segunda-feira, 20 de julho de 2009

MINISTERIO DA CULTURA DISCUTE COM REPRESENTANTES MUNICIPAIS IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE CULTURA NOS MUNICIPIOS


O seminário do Sistema Nacional de Cultura (SNC) de Pernambuco aconteceu sexta e sábado, dias 17 e 18 de julho, no Hotel Onda Mar, no Recife, com a participação de mais de 200 pessoas entre autoridades, gestores públicos e privados de Cultura, membros de conselhos municipais e estaduais vindos de todas as regiões pernambucanas.

A Prefeitura Municipal de Tupanatinga marcou presença no encontro através da Prof. Eliane Ferro Oliveira.

Para a Professora Eliane, o encontro foi muito importante porque se deram os passos decisivos para se implantar no País um sistema nacional de cultura para que todos possam ter acesso aos benefícios.


A reunião teve inicio às 08:00, do dia 17 de Julho, com a palestra do Expositor João Roberto Peixe sobre O Desenvolvimento do Sistema Nacional de Cultura: Estruturação,Institucionalização e Implementação.


Também foi debatido no período da tarde, pela expositora Nara Torrecilha, o Plano Nacional de Cultura e formulação, institucionalização e Implementação dos Planos Estaduais e Municipais
Ainda na tarde, houve a exposição de Fred Maia sobre as Instâncias de Participação Social no Sistema Nacional de Cultura.

Para a Professora Eliane, a implantação do sistema de Cultura em todos os Municípios é um marco na historia cultural do Pais. Com a implantação do SNC os municípios ganharão mais recursos para fortalecer o potencial criativo na região, melhorando renda, criando auto-estima e identidade cultural.








domingo, 19 de julho de 2009

JÚNIOR, PAIXÃO PELA TERCEIRA ARTE


A terceira arte está bem representada em Tupanatinga. José Pereira da silva Junior, mais conhecido por Júnior, tem a arte de pintar na alma. Basta olharmos sua pintura em tela para nos maravilharmos com sua diversicidade em cores e estilos. Seu mundo e sua alma parecem se misturar projetando-se na tela.
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"Trata-se de um trabalho intenso, resultando uma obra de cores vivas e muita luz", disse Junior.


Nascido em Tupanatinga, em 10 de junho de 1979, reside na rua Santos Dumont. Cursou o ensino médio na escola Jose Emilio de Melo. Concluiu seus estudos na Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde, na área de Geografia.
Professor da rede de ensino municipal, quando não está lecionando, dedica-se à arte.




Pintura em tela Paisagens































































terça-feira, 14 de julho de 2009

O Jogo da Amarelinha

Por Edezilton Martins
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O autor é Júlio Cortázar, argentino, publicado nos anos 60, editora Civilização Brasileira.
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É um livro de idéias sutis. Requer que o leitor seja um iniciado para que entenda sua sutileza. Pois alguns dos seus personagens são iniciados. Mas iniciados em que?... Esoterismo?... Não necessariamente. Pois o livro trata de outro tipo de iniciação: a iniciação que se conquista com o viver do dia-a-dia o qual vai moldando o homem, melhorando seu entendimento, tornando-o cada dia mais profundo e mais cético; cético de suas próprias idéias, do seu modo de perceber a si, o outro e o mundo. Por isso é um livro para pessoas maduras. Mas existem pessoas maduras?... O personagem Oliveira responde isto numa passagem do capítulo 39: ”A maturidade, supondo que tal coisa existisse, era, em última análise, uma hipocrisia. Nada estava maduro”.
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O livro nos ensina a colocar em discussão (xeque) as idéias que temos, o modo como entendemos a realidade e, sobretudo o outro. Obrigando-nos a respeitar as idiossincrasias. Leva-nos a este ponto apresentando o personagem Horácio Oliveira, o mais metafísico, como um homem diferente, posto que é o personagem com maior profundidade de entendimento, ao mesmo tempo em que o apresenta com um homem com muitos defeitos: egoísta, não gentil, mal sucedido financeiramente; levando o leitor a amar e odiá-lo, colocando o leitor em frente a um contraste e confusão de sentimento, fazendo-o pensar, obrigando-o a aceitar o personagem como ele é. O objetivo é levar o leitor a superar o seu modo de pensar a si mesmo e o outro.
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Para contrastar com a personagem Horácio Oliveira há a personagem Maga, par amoroso de Horácio. Maga à primeira vista parece ser a antítese de Horácio à medida em que tem dificuldade de acompanhar a profundidade do seu pensamento, embora a seu modo contemplativo seja uma personagem também profunda e instigante. Os dois mantêm um relacionamento sexual, e paira no ar uma coisa que os liga para além do sexo. Ao final Horácio e Maga são muito iguais e muito diferentes, como são todas as pessoas. É isto que o livro quer nos dizer.
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A leitura do “Jogo da Amarelinha” incomoda e encanta. O leitor inicialmente se identificará com um ou outro personagem, para no final perceber-se identificado com ambos; aceitando-os("os personagens") como eles são.
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Quanto ao jogo ao qual alude o título do livro: o jogo parece ser o modo como os homens através do aprimoramento das idéias, do ato de talhar a pedra bruta maçônica, etc atinge um estado de pedra filosofal (o céu do Jogo da Amarelinha) onde se atinge um sentido de absoluto e ceticismo. O livro exige que o leitor faça uma desconstrução, e uma reconstrução de todo seu saber, enquanto modo de entender as coisas, mundo e dogmas, ou do modo de ver-se a si mesmo e ao outro.
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Abaixo passagens do livro, geralmente reflexões do personagem Horário Oliveira ou do narrador:
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“A vida, como um comentário de outra coisa que não alcançamos e está aí ao alcance do salto que não demos.”
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“Um encontro casual era o menos casual em nossas vidas/ Andávamos por Paris sem nos procurarmos, mas sabendo sempre que andávamos para nos encontrar/Aquilo a que chamávamos o nosso amor era talvez eu estar de pé diante de você com uma flor amarela na mão, enquanto o tempo soprava contra nossos rostos uma lenta chuva de renúncias e de despedidas e passagens de metrô/Não creio que o vaga-lume extraia grande petulância do fato indiscutível de ser uma das maravilhas mais fenomenais deste circo e apesar disso, bastaria supor que ele tem uma consciência para compreender que, de cada vez que a sua barriguinha se acende, esse bicho de luz deve sentir qualquer coisa semelhante a uma cócega de privilégio/Maga era daquelas pessoas que fazem cair pontes só por atravessá-las.”
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“Nunca consegui resistir ao desejo de pedir que se aproximasse, sentindo-a curvar-se pouco a pouco sobre mim, desdobrar-se outra vez, depois de ter estado por um momento tão só e tão apaixonada diante da eternidade do seu corpo/O prazer era egoísta e nos encontrava gemendo no seu estreito objetivo/Sempre demasiado tarde, já que, ainda que fizéssemos amor muitas vezes, a felicidade tinha de ser outra coisa, algo talvez mais triste do que essa paz e esse prazer, um interminável na imobilidade/A Maga não sabia que meus beijos eram como olhos que começava a se abrir mais para além dela e que eu andava como alheado, derramado sobre outra figura do mundo, piloto vertiginoso numa proa negra que cortava a água do tempo e a negava/Por que eu não aceitava o que estava ocorrendo sem pretender explicá-lo, sem definir as noções de ordem e desordem, de liberdade e Rocamadour, como quem distribui jarros com gerânios, num pátio da calle cochabamba?”
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“Tudo é escrita, ou seja, fábula. Mas para que serve a verdade que tranqüiliza o honesto proprietário? A nossa verdade possível tem de ser invenção, ou seja, literatura/O que mais me revolta é a mania de explicações, o logos compreendido exclusivamente como verbo/Razões: cada um conviva com as suas, já que são falíveis do ponto de vista do outro/Entender o purê como uma epifania. DAMN THE LANGUAGE. Entender. Não “inteligir”. Entender. Uma suspeita de paraíso recuperável: não é possível que estejamos aqui para não poder ser/Em dado momento, surge sempre o endurecimento, a esclerose, a definição: negro ou branco, radical ou conservador, homossexual ou heterossexual, figurativo ou abstrato, San Lorenzo ou Boca Juniores, carne ou legumes, os negócios ou a poesia.”
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“Que inútil tarefa a do homem, barbeiro de si mesmo, repetindo à náusea o corte quinzenal, sentando-se a mesma mesa, refazendo as mesmas coisas, comprando o mesmo jornal, aplicando os mesmos princípios às mesmas conjecturas/O pior não é tanto estarmos sós, pois isto já é conhecido e nem tem solução/ E o tempo? Tudo recomeça, não existe um absoluto. O desejo a cada tantas horas, nunca demasiadamente diferente, e de cada vez, outra coisa: armadilha do tempo para criar as ilusões.”
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“Um amor como o fogo, ardor eternamente na contemplação do todo. Mas em seguida, cai-se numa linguagem desaforada/ Você caminha no espaço-tempo contínuo com uma lentidão de verme. Pense só em tudo o que já aconteceu desde que você decidiu ir buscar este ridículo chapéu de palha. Você tende a mover-se no contínuo, como dizem os físicos, enquanto eu sou sumamente sensível à descontinuidade vertiginosa da existência/ Que parâmetros tem você para pensar que fomos bem? Por que tivemos de inventar o Éden, viver sob a nostalgia do paraíso perdido, fabricar utopias, engendrar um futuro?/ O absurdo é acreditar que podemos apreender a totalidade daquilo que se nos constitui neste momento, ou em qualquer momento, e instruí-lo como algo coerente, algo aceitável, se você prefere. Cada vez que entramos numa crise, o absurdo se torna total/ A maturidade, supondo que tal coisa existisse, era, em última análise, uma hipocrisia. Nada estava maduro.”
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“O absoluto é aquele momento em que alguma coisa alcança a sua máxima profundidade, o seu máximo sentido, deixando então de ser interessante.”

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Reunião Comercial em Tupantinga


Em 02/07/09 aconteceu uma reunião de suma importância para organização do comércio de Tupanatinga.

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O evento teve como idealizador o Sr.Mauro Jorge da Secretaria Municipal de Desenvolvimento.
Participaram do evento representantes da Confederação de CDLs, CDL de Arcoverde, assim como representante da Associação Comercial de Arcoverde, mais Gerente PJ do Banco do Brasil, e representante do SEBRAE.

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Abrilhantou a reunião o prefeito da cidade, Manoel Tomé, que num dos seus apartes colocou a máquina administrativa a serviço da criação de um CDL na cidade: sede, funcionário e maquinário, demonstrando sensibilidade com esta necessidade. Esta atitude do prefeito agrada, e cria as condições para criação do CDL.

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A representante do SEBRAE fez diagnóstico do comércio local e regional com vista a evidenciar a necessidade do comércio se organizar, sobremaneira mediante a parceria entre os comerciantes em substituição a concorrência acirrada que normalmente se evidencia.
Por fim foi escolhido um grupo de estudo com objetivo de levar a frente a implantação do CDL/associação comercial.

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O comércio de Tupanatinga necessita de um CDL/Associação Comercial para crescer de forma segura.