização do  Carnaval por parte da Prefeitura,  devido o estado critico da região em consequência da seca,  o bloco Os Travessos e o bloco do Jaraguá vão desfilar na rua mesmo que seja um ou dois dias, segundo os organizadores.

Nesta Sexta como é de tradição, bloco do Jaraguá do Amarelinho já está  organizando suas fantasias  e o Bloco dos Travessos já está anunciando  e oferecendo aos foliões toda sua programação.

O Carnaval é uma tradição em  Tupanatinga tão antiga quanto as comemorações religiosas. Grandes e verdadeiros foliões que comandava  e animava a festa em época que a Prefeitura não disponha de recursos fartos para tal.

Seu Dodô,  Pedro Ferro e vários outros veteranos do frevo, comandava a festa durante os quatros dias. Durante o dia era o famoso mela- mela, vários caminhões cheios de agua para molhar o povo, uma banda (sanfoneiro, instrumentos de sopros, instrumentos de precursão, etc.) animando a rua, papangu, bebidas nos bares e a noite festa no Clube com  muita folia. Lembrando que nessa época as festas eram mais familiares. A família ia as festas. Poucos jovens desacompanhados. Ao contrario de hoje que poucos os Pais acompanham os filhos nestes eventos.
Pois bem, o Carnaval sempre foi uma festa de grande participação popular , principalmente em Tupanatinga.






CARNAVAL 2013 - OS TRAVESSOS E O BLOCO DO JARAGUÁ ENTRAM NA FOLIA

ANDRE LUIZ, ERÓI DA RESISTÊNCIA





" André Luiz, rapaz esse menino estuda como louco!!!, por diversas vezes ele já explicou no meu lugar, acho que sabia a matéria mais do que eu!."

  • Sobre persistência e exemplos de vida
    Por Zé Luiz

    Terá nesse mundo, onde tem dias que o mal parece vencer o bem, onde tem dias que a morte parece prevalecer em detrimento da vida, onde tem dias que o amor e fé em Deus parecem sucumbir a valoração da futilidade e da maldade, alegria maior, do que saber que tem gente que acredita e vence? Alegria maior que saber que alguém que você gosta conseguiu vencer os obstáculos e adversidades e lutou até conquistar o que sonhou?

    Sou um homem de fé, como educador, não posso em momento algum perder a fé e a esperança na humanidade, pois é para ela que acordo todos os dias e vou a universidades e escolas para aprender e ensinar. Tal qual nosso Mestre Paulo Freire ensinava; o nosso exemplo, o nosso amor pela docência e pelo outro são primordiais nos enfrentamentos, não só dá prática pedagógica, mas de nossa vida em todas as suas dimensões.

    Portanto, nesses dias que nos parecem tenebrosos, sempre haveremos de nos revestir de amor, ternura e caridade. Pois é no cultivo desses valores e sentimentos que poderemos perceber no momento mais escuro a possibilidade da luz divina e da esperança raiarem como triunfo do bem sobre o mal, em suas mais diversas dimensões. Talvez essa seja uma boa lição para discutir no próximo seminário, minicurso, aula ou qualquer outro momento de aprendizagem.
    Mas onde encontrar elementos para organizar o planejamento dessa aula? Onde buscar subsídios para essa transposição?

    Em dias que recebemos noticias que nos deixam perplexos, como a tragédia de Santa Maria, talvez seja uma boa para reflexão...porém não é para ficarmos de braços cruzados, temos que agir! Reflexão na ação!
    Aos poucos poderemos enxergar lampejos de esperança onde tudo parece perdido.
    Essa minha reflexão de hoje veio da bonita história de vida de André Luiz que sonhou, lutou e conquistou o que queria, notícias como essa me deixa extasido de felicidade e me deixam fortalecido para enfrentar a luta diária.

    Hoje cedo, com vontade de escrever algo por aqui, fiz o login mais me faltava o assunto, foi quando num post de Neto De Duca, estava estampada a notícia da aprovação de André Luiz no curso de Medicina, para quem não conhece sua história até é uma coisa normal, digna de algumas congratulações e só. Mas num país como nosso onde a injustiças sociais, descrepâncias, corrupção e outras "cositas" mais, perseguir um sonho desses não é fácil e não foi. Neto acompanhou de perto a luta de Andre, eu acompanhei a da mãe dele.

    Trabalhando na Unidade Mista de Saúde Santa Clara por quase dois anos acompanhei de perto a trajetória de Joana Matilde e seus três garotos, para com dignidade correrem atrás de seus sonhos. Na época, Joana mãe e profissional exemplar, não media esforços e trabalhava para além de suas forças para ajudar os seus garotos, sempre com fé, bom humor e dignidade.

    Na ocasião, já me preparando para morar em monteiro recebi André para mais um embate com os vestibulares, mesmo de forma precária, pois era uma casa muito engraçada, se é que me entendem. Mas fiz isso com muito carinho e zelo pois sabia que aquele menino merecia e tinha futuro. Não foi daquela vez, mas ele não desistiu.

    Outro dia desses em uma atividade acadêmica no Recife conheci um professor do IFPE - Afogados, ele é de Vitória de Santo Antão e já havia trabalhando em cursinhos no Recife, conversamos sobre vários assuntos, até que disse de onde eu era, ele respondeu: Tupanatinga já tive um aluno de lá... André Luiz, rapaz esse menino estuda como louco, por diversas vezes ele já explicou no meu lugar, acho que sabia a matéria mais do que eu.

    Já fazem quase 10 anos que moro em Monteiro e hoje recebi essa notícia maravilhosa. Parabéns Andre!!! Parabéns Joana!!! Parabéns para sua família!!!

    São esses exemplos de vida que me fazem partir feliz para próxima aula, para escrever o próximo texto, para sonhar com um amanhã melhor.

    Neto igualou o nome de Andre a persistência. Persistência do verbo Persistir significa a ação daquele persevera, que perdura, que não desisti. Sua origem etimologica vem da análise dos vinhos e a duração de sua espuma, quando passam por processos de agitação, ou seja, não perdem sua essência, perduram.
    É por isso que nesta tarde vou dar aulas mais feliz, na certeza de que próximo Andre Luiz pode estar sentado numa daquelas fileiras e se eu puder contribuir para o seu sonho ficarei realizado como Educador.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A SECRETARIA DE CULTURA INICIA CADASTRO DE PRODUTORES CULTURAIS DO ESTADO.




Já está sendo realizado pela Secretaria de Cultura do Estado , o Cadastro de Produtores Culturais do  Fundo Pernambucano de incentivo à Cultura, FUNCULTURA.

Para realizar a inscrição ou renovação do CPC, os produtores devem entregar os documentos exigidos na Secretaria Executiva do Funcultura, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, na sede da Fundarpe (Rua da Aurora 463/469, Boa Vista, Recife – Pernambuco).

A inscrição e atualização do Cadastro de Produtores Culturais são requisitos fundamentais para participação nos editais de convocação do Funcultura 2012/2013. O CPC do produtor é único para ambos os editais. Não é necessário se cadastrar duas vezes.

No caso do edital do Funcultura Independente 2012/2013, que receberá projetos culturais a partir de 14 de fevereiro, o prazo para inscrição e atualização do CPC permanece até o dia 15 de fevereiro, sem possibilidades de prorrogação.


Mais informações: (81) 3184-3023 ou 3184-3026 /