terça-feira, 30 de julho de 2013

PROGRAMAÇÃO DO POLO ARTE E CULTURA DO FESTIVAL MULTICULTURAL TUPANATINGA



A LOJA MAÇÔNICA DE TUPANATINGA REALIZA CERIMONIA DE INICIAÇÃO.

     ENCONTRO REUNIU MAÇONS DA REGIÃO 

Na manhã de domingo passado, 28 de julho,   aconteceu na dependência da Loja Maçônica Acácia do Agreste de Tupanatinga, localizada na rua Santo Dumont, uma grandiosa cerimonia de iniciação de 03 novos membros na  ordem  Maçônica desta Cidade.

Nesta ocasião estiveram presentes os membros das lojas Barão do Rio Branco da Cidade de Arcoverde, Acácia do Moxotó de Ibimirim, Loja  Estrela do oriente da Cidade de Aguas Belas e loja Maçônica da Cidade de Buíque.
A Loja maçônica de Tupanatinga, passa por um momento especial de crescimento graças aos  trabalhos  dos últimos Veneráveis  e sobre tudo do compromisso dos demais membros em ampliar  o quadro primando pela qualidade dos novos irmãos, porém  é unânime aceitação do atual Venerável pelo quadro geral da Loja. Jailson Oliveira, é então o Venerável reeleito para um segundo mandato de mais dois anos.

Nos últimos anos o Prédio da Loja recebeu uma nova reforma;  O espaço de eventos sociais  está sendo concluído e em breve estará sendo implantado o grupo das samaritanas que é formado pelas  esposas dos maçons, com objetivo de ampliar e fortalecer os trabalhos de cunho social e fraterno em prol da  comunidade carente da Cidade.

Terminada então a cerimonia de iniciação, a confraternização foi realizada no espaço da Pizzaria da Cidade, onde toda família maçônica e convidados desfrutaram de um delicioso almoço ao som da voz e  teclado do músico Marquinhos da Vila.  O resto da tarde foi só  alegria e descontração com  a família maçônica  reunida.  





Os iniciados: Manoel Modesto,Aldo Santana e Sebastião Beserra


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Cidinha Macário volta do Intercâmbio Internacional moldada de grandes saberes



Com o namorado e a família a sua espera, no hall do Aeroporto Internacional dos Guararapes em Recife,  a jovem aluna da ERJEM, Cidinha Macário, retorna ao seu País de origem  com muita saudade porem trazendo na bagagem muita vontade de fazer acontecer.
Para a jovem, a experiência do intercambio foi uma oportunidade sem explicação e não somente pelo aprendizado da língua estrangeira mas o aprendizado mesmo, o crescimento com pessoa, a valorização para com os outros, socialmente de verdade. “Sentir-se humanizada com certeza foi o que mais me importou",  comentou nossa embaixadora a qual nos representou muito bem.

Então vamos aproveitar o máximo da jovem para repassar toda essa experiência para os demais jovens para então todos usufruir deste intercâmbio que com certeza poderá contribuir para o crescimento da nossa linda Juventude e de todo o ser humano que principalmente aqui no Brasil, onde o conceito de humanidade ainda é precário.
Cidinha estava em Nova Zelândia, desde Janeiro deste ano.


BIBLIOTECA MUNICIPAL TEM NOITE DE AUTOGRAFO E LANÇAMENTO DO LIVRO DO PE. BENEVALDO.


Nesta noite de quinta feira (25), na biblioteca Municipal de Tupanatinga, a comunidade aguarda com muito orgulho mais um filho da terra que além de ser um sacerdote muito espirituoso, também estreia com muito zelo na arte literária. 

O Livro  DISCERNIMENTO VOCACIONAL – Formados para Formar, do Pe. Luiz Benevaldo dos Santos, Promotor Vocacional Diocesano, é lançado 
pela “Palavra e Prece Editora”,  aborda questões de cunho vocacional,  e é direcionado a formadores e seminaristas.

Momento muito especial e com certeza muito valoroso que enriquecerá toda comunidade, vamos então aguardar mais noticias deste acontecimento único em nossa Cidade.



ADEUS DOMINGUINHO

Morre aos 72 anos,  o sanfoneiro mais importante do país e herdeiro artístico de Luiz Gonzaga (1912-1989), José Domingos de Morais nasceu em Garanhuns, no agreste de Pernambuco. Conheceu Luiz Gonzaga com 8 anos. Aos 13 anos, morando no Rio, ganhou a primeira sanfona do Rei do Baião, que três anos mais tarde o consagrou como herdeiro artístico.


SELO DOMINGUINHOS (Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem/AE)Segundo depoimento de amigos como: Gilberto Gil, Wagner Tiso,   Chico Buarque, O Brasil perdeu um dos grandes elos entre a música do interior, do sertão nordestino, e a música da elite. Porque, de alguma forma, o Dominguinhos mesclava um conhecimento absoluto do repertório de todos os mestres do acordeão, assim como tocava e conhecia peças clássicas, de compositores eruditos, coisa que pouca gente sabe. Embora parecesse um artista regionalista, ele era um compositor altamente sofisticado, que elevou a qualidade da música nordestina.

Wagner Tiso comenta:" Tocamos juntos no começo da carreira, nos anos 1960, na boate Dancing Brasil, e depois fiz arranjos para diversas gravações dele. Ele participou de grandes momentos da minha vida, como quando o Astor Piazzolla veio conhecer o Som Imaginário, o meu grupo, e convidamos o Dominguinhos. Lembro que ele ficou encantado com o talento do Dominguinhos."


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Morre Candeeiro, o último cangaceiro do bando de Lampião

Seu Né, como era conhecido depois do cangaço, vivia no distrito de Guanumbi, em Buíque, e tinha 98 anos

 / Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem
O combate da madrugada do dia 28 de julho de 1938, em Angicos, Sergipe, terminou com a morte de Lampião, Maria Bonita, mais nove cangaceiros e o soldado Adrião Pedro de Souza. Porém, cerca de cinco cangaceiros conseguiram fugir da investida da "volante" que matou o Rei do Cangaço, e entre esses estava Candeeiro. Com a morte de Moreno, em 2010, Manoel Dantas Loyola, 98 anos, era o último cangaceiro do bando de Virgulino. 
 Nesta quarta-feira (24), por complicações respiratórias, faleceu em Guanumbi, distrito de Buíque, o último cangaceiro de Lampião. 

Segundo os moradores do distrito, seu Né, como ficou conhecido após sair do cangaço, tinha uma vida pacata, sempre na porta de casa, sentado na cadeira de balanço. 

Viveu em São Domingos (atual Guanumbi) a vida inteira, sem contar o tempo que esteve no bando. A imprensa local afirma que Candeeiro entrou para o grupo em 1937, um ano antes da morte de Virgulino, por acaso. Trabalhava em uma fazenda em Alagoas quando um grupo de homens ligados ao famoso bandido chegou ao local.Pouco tempo depois, a propriedade ficou cercada por uma volante e ele preferiu seguir com os bandidos para não ser morto. Segundo Odilon Pimentel, 31 anos, que é morador de Guanumbi, Candeeiro era muito conhecido, trabalhava numa "bodega", mas com a idade que tinha, vivia tranquilo, na porta de casa. "Em 2002, um meio de comunicação o levou de helicóptero para encontrar um policial que fazia parte da volante que matou Lampião. Eles apertaram as mãos, esqueceram tudo que passou", comenta Pimentel. O cangaceiro contava pela cidade que era caçador do bando e só não foi morto porque saiu para buscar água.

O

 Do JC Online

terça-feira, 23 de julho de 2013

“Novas vozes no Brasil”

A juventude, conectada nas redes sociais e com os dedos ágeis em seus celulares, tem saído às ruas para protestar em diversas regiões do mundo.
Parecia mais fácil explicar as razões de tais protestos quando eles aconteciam em países sem democracia, como o Egito e a Tunísia em 2011, ou onde a crise econômica levou o desemprego juvenil a níveis assustadores, como na Espanha e na Grécia, por exemplo. Mas a chegada dessa onda a países com governos democráticos e populares, como o Brasil, quando temos as menores taxas de desemprego da nossa história e uma inédita expansão dos direitos econômicos e sociais, exige de todos nós, líderes políticos, uma reflexão mais profunda.

Muitos acham que esses movimentos significam a negação da política. Eu acho que é justamente o contrario: eles indicam a necessidade de se ampliar ainda mais a democracia e a participação cidadã. De renovar a política, aproximando-a das pessoas e de suas aspirações cotidianas.

Eu só posso falar com mais propriedade sobre o Brasil. Há uma ávida nova geração em meu país, e eu creio que os movimentos recentes são, em larga medida, resultado das conquistas sociais, econômicas e políticas obtidas nos últimos anos. O Brasil conseguiu na última década mais que dobrar o número de estudantes universitários, muitos deles vindos de famílias pobres. Reduzimos fortemente a pobreza e a desigualdade. São grandes feitos, mas é também absolutamente natural que os jovens, especialmente aqueles que estão obtendo o que seus pais nunca tiveram, desejem mais.

Estes jovens tinham 8, 10,12 anos quando o partido que eu ajudei a criar, o PT, junto com seus aliados, chegou ao poder. Não viveram a repressão da ditadura nos anos 60 e 70. Não viveram a inflação dos anos 80, quando a primeira coisa que fazíamos ao receber um salário era correr para um supermercado e comprar tudo o que fosse possível antes que os preços subissem no dia seguinte. Também tem poucas lembranças dos anos 90, quando a estagnação e o desemprego deprimiam o nosso país. Eles querem mais. E é compreensível que seja assim. Tiveram acesso ao ensino superior, e agora querem empregos qualificados, onde possam aplicar o que aprenderam nas universidades. Passaram a contar com serviços públicos de que antes não dispunham, e agora querem melhorar a sua qualidade. Milhões de brasileiros, inclusive das classes populares, puderam comprar o seu primeiro carro e hoje também viajam de avião. A contrapartida, no entanto, deve ser um transporte público eficiente e digno, que facilite a mobilidade urbana, tornando menos penosa e estressante a vida nas grandes cidades.

Os anseios dos jovens, por outro lado, não são apenas materiais. Também querem maior acesso ao lazer e à cultura. E, sobretudo, reclamam instituições politicas mais transparentes e limpas, sem as distorções do anacrônico sistema partidário e eleitoral brasileiro, que até hoje não se conseguiu reformar. É impossível negar a legitimidade de tais demandas, mesmo que não seja viável atendê-las todas de imediato. É preciso encontrar fontes de financiamento, estabelecer metas e planejar como elas serão gradativamente alcançadas.
A democracia não é um pacto de silêncio. É a sociedade em movimento, discutindo e definindo suas prioridades e desafios, almejando sempre novas conquistas. E a minha fé é que somente na democracia, com muito dialogo e construção coletiva, esses objetivos podem ser alcançados. Só na democracia um índio poderia ser eleito Presidente da Bolívia, e um negro Presidente dos Estados Unidos. Só na democracia um operário e uma mulher poderiam tornar-se Presidentes do Brasil.

A história mostra que, sempre que se negou a política e os partidos, e se buscou uma solução de força, os resultados foram desastrosos: guerras, ditaduras e perseguições de minorias. Todos sabemos que, sem partidos, não pode haver verdadeira democracia. Mas cada vez fica mais evidente que as nossas populações não querem apenas votar de quatro em quatro anos, delegando o seu destino aos governantes. Querem interagir no dia a dia com os governos, tanto locais quanto nacionais, participando da definição das políticas públicas, opinando sobre as principais decisões que lhes dizem respeito.

Em suma: não querem apenas votar, querem ser ouvidas. E isso constitui um tremendo desafio para os partidos e os lideres políticos. Supõe ampliar as formas de escuta e de consulta, e os partidos precisam dialogar permanentemente com a sociedade, nas redes e nas ruas, nos locais de trabalho e de estudo, reforçando a sua interlocução com as organizações dos trabalhadores, as entidades civis, os intelectuais e os dirigentes comunitários, mas também com os setores ditos desorganizados, que nem por isso tem carências e desejos menos respeitáveis.

E não só em períodos eleitorais. Já se disse, e com razão, que a sociedade entrou na era digital e a política permaneceu analógica. Se as instituições democráticas souberem utilizar criativamente as novas tecnologias de comunicação, como instrumentos de dialogo e participação, e não de mera propaganda, poderão oxigenar – e muito – o seu funcionamento, sintonizando-se de modo mais efetivo com a juventude e todos os setores sociais.
No caso do PT, que tanto contribuiu para modernizar e democratizar a política brasileira e que há dez anos governa o meu país, estou convencido de que ele também precisa renovar-se.

artigo original em português do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva


 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

TUPANATINGA: REDE MUNICIPAL DE ENSINO TERÁ DISCIPLINA SOBRE A HISTORIA DO MUNICÍPIO

II CONFERENCIA MUNICIPAL DE CULTURA APROVA INCLUSÃO DA HISTORIA LOCAL  NOS CURRÍCULOS DAS ESCOLAS DA   REDE MUNICIPAL DE ENSINO.



Conhecer a historia do seu Município é conhecer a sua própria identidade. Não se importá-la por ela portanto é uma certificação de ausência de educação e e de principio cívico. Um povo sem identidade , não tem memória, não tem história consequentemente não  é nação, não tem pátria , é nômade.

A nossa Cidade, por exemplo, precisa que seja feita  urgentemente uma pesquisa/estudo antropológico para atualização histórica, politica e cultural.


Durante a II Conferencia  foi feito algum questionamento sobre a falta de conhecimento/interesse  por grande parte da população pela a historia do Município. Poucos se sabe ou se conhece a historia da emancipação politica do Município, o Hino, a formação do Nome. Umas das propostas levantada então pelos conferencistas,  foi a inclusão no currículo das escolas da rede municipal conteúdos/disciplina sobre a historia do Município. Ideia louvável  que deve-se ser aplicada imediatamente. 

E segue abaixo, comentário de Rosilda Cavalcante, uma historiadora, natural de Garanhuns, mas residente em Brasilia(DF), sobre a origem do Município de Tupanatinga:


O Atual território de Tupanatinga estava inserido na Sesmaria dos Aranhas doada ao mestre de Campo Nicolau Aranha Pacheco, que participou da batalha de expulsão dos Holandeses do Brasil. Compreendia 20 léguas de terra na região da atual Garanhuns e 10 léguas na região do Panema (Buíque). 

Na região do Panema formaram-se várias fazendas, uma delas, denominada de Fazenda Grande que pertencia a Antônio Fernandes Aranha e que foi herdada por sua filha Beatriz Fernandes. Tempos depois a propriedade foi adquirida pelo Capitão Rafael de Araújo que faleceu sem deixar herdeiros legítimos. A fazenda foi sequestrada e, em 26.03.1829, arrematada em praça pública sob a presidência do provedor Geral da Comarca do Sertão Dr. Antônio de Araújo Ferreira e Jacobina, pela importância de 510 mil réis. Quem arrematou foi o Capitão Antônio Cavalcanti de Albuquerque Melo, afiançado por Lourenço Bezerra Cavalcanti de Albuquerque. Na Fazenda Grande formaram-se vários sítios, dentre eles o Sítio Santa Clara. Na sede deste sítio foi, anos depois, erigida uma capela sob a invocação de Santa Clara, tornando-se a Povoação denominada Tupanatinga.

penso que quanto a este senhor Felipe Neri deve haver algum engano. O que pode ter acontecido , é que a propriedade tenha pertencido aos Padres da Congregação de São Felipe Neri, uma vez que estes padres se ocupavam de catequizar os índios na região de Pernambuco. Talvez a homenagem a Santa Clara possa ser também uma homenagem a Clara Aranha Pacheco a quem coube parte das terras da Sesmaria dos Aranhas. Mas, ainda é preciso investigar melhor esta história.


terça-feira, 16 de julho de 2013

Missa do Vaqueira em Tupanatinga mobiliza multidões do campo e cidade.





Padre Cícero, mil e uma faces de um mito da fé nacional

vista da estátua do Padre Cícero visitada por milhares de pessoas em romaria à cidade de Juazeiro, no Ceará. Foto: Vidal Cavalcante/AE

SÃO PAULO - Dois milhões de romeiros chegam todo ano a Juazeiro, no Ceará, para prestar tributo a um homem que já foi descrito de mil maneiras: santo, reencarnação de Jesus Cristo, porta-voz das oligarquias, aliado de cangaceiros, ideólogo de políticas sociais, espertalhão que enriqueceu de modo ilícito, semeador de fanatismos, raposa que tirou proveito da ingenuidade popular, curandeiro das ervas.
Cícero Romão Batista (1844-1934), o Padre Cícero (ou Padim Ciço, para os populares), complexa personalidade que resume em sua história os fenômenos da fé exacerbada nos sertões brasileiros, é objeto de uma vigorosa obra literária: a biografia Padre Cícero - Poder, Fé e Guerra no Sertão (Cia. das Letras, 540 págs, R$ 49), do escritor Lira Neto. O livro, envolvente e detalhista, já entrou nas listas dos mais vendidos deste final de ano e seu ritmo chamou a atenção do cinema. A produtora brasileira RT/features comprou os direitos para a tela grande, e o diretor será Sérgio Machado (de Cidade Baixa). A obra chega em momento chave do processo de reabilitação histórico-eclesial do padre pelo Vaticano, conforme afirmou ao Estado o bispo italiano Fernando Panico, da Diocese do Crato.
"Quando estive com o papa Bento 16, agora em setembro de 2009, para a visita ad limina, ele próprio - que foi quem pediu a revisão dos fatos de Juazeiro quando ainda era o Cardeal Ratzinger, prefeito da Congregação da Doutrina da Fé - prometeu solicitar que apressassem a conclusão desse caso", disse d. Fernando Panico.
Cícero foi alvo de um tumultuado processo eclesiástico, que resultou em sua suspensão das ordens sacerdotais e, mais tarde, de um decreto de excomunhão do Santo Ofício, em Roma. À época, ele foi acusado de desobediência e de insubordinação pela alta cúpula do clero. Morreu proscrito pela Igreja, aos 90 anos. Para Lira Neto, autor da biografia, a reabilitação canônica do Padre Cícero precisa ser compreendida dentro do contexto da "guerra santa" entre católicos e neopentecostais. "A Igreja, tardiamente, percebeu que o fenômeno Padre Cícero é forte demais para ser combatido ou esquecido."
O historiador americano Ralph della Cava (autor de Milagre em Joaseiro, primeira obra fundamental sobre o religioso, publicada nos anos 70) diz que, ao contrário de Canudos, que teve a sorte de ter um grande historiador debruçado sobre o tema (José Calasans), sempre houve pouca produção acadêmica e literária sobre o Padre Cícero. Para Lira Neto, essa situação começou a mudar há duas décadas.
"O próprio livro de Ralph abriu caminho para uma vasta produção subsequente, o que demonstra que não há qualquer preconceito intelectual quanto ao personagem. Longe disso. O problema é que essa bibliografia ficou restrita, de modo geral, ao interior dos muros das universidades, sem conseguir provocar um diálogo efetivo com um público mais amplo."

Padre Cícero era um homem forte: foi prefeito, elegeu governadores e teve interlocução com o presidente. Foto: Reprodução
Segundo Lira Neto, seu livro busca renovar esse interesse em um outro front, o do leitor comum, mas se vale para isso de uma investigação minuciosa e do mergulho em valiosas fontes primárias. O livro tem como sustentáculo o acervo de 900 cartas trocadas entre os protagonistas da história, oriundos do Departamento Histórico da Diocese do Crato, e os documentos sob a guarda do Arquivo Secreto do Vaticano. Manuscritos produzidos sob a emoção dos acontecimentos que culminaram na expulsão de Cícero da Igreja Católica, a história tem "todos os ingredientes típicos de um autêntico thriller", segundo o autor: intrigas eclesiásticas, traições, mistérios, assassinatos nunca esclarecidos.
Lira discorda que o culto popular à figura do padre milagreiro se integre à ideia da resignação do sertanejo face ao seu destino. "Eu não afirmaria isso de forma categórica", diz. "Em Cícero, conviviam, de um lado, a fé ritualizada, a rigidez clerical do seminário, e, de outro, o universo mental típico do homem sertanejo, uma visão de mundo sincrética, lastreada no pensamento mágico e no maravilhoso. Uma vez banido, só então fez da política uma nova espécie de sacerdócio."
A partir daí, Cícero torna-se um líder político igualmente polêmico e controverso. Chega a defender militarmente a cidade de Juazeiro, em 1913, e repelir uma força militar de mil homens. "Os que querem ver Cícero como um místico primitivo e caricato cometem uma grave falha histórica. Ele era habilidoso, ladino, sagaz. Por isso sobreviveu a todos os seus inimigos, tanto na política como no clero.
"Jotabê Medeiros, de O Estado de S. Paulo




DESENVOLVIMENTO RURAL SOLIDÁRIO E SUSTENTÁVEL ENTRA NO DEBATE POLITICO EM TUPANATINGA

EDUCAÇÃO, CULTURA,  ÁGUA E  REFORMA AGRÁRIA  NORTEARAM O DEBATE DA PRIMEIRA CONFERENCIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SOLIDÁRIO E SUSTENTÁVEL DE TUPANATINGA

Graças a realizações de conferencias a sociedade civil e o poder público estão  debatendo politicas publicas.

Aqui em Tupanatinga, a Prefeitura já realizou varias conferências: Obras, Cultura, educação, Assistência  Social, e por ultimo foi sobre DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO -  Por um Brasil Rural com Gente do Jeito que a Gente Quer.


O encontro foi realizado no dia 08.07.2013, no Cine Clube Deusa   pela  Prefeitura Municipal de Tupanatinga, em parceria, com a Secretaria Executiva da Agricultura Familiar e o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA .

A Conferencia  que reuniu agricultores familiares, representantes do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, além de membros de instituições governamentais e ONG’s,  teve como objetivo  principal  qualificar o debate em torno das políticas públicas voltadas para o meio rural e definir estratégias para o plano municipal de desenvolvimento rural sustentável.

O Evento proporcionou  um encontro histórico principalmente devido ao momento em que toda região sofre com a estiagem, mas principalmente a área rural, mas evidentemente não só serviu para  falar de seca, pois não tem só seca no sertão,  não é somente a seca  que maltrata o sertanejo, mas principalmente a ausência das politicas publicas e por isso foram necessários  vários eixos a serem debatidos:   Desenvolvimento Socioeconômico e Ambiental do Brasil Rural e o Fortalecimento da Agricultura Familiar e da Agroecologia; Reforma Agrária e Democratização do Acesso à Terra e aos Recursos Naturais; Abordagem Territorial como Estratégia de Desenvolvimento Rural e Promoção da Qualidade de Vida; e Gestão e Participação Social. Além desses, outros três eixos transversais foram discutidos: Autonomia e Emancipação da Juventude Rural; Promoção do Etnodesenvolvimento; e Autonomia das Mulheres.

O debate foi e é amplo e o tempo é pouco. A problemática é grande e a paciência é pouca, daí muitos,  as vezes ,  apegam-se  com o imediatismo que só alivia mas não cura. Ou  a fé é pouca  ou a esperança já não atina. Mas uma coisa é certa: “A solução é o debate, a fé com a atitude obra milagre e com  esperança mas com o pé na estrada agente avança".

A Primeira Conferencia de desenvolvimento Rural em Tupanatinga reuniu  cerca de 250 pessoas entre autoridades politicas e civil, representantes de associações, e com certeza o debate conseguiu construir uma ponte de ligação entre as comunidades e o poder publico que com certeza todo o município sairá ganhando, mas sobretudo que o debate continue, na igrejas, nas associações, nos movimentos. Uma coisa é certe, a falta de conhecimento reclama uma  educação  mais forte e voltada para a realidade do homem do campo.

Alguns eixos que foram aprovados na conferencia:

Ampliar e descentralizar o acesso à água da fonte baixa funda para as famílias rurais oriundas do município de Tupanatinga;
Construção de pequenos, médios e grandes reservatórios de água selecionando agricultores em vulnerabilidade social do município, sempre garantindo a segurança hídrica do mesmo.
Assegurar estudos e implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água no município, que contemple com água encanada as comunidades rurais de Tupanatinga;
Solicitar aos poderes públicos, estadual e federal através do Município/Território a reforma e ampliação dos pequenos e médios reservatórios de água.
Reativar e reformar a Adutora do Jatobá e da Baixa Funda – Criar um plano Municipal/Territorial de perfuração de poços;
 Assegurar na proposta pedagógica das escolas da rede municipal de ensino da zona rural e urbana o tema Agroecologia como tema transversal: nas disciplinas, na semana multicultural, feiras de ciência e qualquer outro projeto;

Definir as terras no município que estão devolutas e destiná-las para fins de reforma agrária;
Identificar, incentivar e apoiar as famílias de agricultores rurais que estejam no campo para o acesso do Crédito Fundiário;
Realizar mapeamento das propriedades rurais ainda não titularizadas em parceria com o CMDRS, STR, Secretaria de Desenvolvimento econômico;
Apoiar a emissão de títulos de posse da propriedade para os agricultores familiares do município, partindo do Incentivo e apoio do governo municipal, estadual e federal;
Apoiar, incentivar e monitorar a produção da agricultura familiar agroecológica no município por meio de cursos para os agricultores, ATER em Agroecologia, intercâmbios em propriedades e escolas de referência;
Melhorar as condições básica nas comunidades e assentamentos rurais do município tais como (estradas, escolas, postos de saúde (Reaproveitamento de prédios públicos nas comunidades  assentamentos rurais para construção de postos de saúde), infraestrutura hídrica, alimentar, nutricional, energética e econômica, entre outros);
Divulgar, incentivar, apoiar e monitorar as políticas voltadas para a agricultura familiar disponibilizadas pelos governo estadual e federal (PAA, PNAE, entre outros);
Montar um Banco Municipal de Sementes Crioulas – BMSC de responsabilidade do Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável - CMDRS valorizando o cultural dos seus antepassados;
Realizar campanhas informativas a respeito da recuperação e conservação do solo, incentivando, capacitando e apoiando os agricultores na substituição do agrotóxico pelos defensivos naturais, curva de nível e dentre outros.



sábado, 13 de julho de 2013

DISCURSOS DA CONFERENCIA MUNICIPAL DE CULTURA

 UMA POLITICA DE CULTURA PARA O MUNICIPIO



CRIAÇÃO DO DO SISTEMA MUNICIPAL DE CULTURA 


Boa Noite a todos,  e antes  de tudo quero  agradecer a presença de todos  vocês e espero que este encontro seja muito proveitoso pois é com muita alegria e expectativa que me vejo neste momento.  Lembro-me que há quase quatro anos realizamos a primeira conferência municipal de cultura, sendo ela a primeira ação a qual  deu iniciou ao processo de criação do Sistema Municipal  de Cultura e também tornou-se um marco importante na idealização e na formão do pensamento cultural em nosso Município.
A  conferência também foi inicio de um grande desafio para todos nós  e continuará sendo por muito tempo. Graça ao apoio do Prefeito Manoel Tomé, toda equipe de governo e o apoiou da comunidade é que estamos aqui realizando a segunda conferência num sinal que tudo está se concretizando e que possamos então passar adiante. Nessa primeira etapa, com apoio do Governo Municipal  e Câmara de Vereadores criamos a Secretaria Municipal de  Cultura que o órgão gestor,  e também o conselho municipal de politicas publicas de cultura. Estas ações representam inicio da institucionalidade do sistema de Cultura o qual é necessário para garantir os recursos e programas para a realização e formação cultural do município.
Com  a visão social e cultural  do Prefeito Manoel Tomé, foi possível a parceira com Ministério da Cultura a qual conseguimos implantação do Cine Clube Deusa Branca o qual está sendo bem utilizado pelos nosso educadores no processo de formação cultural das criança e jovens das escolas municipais e estadual.
A ampliação do nosso principal evento, a tradicional festa de agosto hoje  é  uma das maiores festa  da região, e com a criação do pólo cultural tornou-se um evento multicultural abrindo espaço para os valores culturais locais e para cultura popular como samba de coco, banda de pífano, capoeira, reisado, maracatu etc.
As realizações culturais das nossa escolas também contribuem significada mente para o fortalecimento do sistema cultural do município.
Durante este período, em toda nossa comunidade foi realizado quase que um trabalho antropólogo, catalogando saberes e fazeres culturais em quase todo território. Na área urbana, registramos alguns valores culturais imateriais como os grupos de samba de coco raízes de Tupanatinga, São Gonçalo no sitio canela, A banda de Pífano do sítio Serra dos Dé e a  tradicional  bande de pífano Santa Clara,  O Grupo de Capoeira Nego fujão do Jovem Valdir Félix(Chicaca), os pintores Junior de Zé de Lia, Bichão e Francisco. Neste universo também encontramos  o artesanato de Solange, Socorro, Madalena e Adelma Magalhães, como também ações mais focada como as da Associação dos Agricultores do Sitio Laranjo e por ultimo as do Sitio Gritos e São Félix.
Na musica conhecemos os trabalhos dos irmãos Cláudio e Junior Melo, que junto com Jailson Oliveira, são os tripés da musica dos últimos tempos; Os garotos da banda de Swing, Otacílio Neto, os sanfoneiros Pedro de Zeca e Elias Maluco e tantos outros. Mas há vários músicos ainda a serem incluídos.
Há ainda os poetas, os repentistas, cantadores e aboiadores, jornalistas, fotógrafos, etc.
            São longos e tensos os dias que duram para construção de um mundo melhor. É preciso ter fé e convicção. E preciso acreditar e buscar inspiração, mas acredito que valerá apena, principalmente por que cultura e educação é quem poderá melhorará  as pessoas e consequente o mundo.
            O Poeta cubano Ricardo retamar , disse:” “O ser humano possui duas fomes: uma de pão, que é saciável; e outra de beleza, que é insaciável”.   Sob o pão, o Governo,  socialmente interveio com programas da Bolsa Família,  Luz para Todos,  Minha Casa Minha Vida e outros  programas; 

Sob beleza se entende educação, cultura, reconhecimento da dignidade humana e dos direitos pessoais e sociais como  saúde com qualidade mínima e transporte menos desumano. 
       
            Levantar a bandeira da cultura nos nossos dias significa criar um sistema que cuide dos nossos pensares, dos nossos fazeres e como fazer, dos nossos sentimentos, dos nossos saberes.
            Cultura estimula o senso criativo das pessoas e não estamos somente na era da tecnologia, mas sobre tudo na era do conhecimento e o ser criativo é sem duvida  o homem do presente.
            A arte é sem dívida responsável  por desenvolver no ser humano o sistema de criação, de embelezamento, encantamento e portanto  grande estimulador da auto estima.
            Obrigado a todos.

Eliane Ferro de Oliveira
Secretario Munic. de Cultura.



















quarta-feira, 10 de julho de 2013

ELBA RAMALHO SERÁ A GRANDE ATRAÇÃO NO FESTIVAL MULTICULTURAL 2013 DE TUPANATINGA




Confirmado portanto a grande novidade da festa que com certeza dará um grande brilho neste evento, também já era tempo de mudar um pouco do repertório. A Festa multicultural de Tupanatinga terá a partir de então uma nova sonoridade, uma nova dimensão. Uma festa de todos os gostos, de todos os gêneros para ninguém ficar de fora. Uma artista de fato. Nata. Cultura viva!!!  Desde que evento tornou-se uma um evento regional, devido a sua importância, faltava tão somente uma atração nacional que a consolidasse.  


Com certeza será uma grande noite e com certeza vamos ter mais boas atrações, mas esta já é muito suficiente.




Nascida no interior da Paraíba, no município de Conceição, mais conhecido como Conceição do Piancó, no alto sertão sob o signo de Leão, Elba teve a sorte de ter um pai músico, que a despertou cedo para a arte. Crescendo no Nordeste, teve como escola os mais diversos ritmos da região: baião, maracatu, xote, frevo, pastoril, caboclinhos e forró. Géneros musicais que preservam a pureza da cultura popular.  
             
Ainda que cantasse desde criança, Elba iniciou sua carreira profissional tocando bateria no conjunto “As Brasas”, formado somente por mulheres em 1968, ano em que também cursava as faculdades de Economia e Sociologia. Foram cinco anos de estudos, mas o diploma não veio. O conjunto musical se transformou em grupo teatral. Mesmo assim, Elba continuou a cantar em diversos festivais pelo Nordeste.

Em 1974, trocou a Paraíba pelo sul do país, quando chegou ao Rio de Janeiro com o Quinteto Violado. Elba se estabeleceu na capital carioca como actriz de teatro, mas sempre actuando em musicais onde pudesse explorar sua arte. Em 78, participou da montagem da peça “A Ópera do Malandro”, de Chico Buarque. Sua interpretação lhe valeu prémios e seu primeiro contrato como cantora, com a gravadora CBS.

 Rapidamente Elba despontou no meio musical, passando a fazer parte dos grandes nomes da Música Popular Brasileira. Os discos se seguiam a cada ano, juntamente com shows que cada vez mais marcavam a sua presença única no palco. “É no palco cantando que eu me sinto mais viva”, afirma Elba.
 Electrizante. Esta é a palavra que sintetiza Elba Ramalho no palco. Ave selvagem, garganta de aço, Elba se transfigura no palco, como um caleidoscópio de voz, vibração e gestos incendiários.


TUPANATINGA REALIZA II CONFERENCIA MUNICIPAL DE CULTURA

II  CONFERENCIA PROMOVE DEBATE E APONTA CAMINHOS PARA AÇÕES DE CULTURA




O município de Tupanatinga ,localizado a 312 km de Recife, na região do Agreste meridional, realizou, nos dias 03 e 04 de julho, sua II Conferência Municipal de Cultura, com o objetivo de estimular a implantação/consolidação do Sistema Municipal de Cultura.

 O Evento foi realizado pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Cultura e contou com o apoio do Conselho Municipal de Politicas publicas. 

 A II Conferencia que aconteceu no CINE CLUBE DEUSA BRANCA, contou com a participação de um publico de 250 pessoas, entre autoridades, artistas e segmentos variados da comunidade e abordou o tema “Uma política de Cultura para o Município: desafios do Sistema Nacional  de Cultura”. 


 Iniciado o cerimonial de abertura pelo músico  Jailson de Oliveira, com    a presença da Secretaria Municipal Eliane Ferro, inicou-se  então a formação da mesa  pelos as autoridades presentes: Prefeito Manoel Tomé, o vice-prefeito Genecy Minervino,  Os Secretários Jose Antônio, Edvandro Alves, Maria Gorette, Wanderson Almeida, Natanael Carlos, Miguel Fernandes; Diretores: Cleide Silva, Luiz Antônio Filho e Antonio Carlos. Os vereadores Zé Lino , Neto de Duca, Dílson de Zequinha, Gilsa Teixeira e Quincas de Elias, Professores e diretores das escolas municipais além de outros políticos, coordenadores e representantes de associações de cultura, artistas locais e diversos colaboradores. Também marcaram presença na conferência, o desembargador da Prefeitura, Luis Wellysson, Professor da UFPE Dilson Cavalcanti, diretora de cultura  da cidade de Venturosa Iraneide Alexandre, secretario de cultura de Águas Belas Tié Brás  e o Sr. Blêsma Modesto, secretário de Cultura de Buíque. 

A Coordenadora do SESC LER Buíque, Joseane Cavalcante, também veio dá sua contribuição como grande parceira nas ações culturais do municipio. 

A representante do Ministério da Cultura e da UNESCO, Vânia Brayner, também marcou  presença, tanto abrilhantou como  enriqueceu  os trabalhos.

Os discursos nortearam o encontro com idéias, elogios e  reconhecimento  e a descontração ficou por conta dos artistas da casa: o samba de coco raízes, a  bandas de pífanos Santa Clara e Serra dos Dé, e  a ginga do grupo de Capoeira Nego Fujão do meste Chicaca.




Grupo Samba de Coco Raízes de Tupanatinga

` Assinatura do livro de presença pelos participantes.




Grupo de Capoeira Negro Fujão

Espaço Cine Clube Deusa Branca a serviço da Conferencia

Comunidade presente na II Conferencia Munic. de Cultura

O Locutor Índio e Jailson Oliveira organizando o  cerimonial  do Evento


Jailson Oliveira 

Prefeito Manoel Tomé presente na Conferência de Cultura  confirmando   seu  apoio  incondicional a Cultura  do Município.

Vice-Prefeito Genecy  Minervino, também marcando presença no evento.

Secretária Municipal de Cultura Eliane Ferro,   a caminho  da consolidação da cultura em nossa Terra, grande Guerreira.

Presidente da Câmara de Vereadores, Sr.  Zé Lino Soares representando o legislativo e acreditando na causa justa que é a luta pela implantação do sistema cultural no Município.

Vereador   Joaquim Neto, conferindo a cultura como umas das necessidades urgentes  para  o município.

Vânia Brayner, representante do Ministério da Cultura,  

Ezequiel Braz, Secretario Municipal de Cultura  da Cidade  de Aguas Belas, 




Iraneide Alexandre, Secretaria Munic. de Cultura  da Cidade de Ventuturosa

Gorette Galvao, Secretaria Munic.  Adjunta de Educacao 

Jose Antonio, Secretario Munic. de Financas
Edvando Alves, Secretario Munic. de Administracao.

Wanderson  Almeida, Secretario Munic. de Obras

Luis Wellynsson , desembargador 

Maria Aparecida, Diretora da Escola  Munic.Dr. Manoel Borba

Elisanjela Farias, Diretora da Esc Munic  Eva Cordeiro




Cleide Silva, Diretora da  Mulher


Joseane Cavalcante, coordenadora do SESC  LER BUIQUE