quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Jornada Literária Portal do Sertão 2012 contempla o município de Tupanatinga

O Sesc Pernambuco realiza, de 10 a 21 de outubro de 2012 nas cidades de Buique, Tupanatinga, Sertânia, Pesqueira e Arcoverde, a quarta edição da Jornada Literária Portal do Sertão. O projeto reúne mais de 60 escritores, críticos e estudiosos da literatura pernambucana em oficinas, rodas de leitura, exposições, performances, lançamentos de livros e recitais. Exibições de filmes e espetáculos teatrais completam a programação, gratuita, que irá circular pelas cidades de Arcoverde (incluindo Caraíbas), de 19 a 21/10; Pesqueira (incluindo Mimoso), de 17 a 18/10; de Buíque (incluindo Catimbau, São Domingos, Carneiro), de 10 a 12/10, Sertânia dias 15 e 16/10 (incluindo Cruzeiro do Nordeste), e mais o município de Tupanatinga que este ano mais foi incluida no roteiro cultural, recebendo as atrações dias 13 e 14/10. Em dez dias, serão mais de 100 ações nas cinco cidades.
 
A cerimônia de abertura será no dia 10, às 19h00, na Arena das Letras, Anfiteatro Vigário João Inácio, em Buíque, e contará com as presenças da Direção do SESC/PE, Gerente da Unidade SESC LER Buique, Coordenação de Cultura, e mais Marcus Accioly, Helder Herik, Inácio França, Edmilson Ferreira e Antônio Lisboa, Chico Pedrosa entre outros.

Um dos principais objetivos da Jornada é democratizar o acesso à arte da literatura no interior do Estado. "A possibilidade do encontro entre pessoas que produzem literatura e destes com os seus leitores é o que motiva a realização desse projeto", afirma o coordenador de Cultura do Sesc Pernambuco, José Manoel Sobrinho. Além de permitir que o grande público conheça de perto os escritores pernambucanos e suas produções, a Jornada Literária Portal do Sertão também abre portas para que os artistas locais exponham suas obras.

O destaque desta edição é o reforço na programação dos distritos de cada cidade onde o projeto irá passar. "Os distritos tem recebido caravanas de escritores constituindo-se num painel importante para o descentro. Por localidades como Mimoso, Caraíbas, Aldeia Velha, Carneiro, São Domingos e Vale do Catimbau circularão idéias que serão postas em prática nas oficinas, rodas de conversa, palestras, encontros, performances, espetáculos, filmes, concertos, entre tantos", destacou José Manoel Sobrinho.
 
O encerramento da quarta Jornada Literária Portal do Sertão, será no dia 21, às 10h00 no Distrito de Serra das Varas, em Arcoverde, com uma conversa afiada entre Fabrício Carpinejar e Marcelino Freire.
 
JORNADA LITERÁRIA
 
dARCIO rABELO
 
 

Inoxidável, popularidade de Dilma atordoa rivais

Potenciais adversários de Dilma Rousseff em 2014, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) amarram os seus sonhos na corrosão da crise. Tomada pela última pesquisa do Ibope, a recandidata do PT, de aparência inoxidável, está longe de virar o pesadelo idelizado pelos rivais.
A taxa de aprovação do governo é de 62%. A aprovação pessoal de Dilma é ainda maior: 72%. Declaram confiar nela 73% dos eleitores pesquisados. São índices muito superiores aos que amealhavam Lula e FHC na mesma altura de seus primeiros mandatos.
Um tucano com bico em formato de ferrão comenta: “A crise está aí. Mas ela só vai virar peça de campanha se corroer os empregos e a renda. Quem entra na disputa presidencial olhando apenas para a crise faz isso imaginando que está no caminho certo. Tudo bem. Mas convém evitar a contramão.”

Josias de Souza

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A PRIMAVERA


  • A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. (...)
    Mas é certo que a primav
    era chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.(...)
    Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.(...)
    Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

    Frases do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

REFLEXÃO SOBRE VALORES

SEI QUE POUQUÍSSIMAS PESSOAS LERÃO ISTO,MAS ATENÇÃO:

VALE MUITO A PENA LER

A NOTA DE R$ 100,00
...
Um famoso palestrante começou um seminário numa sala com 200 pessoas, segurando uma nota de R$ 100,00.

Ele perguntou:

“Quem de vocês quer esta nota de R$ 100,00?”

Todos ergueram a mão...

Então ele disse:

“Darei esta nota a um de vocês esta noite, mas primeiro, deixem-me fazer isto...” Então, ele amassou totalmente a nota.
E perguntou outra vez: “Quem ainda quer esta nota?”
As mãos continuavam erguidas. E continuou: “E se eu fizer isso...” Deixou a nota cair no chão, começou a pisá-la e esfregá-la. Depois, pegou a nota, agora já imunda e amassada e perguntou: “E agora?” “Quem ainda vai querer esta nota de R$ 100,00?” Todas as mãos voltaram a se erguer. O palestrante voltou-se para a platéia e disse que lhes explicaria o seguinte: “Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês continuaram a querer esta nota, porque ela não perde o valor.

Esta situação também acontece conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos nos sentindo sem importância. Mas não importa, jamais perderemos o nosso valor. Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa! Nada disso altera a importância que temos. O preço de nossas vidas, não é pelo que aparentamos ser, mas pelo que fizemos e sabemos.”

Agora, reflita bem e procure em sua memória:
Nomeie as 5 pessoas mais ricas do mundo.
Nomeie as 5 últimas vencedoras do concurso de Miss Universo.
Nomeie 10 vencedores do prêmio Nobel.
Nomeie os 5 últimos vencedores do prêmio Oscar, como melhores atores ou atrizes.
Como vai? Mal, né? Difícil de lembrar? Não se preocupe. Ninguém de nós se lembra dos melhores de ontem.
Os aplausos vão-se embora. Os troféus ficam cheios de pó. Os vencedores são esquecidos.

Agora faça o seguinte:
Nomeie 3 professores que te ajudaram na tua verdadeira formação.
Nomeie 3 amigos que já te ajudaram nos momentos difíceis.
Pense em algumas pessoas que te fizeram sentir alguém especial.
Nomeie 5 pessoas com quem transcorres o teu tempo.
Como vai? Melhor, não é verdade?

As pessoas que marcam a nossa vida não são as que têm as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou os melhores prêmios.
São aquelas que se preocupam conosco, que cuidam de nós, aquelas que, de algum modo, estão ao nosso lado.

Reflita.

 

CIDADE - Registro Histórico


CICERO MAJOR –Primeiro Prefeito

 Cicero Florêncio de Albuquerque, mas conhecido como Cícero Major, passou para história política de Tupanatinga para garantir estabilidade política no município. A vila Santa Clara estava vivendo momento turbulento agravado pelas discordâncias políticas em volta da questão da emancipação.

 Com a indicação do Cel. Jose Emilio de Melo, O Governador da época, Miguel Arraes de Alencar fez então o Sr. Cícero Major o primeiro Prefeito nomeado que ficou pouco menos de 90 dias (20.12.63 a 16.03.64), mas manteve fiel ao Governador até a sua morte (1993) e mesmo sem o cargo trabalhou para eleger o primeiro prefeito JAIME DE MELO GALVAO.

Nascido em 1892, viveu pouco mais de 101 anos. Tornou-se uma referencia histórica por ter vivido e participado dos principais períodos políticos da nossa Cidade.
 Caminhava as ruas da Cidade com a disposição de um menino, Comenta sua filha, Dona Zefa, residente na Cidade e conserva várias relíquias do Pai, inclusive uma riúna do seu Avô e um livro com anotações manuscritas que segunda Ela, era anotações da guerra do Paraguai feita pelo seu bisavô. 

Jornal Conexão Cultural III edição - 2012

terça-feira, 18 de setembro de 2012

REFLEXÃO POLÍTICA : O voto como instrumento da democracia

Por Luis Wellysson

Política é um assunto controverso e polêmico em qualquer situação. Um campo cheio de convicções, ideologias e paixões só podem levar a discussões ardorosas. No entanto, apesar de esses debates intensos permanecerem são cada vez mais levados por interesses do que por ideais. Nós não sentimos mais uma verdadeira disputa de sonhos e ideologias no meio político. Tudo nos parece cada vez mais distante e falso. Talvez por isso, nós mesmos não consigamos ter opiniões formadas sobre tantos assuntos. Porque, ou não sentimos que nos tocam, ou não acreditamos que nossas opiniões valham de alguma coisa.

Vou me ater na discussão sobre a obrigatoriedade do voto em nosso país: em uma democracia nada é mais aclamado que a liberdade. Então, como uma das ferramentas mais importantes dessa forma de governo o voto livre e consciente se dá ao luxo de ser uma obrigação e não um direito.

A obrigatoriedade facilita para que coronéis da política comprem seus votos nos currais eleitorais do país a troco de botijões de gás ou mesmo de um sabonete ou toalha, em nome da simplicidade do povo. Por outro lado, por vivermos em um país onde faz falta a educação e o esclarecimento político, o voto facultativo acabaria levando às urnas, principalmente, aqueles cujos votos já estão atrelados ao candidato comprador, enquanto muitos esclarecidos deixariam de votar por comodidade ou descrença. De qualquer forma, então, a votação não refletiria a real opção do país.

Fica cada vez mais claro que o problema não está apenas nos nossos políticos, tal como afirma os eleitores, mais sim neles próprios que não conseguem fazer um bom uso dessa ferramenta tão importante postas em suas mãos, o voto, que é um brinde a democracia; que foi tão ardoroso para nosso povo conseguir chegar a esse tal de “Estado Democrático de Direito”.

Mas será que conseguiríamos convencer a população a se expressar, a levar adiante sua vontade através do voto, quando vemos que quase ninguém é capaz de satisfazer a fome do país por correção e princípios? Será que os eleitores se animariam a sair de suas casas e entregarem seu voto sem esperança de que isso fosse surtir algum efeito positivo em nossa realidade?


ÉTICA E UMA BOA POLITICA

 Por Matheus Ferro

Escândalos políticos envolvendo corrupção estão cada vez mais frequentes seja no Brasil ou no resto do mundo. Nossos representantes estão deixando de lado a ética e se beneficiando de dinheiro dos cofres públicos. Nesse contexto, é importante perceber que sem ética não há como fazer uma política justa, livre de roubos e outros delitos.

Antes de tudo é necessário considerar que ética é a parte da filosofia que estuda os fundamentos da moral ou ainda conjunto de regras de conduta. Quase todos os dias vemos notícias sobre o uso indevido de verbas principalmente no interior do país onde a fiscalização é menor. Segundo o Governo Federal, estados, municípios e entidades fizeram uso irregular de, pelo menos 7,6 bilhões de reais nos últimos dez anos.

Ainda é válido analisar que parte da culpa desse problema é também da sociedade, que além de não fiscalizar, convive com pequenos atos de corrupção como, por exemplo, dar dinheiro a policiais para evitar multas de trânsito. Se quisermos reduzir tais infrações precisamos fiscalizar melhor os nossos representantes e a nós mesmos.

Conclui-se, portanto, que não existe boa política sem ética e que para diminuir a corrupção deve-se haver fiscalização tanto do governo quanto da própria sociedade combinado com punições adequadas para os infratores.

REFLEXÃO POLITICA: Os políticos vêm de Marte?

Uma coisa que me incomoda na discussão política brasileira, especialmente a mais popular: até parece, quando se fala de mazelas e malfeitos, que nada temos a ver com os políticos que nós mesmos elegemos. Parece que eles desembarcaram de Marte. Não nos responsabilizamos pelo que fazem (outra coisa de que não gosto é a dificuldade de respeitar o outro, geralmente tratado, mesmo nas falas de pessoas com educação mais formal, como se fosse idiota ou patife).


Ora, o fato é que daqui a poucos meses completaremos 30 anos de eleições seguidas e livres. Em 1982, os brasileiros puderam eleger governadores de oposição, isto é: puderam votar. O país tinha sido privado do voto livre desde 1965, quando ocorreram, embora tuteladas, as últimas eleições para governador de Estado. Na década de 70, as principais prefeituras, centenas na verdade, se tornaram cargos de nomeação da ditadura. Quase nada restou para o voto. Mas, agora, são já três décadas de escolha livre, cada vez mais limpa, dos governantes. Ninguém decide impostos ou penas de prisão se não tiver sido eleito por nós. A democracia de 1985, aliás, foi além da instituída em 1946, porque permitiu o voto do analfabeto, liberou os partidos comunistas e, com o voto eletrônico e a propaganda na TV, fez despencar a fraude e a influência do coronelismo. Então, por que teimamos em renegar nossa responsabilidade na escolha de maus políticos?

Um sinal claro desta atitude é o uso do pronome “eles”, na verdade subentendido, nem sequer mencionado. Não dizemos: a prefeitura mudou a mão de direção desta rua. Dizemos: “mudaram” a mão de direção. A ação é como se não tivesse sujeito. Quem fez? Quem mudou? Quem mandou, quem manda? Não sei. “Eles”. Mas o pior é que nem digo “eles”. Apenas conjugo o verbo: “proibiram”, “ordenaram”. Abrimos completamente mão da escolha. Não somos nós quem escolhe ou manda. Mas, muito pior que isso: nem sabemos quem manda, quem ordena ou proíbe.

É como se um vazio mandasse em nós. Mas quem é este vazio? É alguém que elegemos. É alguém que escolhemos. Não é um vazio, tem identidade clara e determinada. Por que nos recusamos a aceitar este fato básico? Ficamos assustados com a responsabilidade de sermos nós quem os colocou ali? Quando ouvimos notícias sobre a corrupção, assusta-nos saber que os acusados gozaram de nosso apoio, de nossa fé?

Isto vale para todos. Os eleitores de Fernando Collor, em 1989, e do senador Demóstenes Torres, recentemente, trataram de dizer-se enganados. Recusaram-se a assumir a responsabilidade de terem acreditado no que outros já percebiam não ser bem o que parecia. Sem querer nivelar todos os políticos, temos também que lembrar as acusações que há a alguns filiados do PT. Em qualquer caso, vemos a dificuldade de reconhecer que erramos ao apoiá-los. O anônimo “eles”, na verdade, permite que nós nos refugiemos no anonimato. Anônimos queremos ser nós, porque irresponsáveis. O mau político, que abusa do poder a ele conferido pelo voto, encontra um cúmplice no eleitor irresponsável. Um esconde o que fez no mandato. Já o outro esconde que fez o mandato daquele.


A sociedade assim gosta de fazer-se de pura, em face de um poder estatal que seria, repito, marciano. Ele está aí, sabe-se lá por quê. É como se a oposição entre sociedade e Estado, clássica na política, tivesse terminado assim: a sociedade nada tem a ver com o Estado. Ele não foi criado por ela, não beneficia nenhum setor dela. Ele caiu do céu (ou do inferno). Ora, isso é um absurdo. É claro que há classes ou grupos, na sociedade, que têm bala na agulha e por isso podem fazer-se ouvir e atender pelo Estado. Mais que isso, há setores que mandam no Estado. Podemos discutir quais são. Para a esquerda, trata-se do grande capital. Para a direita, quem manda no Estado podem ser funcionários públicos e seus sindicatos. Não tomo posição aqui. Basta-me que comecemos a considerar que o Estado é feito por nós.


Sei que ótimas intenções levam a separar o Estado da sociedade. Um dístico nos ônibus paulistanos, na época de Mário Covas prefeito, dizia: “transporte, direito do cidadão, dever do Estado”. Concordo. Mas receio que essa frase leve a pensar que não é o cidadão quem deve mandar no Estado. Não basta o cidadão receber, do Estado, o transporte. O cidadão é quem paga o Estado, quem o constrói, por isso deve decidir o que ele é e faz.


Enquanto não conseguirmos completar este ideal de uma sociedade que se reconhece no seu Estado, poderemos pelo menos começar mexendo nas pessoas do discurso. A boa nova é que estamos usando cada vez menos esse “eles” que não ousa dizer seu nome. Sugiro aboli-lo de vez. Sugiro que paremos todos de dizer “proibiram”, “fecharam”, “mandaram”. Sugiro que comecemos a dar sujeito às ações, a todas as ações: o prefeito, o governador, seja lá quem for. É um pequeno passo para cada um de nós e pode ser um bom avanço para o país.



O sujeito oculto oculta o governo e o eleitor - Na verdade, pior ainda: nem fazemos questão de identificar quem manda. Preferimos fingir que é alguém vago, sem identidade. Em tempos passados, usaríamos o agente da passiva, o final “-se”: proibiu-se, mandou-se. Ele deixa indeterminado o sujeito. Mas hoje, no Brasil, o “-se” caiu em desuso. No seu lugar, usamos a terceira pessoa do plural – a mais anônima das pessoas do discurso. Eu, tu, você, ele, nós, vós, vocês: todos estes remetem a um nome. São pronomes, estão no lugar do nome. Quando os empregamos, sabemos quem sou eu, quem é você, quem é ele. Mas um “eles” apenas subentendido fica como se não houvesse nada, nem nome próprio, nem pronome em seu lugar, só o verbo, uma ação sem sujeito.

Fonte: Por Renato Janine Ribeiro, no Valor Econômico 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Bancários entram em greve por tempo indeterminado

 A Fenaban ignorou o prazo oferecido pelo Comando Nacional dos Bancários para apresentar uma proposta decente às reivindicações da categoria até esta segunda-feira, dia 17. Diante do descaso dos bancos, os bancários de todo o país entram em greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira, dia 18. Entre as principais reivindicações estão 5% de aumento real, valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.

A paralisação foi aprovada nas assembleias realizadas na última quarta-feira, dia 12, e ratificada pelos bancários nesta segunda-feira, dia 17. Mais de 300 pessoas participaram da assembleia em Pernambuco. “Os bancários estão revoltados com o descaso dos bancos nas negociações. Por isso, a greve deve ser muito forte este ano”, comenta a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello.

Para Jaqueline, a greve dos bancários é de inteira responsabilidade dos bancos. “Passamos mais de um mês negociando as nossas reivindicações e infelizmente não conseguimos construir uma proposta de acordo através do diálogo. O Comando Nacional dos Bancários, como sempre, apostou nas negociações, mas os bancos preferiram empurrar seus funcionários 

domingo, 16 de setembro de 2012

DOMINGO, SOLIDÃO E POESIA

"
AUTOR DESCONHECIDO

"Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas"

... As pérolas são feridas curadas, pérolas são produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

 A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar. 

Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada. 

Uma ostra que não foi ferida de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada: - Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo? - Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? - As suas idéias já foram rejeitadas, ou mal interpretadas? - Já sofreu os duros golpes do preconceito? - Já recebeu o troco da indiferença? Se sim, então, produza uma pérola! Cubra as suas mágoas com várias camadas de amor.

 Bem poucas são as pessoas que se interessam por esse movimento. 
A maioria exercita apenas o cultivo de ressentimentos, deixando as feridas abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos, e portanto não permitindo que cicatrizem.

 Assim, na prática, o que vemos são muitas "ostras" vazias, não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor. As pérolas mais belas são geradas nas profundezas do nosso ser. Autor desconhecido


INSPIRAÇÃO POÉTICA DO AMIGO

  1. Bolsos de Areia.

    Ah, que saudades. Saudades daqueles tempos, em que minha inocência de infância me bloqueavam dessa hipocrisia, falta de caráter, dignidade e total falta de compreensão das necessidades alheias.

    Lembro-me bem quando íamos ao campinho de areia. Jogávamos não importava a hora, a temperatura ou estação do ano. Só queríamos uma coisa: correr atrás de uma bola.
    Que saudades das nossas...grandes apostas." 1 real de picolés", rsrsrsr. Dos meus pés queimados na areia quente, onde tinha que ficar sapateando para não tostá-los.



    Após um jogo tramático íamos até a vendinha, e pegarmos nosso imenso prêmio: 1 picolé, os mais sortudos conseguiam 2.


    Ah, que saudades. A melhor parte, a chegada em casa com os bolsos abarrotados de areia.

    Saudades de colocar as mãos nos bolsos e só encontrar areia. Simples e pura areia, que me mostrava como eu era feliz. Pois minha única preocupação era viver a minha infância.


    Hoje, tenho que conviver com a falsidade, alienação, falta de caráter e dignidade de muitas pessoas que não sabem que o bom da vida, é sermos reconhecidos por nossas qualidades. Principalmente por nossa dignidade de reconhecermos o certo e o errado, e sabermos que o universo não se limita a nós, como muitos pensam e agem.

    Cicero Clarindo

sábado, 15 de setembro de 2012

Tupanatinga há caminho do sistema de financiamento da nossa cultura


Em Tupanatinga, o processo de criação do Sistema Municipal de Cultura, começou com a realização da primeira conferencia municipal de cultura, em outubro de 2009, pela Prefeitura Municipal, coordenada pela Professora Eliane Ferro, diretora de cultura, na época, com a presença de mais de 250 convidados: professores, autoridades politicas, movimentos culturais, etc.

Após a realização da conferencia deu-se inicio as etapas seguintes: Criação da Secretaria Municipal de cultura, conselho de politicas publicas de cultura e por ultimo, o fundo e o plano os quais estão em andamento.

Varias ações realizadas pela secretária foram necessárias para construção da institucionalização da cultura em nosso munícipio, fóruns, debates, conferências estaduais e regionais envolvendo as linguagens artísticas do município. Criação de associações e revitalização de alguns segmentos culturais, como samba do coco, banda de pífanos, capoeira, musica, dança etc.

O Governo municipal, depois de criada a secretaria municipal de cultural, deu sinal positivo para as criação do sistema Municipal de Cultural, que integrada ao sistema nacional, tornar-se-á uma valiosa conquista para financiamento cultural e desenvolvimento humano nunca visto na historia. Esta grande conquista deve-se aos brasileiros que nunca se cansaram de acreditar em grandes mudanças nestes país necessária e devida. Jose Edimilson, foi um incansável nesta luta, desde jovem sempre acreditou que somente a partir da justiça e sobretudo, da educação e da cultural é que se construirá uma nação livre, prospera e soberana. Fora disso, é tirania, injustiça e miséria.

Todos os países desenvolvidos possuem seu sistema de cultura. O Brasil é um dos países mais rico em diversidades e há muitas décadas seus valores só capengavam. A ditadura militar em 64, foi um movimento cruel e violento cujo o objetivo era esfacelamento de toda força criativa que mais produziu arte em todo tempo.

Pois bem, a partir de janeiro 2013, todos os municípios que estiveram em dias com a regulamentação exigida pelo Ministério da Cultura, muitos já poderão participar dos programas culturais: mais cultura, cultura criativa, etc.

Criado o Sistema Nacional de Cultura do País


Plenário do Senado aprova Proposta de Emenda à Constituição que cria o SNC


A criação do Sistema Nacional de Cultura (SNC) foi aprovada nesta quarta-feira (12), pelo plenário do Senado Federal em primeiro e segundo turno. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 34/2012, que cria o SNC, obteve votação unânime e quebra regulamentar de interstício. A PEC é de autoria d

o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) e insere o SNC na Constituição de 1988, ao acrescentar o artigo 216-A.

A aprovação da PEC no Senado contou com esforços conjuntos da ex-ministra Ana de Hollanda – que nos últimos meses visitou o Congresso Nacional para pedir a votação da Proposta – e da ministra Marta Suplicy, que enquanto senadora foi a relatora do texto na Casa. A aprovação da PEC aconteceu um dia antes de Marta Suplicy assumir o Ministério da Cultura.

O secretário de Articulação Institucional do Ministerio da Cultura, João Roberto Peixe, explicou que a institucionalização do SNC na Constituição Federal do país representa a estabilidade das políticas culturais como políticas de Estado, incentivando a cooperação dos entes federados na execução das políticas de cultura e assegura a participação democrática na formulação e acompanhamento dessas políticas. “Esta é, sem dúvida, a mais importante vitória da cultura brasileira dos últimos anos”, comemora Peixe.

Na votação de ontem no Senado foi possível que a PEC fosse aprovada nos dois turnos no mesmo dia, por meio da quebra do interstício – mecanismo do Regimento Interno da Casa que permite que, a partir do consenso das lideranças, os prazos previstos para a tramitação de uma PEC possam ser reduzidos, uma vez aprovado requerimento nesse sentido.



SNC

O Sistema Nacional de Cultura tem como objetivo propor uma estrutura que integre, articule e organize a gestão cultural, aproximando as administrações federal, estaduais e municipais e a sociedade civil, no intuito de criar uma política de Estado, ou seja, que não seja afetada nas trocas de governo. A PEC nº 34 também assegura a transparência e o controle social do setor cultural, a partir da implementação de conselhos de cultura, fundos de cultura e outras formas de participação nas políticas públicas de produtores culturais e da comunidade em geral.

Em 29 de agosto, a proposta de criação do SNC foi aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Já na Câmara dos Deputados, a PEC que cria o SNC foi aprovada em maio deste ano, como PEC nº 416/2005.

(Texto: Lara Aliano, Ascom/MinC)



Discurso de posse da ministra da Cultura, Marta Suplicy


Brasília, 13 de setembro de 2012


Muito me honra o convite para ocupar o cargo de ministra da Cultura.

É a possibilidade de participar mais de perto de um governo que tenho orgulho de ter ajudado a eleger e de ter defendido no Senado Federal.

Existe também a realização de trabalhar numa área que aprecio e sei de sua relevância. Mas, mais que tudo, é trabalhar sob o comando de uma mulher forte, arretada e competente. A quem admiro e com quem dialogo muito bem.

O Ministério da Cultura, concebido pelo Presidente Sarney – a quem homenageio pela sua visão de estadista, não só por criar o Ministério mas por ter sido o pensador da primeira lei de incentivo à cultura, a Lei Sarney. E ter nomeado o grande Celso Furtado como Ministro que foi o propulsor desta primeira Lei tão importante para o setor. Quero agradecer-lhe Presidente Sarney por compartilhar sua experiência apoio e amizade nestes quase dois anos de convivência.

A partir do governo Lula, tanta coisa mudou. O Ministério da Cultura mudou paradigmas, se organizou com uma nova estrutura e visão nacional. Passou a ter uma visão da complexidade que é a nossa herança cultural e a importância da participação da sociedade na política cultural brasileira.

Reconheço o valoroso trabalho dos ministros Gilberto Gil, Juca Ferreira e Ana de Hollanda, a quem agradeço pela gentil e pronta cooperação nesta transição.

O Brasil tem a cultura como identidade. E é esta riqueza na música, dança, cinema, teatro, literatura, artes plásticas, gastronomia e nas mais diferentes expressões da nossa arte, fruto desta miscigenação tupiniquim, que vamos “cirandar” e aprofundar para deixar uma marca cultural no governo da Presidenta Dilma. Sabemos o quanto usufruir e criar cultura pode alterar a qualidade da existência de cada pessoa.

Quero agradecer aos meus colegas senadores pela aprovação ontem da PEC do Sistema Nacional de Cultura. Muito ajudará na sinergia da política cultural nas três esferas federativas.

Peço à Câmara o mesmo empenho para a aprovação do Vale Cultura, que acredito fará uma revolução na vida do povo brasileiro, assim como incentivará a produção cultural.

Nós temos História, monumentos e museus a serem preservados. Temos diversidade e frescor de ideias temos o ingrediente principal, o motor da cultura, que é a criatividade de nosso povo. Tudo isso deverá se interligar, conversar, experimentar, questionar, romper o estabelecido para poder nascer o novo. A capacidade de ousar e inovar. O passado nos interessa na medida em que alimenta o futuro. E quanto mais identificada com sua raiz cultural mais universal será a obra.

O Ministério não faz cultura. Ele proporciona espaços, oportunidades e autonomia para que ela se produza. Não podemos aceitar a lógica devastadora do mercado, a pasteurização de atividades e obras pautadas pela globalização. Ao mesmo tempo nossos artistas têm que poder viver de sua arte e o intercâmbio internacional é rico e fundamental para a criação. Devemos incentivar nossa participação internacional. E este será um outro desafio.

A dificuldade de acesso aos bens culturais, a imensidão do país com músicas e enredos tão diversos, o contínuo diálogo com todo o segmentos da cultura e da sociedade assim como com o parlamento estarão sempre presentes nesta gestão.

Neste século de intensa comunicação e acesso à informação, a excelência na utilização dos recursos da internet será prioridade para o Ministério. Hoje podemos consumir muito mais cultura em casa: assistir teatro e filmes, ouvir música e passear por museus e galerias. Isso é ótimo. Pode gerar sinergia entre pessoas e obras que nunca teriam como se encontrarem e ao mesmo tempo não inibe o interesse pela apreciação “ao vivo”.

Ainda conhecemos pouco da influência da comunicação eletrônica na criatividade. Sabemos de sua capacidade de levar conhecimento, de mostrar o anônimo, de descobrir talentos e de conectar saberes. Como cultura é algo em permanente transformação, a internet também presta um serviço quando brinca e questiona o que está cristalizado. A criatividade se alimenta da ruptura com o estabelecido.

Quando prefeita de São Paulo, pude atestar o quanto iniciativas culturais são capazes de alterar a qualidade de vida da população: seja pelo programa que fizemos de fomento de público nos teatros, pela ampla programação cultural e espaços para a juventude, criação de orquestras na periferia e dos 21 teatros de primeiro mundo erguidos nos CEUs.

Lembro-me quando inauguramos o primeiro CEU, com a presença do Presidente Lula e soubemos que 100% das pessoas que o frequentavam nunca tinham entrado num teatro assim como 87% não conheciam um cinema, muito menos uma biblioteca.

Abrir as janelas do conhecimento, criar oportunidades de desenvolvimento e comunicação, de prazer que só vem da comunhão com a arte, foi uma emoção além de qualquer coisa que pensei poder fazer de útil na vida. Por isso, presidenta, tenho que lhe agradecer, de coração, esta oportunidade de poder dar o melhor de mim na construção de um novo tempo para a cultura brasileira. O desafio de unir a todos em torno de uma política cultural para o Brasil a altura de seu governo e de seu apreço às artes.


Marta Suplicy

MARTA SUPLICY ASSUME O MINISTÉRIO DA CULTURA



Presidenta Dilma Roulsset 
A presidente Dilma Rousseff convidou nesta terça-feira a senadora Marta Suplicy (PT-SP) para exercer a função de ministra da Cultura, no lugar da artista e compositora Ana de Hollanda, que estava no cargo desde o início de 2011.
Ex-Minc-Ana  de Holand

 Ana anunciou sua saída, nesta terça-feira, em audiência no Palácio do Planalto. Logo depois da audiência, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou nota destacando que presidenta agradeceu à ministra “o empenho e os relevantes serviços prestados ao país” à frente da pasta. 

 A nota registra ainda que Dilma manifestou a confiança de que Marta Suplicy, “que vinha dando importante colaboração ao governo no Senado”, dará prosseguimento às políticas públicas e aos projetos que estão transformando a área da cultura nos últimos anos. A posse está marcada para as 11h da próxima quinta-feira (11). (ABr)




Marta Suplicy toma posse e promete trabalho

Marta Suplicy e a presidenta Dilma Roussef

Na solenidade a ministra destacou o papel da cultura como identidade do povo brasileiro


Em clima de cordialidade e tranquilidade, Marta Suplicy assumiu hoje o comando da pasta do Ministério da Cultura, durante cerimônia de posse realizada no Palácio do Planalto, diante da presidenta da República, Dilma Rousseff.

Em seu discurso, a nova ministra agradeceu o convite da presidenta e destacou o papel da cultura como identidade do povo brasileiro.

“Existe também a realização de trabalhar numa área que aprecio e sei de sua relevância. Mas, mais que tudo, é trabalhar sob o comando de uma mulher forte, arretada e competente, a quem admiro e com quem dialogo muito bem”, disse Marta Suplicy.

A nova ministra elogiou seus antecessores Gilberto Gil, Juca Ferreira e Ana de Hollanda, a quem dirigiu palavras de carinho pela sua determinação e coragem que demonstrou à frente do Ministério. “Coragem e determinação eu também vou precisar ter”, pontuou.




Avanços

Marta Suplicy falou sobre os avanços da pasta da cultura desde o governo Lula e homenageou o peemedebista e presidente do Senado, José Sarney, pela sua visão inovadora ao criar o Ministério da Cultura e pensar a primeira lei de incentivo à cultura, a chamada Lei Sarney.

A presidenta da República Dilma Rousseff, em seu discurso, afirmou ter certeza de que Marta Suplicy reúne as qualidades necessárias para conduzir o ministério.

“Tenho certeza de que a ex-senadora e ex-prefeita, minha amiga e companheira Marta Suplicy está à altura de levar à frente o Ministério da Cultura, transformando, a cada momento, a cultura numa prioridade central do meu governo”, disse a presidenta.

A ex-ministra Ana de Hollanda fez um balanço de sua gestão, destacando ações como a Economia Criativa, Pontos de Cultura e outras atividades que segundo ela, têm feito a diferença na gestão da cultura no Brasil.

Ana lembrou que o governo Dilma “é um governo de continuidade” em relação à gestão do presidente Lula. Assegurou que Marta Suplicy tem sensibilidade, capacidade e que reúne todas condições para exercer o cargo.

Estudar o Ministério da Cultura

A ministra antecipou que vai se dedicar, inicialmente, sobre a aprovação do Vale Cultura – que irá beneficiar, com R$50,00 por mês trabalhadores com carteira assinada que recebam até cinco salários mínimos, para a compra de livros, ingressos de shows e filmes etc.



“Vou me debruçar sobre o Vale Cultura e vamos ver se a gente consegue aprovação na Câmara, porque, junto com a aprovação, ontem, do Sistema 



NacioTexto: Waldemar Gadelha, Ascom/MinC)
 (Fotos: Lula Lopes)

Marta Suplicy é a nova ministra da Cultura

Cerimônia de posse aconteceu nesta quinta-feira, 13/09, no Salão Oeste do Palácio do Planalto

Em seu discurso de posse como a nova ministra da Cultura, em cerimônia ocorrida no Salão Oeste do Palácio do Planalto, na manhã desta quinta-feira, 13, Marta Suplicy disse que a partir do governo Lula o Ministério da Cultura mudou paradigmas e  se organizou com uma nova estrutura e visão nacional.

“Passou a ter uma visão da complexidade que é a nossa herança cultural e a importância da participação da sociedade na política cultural brasileira”, destacou Marta Suplicy.

A nova ministra enalteceu o valoroso trabalho dos ex-ministros Gilberto Gil, Juca Ferreira e Ana de Hollanda.

A solenidade de posse contou com a presença da presidenta da República Dilma Rousseff, do vice-presidente Michel Temer, da ministra-chefe da Casa Cilvil Gleisi Hoffmann, do presidente do Senado José Sarney e da ex-ministra da Cultura, Ana de Hollanda.

Marta Suplicy lembrou que o Brasil tem a cultura como identidade e que é esta riqueza diversificada, fruto da miscigenação tupiniquim, que irá aprofundar para deixar uma marca cultural no governo da presidenta Dilma. “Sabemos o quanto usufruir e criar cultura pode alterar a qualidade da existência de cada pessoa”.

Também pediu aos parlamentares da Câmara, presentes na cerimônia, o mesmo empenho dos  senadores que aprovaram a PEC do Sistema Nacional de Cultura, a aprovação do Vale Cultura, que segundo a ministra “fará uma revolução na vida do povo brasileiro, assim como incentivará a produção cultural. Muito ajudará na sinergia da política cultural nas três esferas federativas”.nal de Cultura, estaremos dando um passo gigante”.

Texto: Waldemar Gadelha, Ascom/MinC)

domingo, 9 de setembro de 2012

MOMENTO DE OPINÃO


DEBATE ABERTO

FHC, Serra e a campanha municipal

A entrada do ex-presidente na campanha para a prefeitura de São Paulo, mesmo que seja com um simples depoimento no programa eleitoral, pode significar o beijo da morte na candidatura tucana, conforme o conhecido código de Palermo. Não acrescenta ao candidato os votos das elites de São Paulo, mas reduz os que possa angariar na periferia.

Todos os que conhecem de perto a política paulista sabem que Fernando Henrique Cardoso e José Serra são cordiais adversários. A entrada do ex-presidente na campanha para a prefeitura de São Paulo, mesmo que seja com um simples depoimento no programa eleitoral, pode significar o beijo da morte na candidatura tucana, conforme o conhecido código de Palermo.

Serra e Fernando Henrique caminharam juntos, quando se encontravam no lado esquerdo da estrada. Suas idéias, ainda que não fossem exatamente as mesmas, eram muito próximas, quando buscavam o poder possível. Tinham, naquele tempo, a consciência de que dificilmente seriam protagonistas do processo político no futuro estado democrático.

Esperavam, quando muito, obter algum mandato parlamentar, em nome da relativa perseguição sofrida durante o regime ditatorial. É certo que, uma vez portadores desse mandato, naturalmente encontrariam aberta a via para trechos mais amplos em sua biografia.

O fato é que ambos foram favorecidos pelas circunstâncias. Com prestígio nas elites intelectuais e sociais de São Paulo, Fernando Henrique foi candidato em uma sublegenda para o Senado em 1978 – e perdeu para o cabeça da chapa, Franco Montoro. Quando Montoro se elegeu governador em l982, ele, como suplente, chegou ao Senado, conforme as regras eleitorais de então.

José Serra, filho de imigrante italiano que trabalhava como feirante, tinha todas as condições para tornar-se um grande líder de esquerda no Brasil: origem de classe, capacidade de mobilização da juventude e conhecimento dos fundamentos da economia. Em certo trecho de sua vida, no entanto, Serra passou a ser apoiado pelos banqueiros e grandes empresários de São Paulo – a mesma clientela de Fernando Henrique.

Nisso, talvez, resida a discreta rivalidade entre ambos: jogam no mesmo time e na mesma posição. Servidores da hegemonia paulista na vida nacional, os dois sempre contribuíram para o enfraquecimento do sistema federativo. José Serra se orgulha de haver impedido, na Assembléia Constituinte de 1988, a descentralização do sistema tributário nacional, que daria mais recursos aos estados. Fernando Henrique acabou, de fato, com a autonomia dos Estados em seu mandato. Serviram, assim, aos interesses de São Paulo, ao dificultar o desenvolvimento das demais regiões brasileiras. Minas foi mais prejudicada, por ser o segundo estado da federação, mas se reconheça que, ao servir aos interesses econômicos de São Paulo, os dois serviram aos seus patrocinadores.

Fernando Henrique não renuncia a ser reverenciado não só pelo auto proclamado excelso e universal saber, mas também por sua presumida liderança política sobre os neoliberais. Não lhe convém a ascensão de Serra, onze anos mais moço. Há pouco, FHC jogava nas costas do outro a privatização das empresas estatais. Agora, apóia a sua postulação à Prefeitura. Não acrescenta ao candidato os votos das elites de São Paulo, mas reduz os que possa angariar na periferia.


Mauro Santayana é colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.

sábado, 8 de setembro de 2012

NOSSOS VALORES CULTURAIS JÁ TÊM O CARISMA DO PÚBLICO



É comum ouvirmos o velho ditado de que “Santo de casa não obra milagre”, mas aqui em Tupanatinga acreditamos que esse ditado já é mesmo antigo.

Quem vem acompanhando nosso movimento em prol da Cultura, especificamente na luta por espaço, principalmente nos eventos tradicionais do Munícipio, onde a grande atração é sempre os grupos de fora ou artistas da própria região ou até Nacional, saberá por certo do que estou falando. Nada contra ou preconceito a qualquer linguagem cultural ou a origem, etc. O que objetivamos por tanto, é a inclusão cultural de outros valores e espaço dignos para as expressões culturais da nossa Terra.  
  
 Hoje estamos vendo a população aceitando um pouco da diversidade cultural nos eventos da Cidade. Ainda é muito cedo para tal conclusão, mas acreditamos que a população também precisa ter a oportunidade de escolha para que possa ampliar seu reportório cultural.

A imposição de uma ou outra cultura não qualifica nem enriquece nenhum tipo de evento apenas aumenta o empobrecimento cultural do individuo, contribuindo, portanto para aprofundamento da ignorância das pessoas.

Quem assistiu as apresentações de Jailson Oliveira, José Luiz, a banda do Swing, a dupla Maycon e Luan, o Samba de Coco e a Banda de Pífano, sabe que nossos valores estão cada vez mais conquistando o gosto do publico.

Jailson foi um dos artistas que mais personificou o evento apresentando ao publico toda a cultura musical do nosso Rei do Baião. 

Zé Luiz com a sua apresentação sofisticada na linguagem poética levou o publico ao delírio. 

A Banda Swing e a dupla Maycon e Luan animaram bem galera e a cultura popular com o Samba de Coco e a Banda de Pífano conquistou e fidelizou um publico diverso que também canta e dança a cultura raiz.

por Edimilson