quarta-feira, 28 de março de 2012

A CIDADE DE TUPANATINGA ESTA NO CAMINHO CERTO



A Cidade de Tupanatinga, agreste pernambucano vem a cada dia mostrando sinal de desenvolvimento, o trabalho incansável da atual administração vem fazendo com que o município venha se tornar uma das cidades mais bem organizada e desenvolvida do estado de Pernambuco.

São mais de 99% das ruas calçadas, uma boa parte da cidade asfaltada, todas as ruas iluminadas, reforma e ampliação de 5 PSF todos com atendimento odontológico, construção de 16 passagens molhadas na zona rural, construção da academia das cidades, construção de 15 novas barragens e revitalização de outras 50, melhoria das estradas vicinais, implantação da clinica de fisioterapia popular facilitando assim a vida da população que necessita desse espaço, implantação da casa das juventudes trazendo cursos profissionalizantes para os jovens do município, criação e implantação da casa de apoio na cidade do recife dando assim melhor conforto aos pacientes que se deslocam da cidade ate a capital para tratamento de saúde, construção de 5 novas escolas e reforma e ampliação de mais de 35 todas com laboratório de informática e biblioteca, distribuição de fardamento e material escolar para todos os alunos da rede municipal de ensino, aquisição de 5 novos ônibus e 3.000 bicicletas do programa caminho da escola facilitando assim o deslocamento dos alunos da zona rural ate as respectivas escolas, entre outras obras que são realizadas na gestão municipal do governo crescendo e produzindo.

É TUPANATINGA CRESCENDO E PRODUZINDO

Por Wanderson Almeida Diretor de Comunicação da Prefeitura Municipal de Tupanatinga

terça-feira, 27 de março de 2012

FOTO HISTÓRICA

Eleições para governador do estado, 1986. o prefeito da época, Sr. Odilon Teixeira apoiava o então candidato José Mucio monteiro que perdeu para Miguel Arraes em todo estado, com exceções da cidade de Tupanatinga e Belo Jardim.

Foto do acervo da Srª  Adelzira Teixeira(José Mucio, Gov. Roberto Magalhaes,Adelzira e o Deputado Geraldo Barbosa)


CINE DEBATE NA QUINTA CULTURAL NO CINE CLUBE DEUSA BRANCA




Tecnologia e Ciências - FTC/Ead e especialista em Educação Ambiental pela Unidade Baiana de Ensino Pesquisa e Extensão - UNIBAHIA

  

Narradores de Javé, um filme brasileiro de 2003, do gênero drama, dirigido por Eliane Caffé, conta a história dos moradores do vilarejo do Vale de Javé e o temor destes: uma represa que precisa ––––––ser construída e com isso a cidade de Javé será alagada. E para impedir tal fato, a única chance que eles têm é a de provar que a cidade possui um valor histórico a ser preservado. Para isso, precisam colocar por escrito os fatos que só são contados de boca a boca, de pai para filho. Como a maioria dos moradores são analfabetos, para preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heróicos de sua história, então, recorrem ao ex-carteiro da cidade. Um homem banido por todos, que para evitar que o posto de correios do lugar seja fechado começa a escrever cartas para pessoas de outras cidades e conhecidos seus, contando mentiras e calúnias dos habitantes da cidade, para poder assim gerar movimento na agência, e evitar o fechamento da mesma (e assim, preservar o seu emprego). Assim, o malandro Antonio Biá é convocado pelo povoado do Vale de Javé a pôr na escrita as histórias, contadas há anos pelos moradores, sobre a fundação da cidade, os personagens grandiosos e cheios de virtude que habitavam suas lembranças. Neste caminho, Biá vai conhecendo a fundo as fantasias, as memórias e as lembranças do povo de Javé. Mas a escrita destas histórias, tão diferentes umas das outras, não estava fácil. Biá, por mais talentoso que fosse na "regras da escritura" teve muitas dificuldades para pôr no papel as histórias de grandeza daquele povo, as quais não obtiveram registro oficial.

Nesse contexto, o filme aborda diversos temas como, a formação cultural de um povo; heranças históricas; crenças; valores; oposição entre memória, história, verdade e invenção; importância da oralidade na construção cientifica; dimensão da escrita e da fala; confronto entre o progresso e as tradições do vilarejo.
Os relatos em tom de fábula dos moradores, que não conseguem se entender entre suas versões, os casos contados, a verdadeira fundação de Javé, o papel e a forma da morte de Indalécio, seu fundador, e da participação de Mariadina, tornam-se perceptível no decorrer das cenas do filme que, as lendas e os contos contribuem para a formação cultural de um povo na medida em que edificam uma maneira de viver de determinadas pessoas na sua moral ou na sua forma de agir através dos hábitos, costumes e pela linguagem pitoresca da região.
É comum ouvirmos as célebres frases "Quem conta um conto aumenta um ponto", "Existem três verdades: a minha, a sua e a que de fato é", "O povo aumenta, mas não inventa". Enfim, são verdades populares que estão na boca do povo e que é o elemento-chave do filme, levando a um confronto entre verdade invenção, memória história.

Em toda a história da humanidade, o povo sempre viveu na oralidade, as crenças, as histórias, as lendas eram passadas de pai para filho, resgatando apenas a memória do passado. Assim como no filme os moradores de Javé buscam escrevinhar um documento cientifico com a história de cidadezinha, é importante destacar que as escrituras que hoje temos acesso surgiram da oralidade histórica de um povo, como por exemplo, a Bíblia, os acontecimentos históricos do Brasil e do mundo, entre outros. Deste modo, a tradição oral vinculada a escrita fortalece as relações entre as pessoas, criando uma rede de transmissão de conhecimentos e modo de vida. As palavras são transformadas em ação, neste ato de contar estabelece-se uma relação de cumplicidade, além de serem repassados conhecimentos.


Ao final do filme, o livro com a grande história de Javé não foi escrito. O progresso ostenta o espaço, a represa é construída, e por fim, a cidade é inundada e seus moradores desterrados. Narradores de Javé, embora tenha buscado o registro para que suas memórias não ficassem submersas, evidencia uma sociedade que se desvanece, em sua cultura, história e tradição em detrimento do progresso, do avanço tecnológico.++

sábado, 24 de março de 2012

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO REALIZA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS ALFABETIZADORES DO PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO


A Secretaria municipal de educação da cidade de Tupanatinga, distante 280 km da capital pernambucana, realizou na ultima quarta-feira 21 de março de 2012 a abertura da formação inicial dos alfabetizadores do Programa Brasil Alfabetizado.  O evento foi realizado no novo ginásio de esportes.

O programa Brasil Alfabetizado (PBA), é voltado para alfabetização de jovens, adultos e idosos. O programa é uma porta de acesso à cidadania e o despertar do interesse pela elevação da escolaridade. O Brasil Alfabetizado é desenvolvido em todo o território nacional, com o atendimento prioritário a 1.929 municípios. Esses municípios recebem apoio técnico na implementação das ações do programa, visando garantir a continuidade dos estudos aos alfabetizados. Tupanatinga aderiu ao programa no ano de 2009, quando o prefeito Manoel Tomé foi ate Brasília-DF assinar o termo de adesão do programa.

A abertura do evento teve inicio por volta das 15 horas diversas autoridades políticos e educacionais estiveram presentes, entre eles o prefeito Manoel Tomé, o vice-prefeito Genecy de Edmundo, a Secretaria de Educação Tiana Rodrigues, a diretora de ensino Maria Gorette, o Secretario de Desenvolvimento Ivanio Tenório, Ação Social Katia Rodrigues, Cultura Eliane Ferro, o Diretor de Ação Social Odair José, e esporte Alexandre Florêncio, o vereador Neném da Baixa grande, os gestores, gestores adjuntos e secretários das escolas municipais, a coordenadora do ISEP Sra. Jasdenir, o consultor e palestrante Eugenio Sales e os alfabetizadores do programa.

Para a secretaria de educação Tiana Rodrigues a formação dos alfabetizadores e coordenadores é de extrema importância para o desenvolvimento do programa, pois visa prepará-los para uma boa atuação nos espaços educativos de forma comprometida com os princípios da Educação de Jovens, Adultos e idosos. Ressaltou a importância do programa para o município, pois foi através dele que o município diminuiu o índice de analfabetismo em 14% e recebeu por duas vezes a visita da consultora Vilma, encerrou seu discurso agradecendo o apoio do prefeito Manoel Tomé.
Em seu discurso, o prefeito Manoel Tomé lembrou que o Brasil Alfabetizado é um dos seus orgulhos. “É uma alegria enorme, mais uma vez, poder trazer para o nosso município o programa Brasil Alfabetizado, onde através dele os nossos jovens e adultos considerados analfabetos vão terem a oportunidade de ler e escrever, trabalhar pelo desenvolvimento de nosso município é uma das metas de meu governo”. parabenizou toda equipe da Secretaria Municipal de Educação e do Programa Brasil Alfabetizado por executar o programa com muita dignidade no município, que objetiva garantir o direito a educação para pessoas jovens, adultas e idosas.
Para o vice-prefeito Genecy Minervino “O prefeito e todo o pessoal da Educação do município estão de parabéns. Sem dúvida, é motivo de comemorar com alegria. parabéns a todos os alfabetizadores!”,
A coordenadora do ISEP Jasdenir falou da importância do programa, parabenizou o prefeito Manoel Tomé pelo desenvolvimento do município, parabenizou a secretaria Tiana pela bela administração frente a secretaria de educação e encerrou seu discurso ressaltando a importância de participar dessa formação agradecendo a confiança e dizendo que se sente cidadã Tupanatinguense.
Durante o evento aconteceu uma palestra com o consultor Eugenio Sales, onde com um ótimo material mostrou a importância do educador como também o modo de se trabalhar em sala de aula.
A capacitação acontecera durante os dias 26, 27, 28, 29 e 30 de março. Durante esses dias os alfabetizadores e coordenadores irão participar do curso de formação, cujo objetivo é discutir as diretrizes do Brasil Alfabetizado e as ações para o presente ano letivo de 2012.
As aulas do Brasil Alfabetizado  terão inicio na próxima segunda-feira dia 2 de abril.
É Tupanatinga Crescendo e Produzindo.










quinta-feira, 22 de março de 2012

REPENSANDO CULTURA


A Importância da Cultura na Formação do Cidadão


Dra. Sonia Regina Rocha Rodrigues (Médica e Escritora)

Cultura – somatória de costumes, tradições e valores - é um jeito próprio de ser, estar e sentir o mundo, ‘jeito’ este que leva o indivíduo a fazer, ou a expressar-se, de forma característica.
Ora,SER é também PERTENCER – a algum lugar, a alguma fé ou a um grupo, seja família, amigos ou povo.
Daí ser a cultura um forte agente de identificação pessoal e social, um modelo de comportamento que integra segmentos sociais e gerações, uma terapia efetiva que desperta os recursos internos do indivíduo e fomenta sua interação com o grupo e um fator essencial na promoção da saúde, na medida em que o indivíduo se realiza como pessoa e expande suas potencialidades.
A percepção individual do mundo é influenciada pelo grupo. Aquilo que o grupo aprova ou valoriza tende a ser selecionado na percepção pessoal; já o que é rejeitado ou indiferente aos valores do grupo tem menor possibilidade de ser selecionado pela percepção do sujeito – e se for significativa para o sujeito, este o guarda para si ou o elabora de forma a adaptá-lo aos valores grupais, seja de foram lúdica, simbólica ou distorcida, no intuito de evitar a censura coletiva.

O indivíduo que consegue burlar a censura grupal e introduzir nela uma significativa mudança de valores adquire o poder de influenciar a História, daí o dizer-se que ‘os poetas são profetas’. Explica-se, assim, o medo que os governos autoritários e ditatoriais tem da elite cultural a a perseguição política acirrada que os representantes da cultura tem sofrido através dos séculos – por exemplo, queima de livros e de sábios nas fogueiras da Inquisição, acusados de bruxaria e de pacto com o demônio.

Os povos evoluem através de mudanças significativas em sua cultura e as mudanças acontecem rapidamente quando o clima político é de liberdade; caso contrário demora apenas mais uma pouquinho, o tempo de o pensamento, que é livre, romper os grilhões da intolerância.

A Cultura e a  Identidade  Pessoal


Quem sou?

A identidade alicerça-se em capacidades e em valores, no que somos capazes de compreender do mundo e no significado que damos às nossas vidas. Destaco a seguir quatro processos de a cultura influir na identidade personalizando a atuação individual:

O agente cultural:

O artista, seja ele escritor, pintor, cantor, compositor – e também o esportista – sente-se alguém. Alguém que é respeitado pelo que é capaz de realizar, e, na velhice, mesmo se incapaz de criar, por limitações decorrentes da idade (mãos trêmulas, declínio da voz, fraqueza muscular etc) é amiúde solicitado a transmitir suas vivências aos mais jovens. Desta forma, o indivíduo sente-se útil e é gratificante recordar as glórias passadas sentindo que contribui ainda para estimular e incentivar o ideal de uma vida.

O propagador cultural:

Há indivíduos que não criam, mas apreciam o belo, dedicando suas vidas a promover cultura. Assim, diz-se que ‘o crítico literário é um autor frustrado’, aforisma que pode ser estendido aos comentaristas de arte e de esportes, bem como às demais atividades críticas. Os mecenas são outra categoria de pessoas que extraem prazer estético da arte que promovem e não são capazes de criar.

Há que citar os que comercializam a arte, vendendo ou comprando os produtos culturais, grupo hoje em dia acrescido dos profissionais da mídia, com o poder de promoverem no mercado o que lhe convém, à revelia da qualidade. Ainda que interesses de lucro interfiram ou entravem a promoção dos produtos bons, em última análise esses entraves econômicos agem como um desafio motivador, e o julgamento de valor fica para a posteridade: o joio e o trigo separam-se aos olhos da geração futura e os grandes gênios, que em vida passaram privações e até morreram esquecidos, recebem seu reconhecimento a posteriori. A História está cheia de exemplos de ‘vitórias’ fugazes, hoje relegadas ao esquecimento, e de autores e pintores geniais desprezados em vida.

Assim, agentes culturais diversos dão significado a suas vidas organizando, promovendo e divulgando eventos vários.

O espectador cultural:

E finalmente, há aquele que não cria nem promove e que no entanto aprecia intensamente a arte. Indivíduos assim identificam-se entre si e organizam-se em fãs clubes, cuja penetração varia desde o bate-papo informal com os amigos até a distribuição de zines e elaboração de congressos ou entidades mais ou menos sofisticadas, com a finalidade de admirar e cultuar o ídolo. Cito como exemplo o grupo de admiradores da série Jornada nas Estrelas.

Uma categoria em especial destaca-se por sua importância no resgate cultural de certas épocas ou certos ídolos: os colecionadores. O prazer de colecionar começa pela identificação com o ídolo, passa pelo orgulho de possuir objetos raros e culmina na satisfação de deter e divulgar conhecimento. Colecionadores contribuem significativamente para a preservação e para o resgate cultural de uma época ou arte específica.

Assim, na questão da identidade, a cultura elabora a identidade de quem faz, de quem divulga e de quem conhece um aspecto determinado dessa cultura. Enfim, ser alguém capaz – seja de fazer, de divulgar ou de conhecer arte – estabelece uma identidade pessoal que efetivamente enriquece uma existência.

O alienado cultural

Este é um agente às avessas, alguém que denuncia a incapacidade daquela sociedade em particular promover a integração de certos segmentos ou indivíduos. Freqüente nos governos ditatoriais, o alienado cultural evidencia a exclusão social, a opressão e a manipulação de segmentos menos poderosos nem por isso menos numerosos da sociedade.

Se a alienação cultural é um sintoma, o é antes de um doença social do que individual. Freqüentemente o alienado cultural expressa-se por meios próprios alternativos, através de uma sub-cultura, que as elites dominantes desvalorizam, desprezam e que podem adquirir proporções de verdadeira rebelião cultural. Foi o caso do movimento Impressionista na pintura, na França, e da Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil. E nesses casos pode ocorrer o fenômeno da ‘contra-cultura’.

Atualmente temos grafiteiros, descendentes diretos de pichadores marginalizados, que se autodenominam ‘cultura de rua’. E também os raps, as danças de rua, entre outros.

Esta polarização entre a elite e os excluídos dá origem a um movimento pendular entre os extremos da comunidade de tal sorte que a História da arte é a história de uma seqüência de movimentos de polaridade: depois do romantismo segue-se o realismo, após longos períodos de valorização do espiritual, segue-se um longo período de valorização do carnal etc.



A CULTURA A IDENTIDADE SOCIAL 

Quem mais?

A consciência de SER pode gerar solidão caso não haja a consciência de PERTENCER, ou seja, de compartilhar a existência com outros.
Assim, o conhecimento de que outros também fazem, divulgam e apreciam o mesmo que o indivíduo, é o meio de integrá-lo à sociedade. Ser poeta é bom, mas ser um poeta brasileiro entre outros poetas brasileiros é melhor. A comparação inevitável com os outros é desafiadora e motivadora. Diga-se o mesmo para qualquer outra modalidade cultural. Ao prazer de criar, soma-se o prazer de cultivar um estilo próprio. Já não se trata mais de criar, divulgar ou apreciar arte, mas de criar, divulgar ou apreciar sob uma ótica diferente, peculiar, personalizada.

Esta identidade cultural, em diferentes níveis, vai alicerçando a consciência do povo. Fala-se e vivencia-se um música brasileira, porém há ritmos baianos e, dentro da música regionalista baiana, aprecia-se esta ou aquele determinada tendência. Nem por isso deixamos de sentir que existe uma musicalidade comum a todos os povos e a todas as eras, pois, além de universal, a música é transcendental, ou seja, dá-nos a sensação de união com a divindade.
Esse sentimento de transceder o espaço e o tempo está presente em todas as formas de manifestação cultural. É um sentimento atávico, inerente à espécie.
Este atavismo é decorrência da necessidade de comunicação, pois quem vive, comunica-se, e o homem que se comunica, o faz necessariamente através de certos meios e símbolos. Ora, a existência de meios e símbolos de comunicação são, em si, o alicerce da cultura – o jeito de ser – de um grupo.
A formação cultural de um grupo estabelece-se alicerçada nos fatores climáticos e geográficos inicialmente, passando pelas atividades de sobrevivência mais adequadas àquele grupo, pelo tipo de alimento disponível, e a seguir pela religião e atividades de lazer que se estabelecem em decorrência das primeiras condições citadas.

Assim, onde há frio, lê-se muito, come-se grande quantidade de gordura, a solidariedade é sinônimo de sobrevivência. Onde há calor exercita-se o corpo, come-se frutas frescas, impera o espírito de aventura. Há uma psicologia das montanhas diversa da psicologia das planícies; o montanhês sente segurança e proteção onde os nativos das planícies percebe perigos desconhecidos; o montanhês sente-se exposto e vulnerável na amplidão que, para o nativo das planícies é a essência mesmo do seu bem-estar no mundo. É o meio influenciando o homem e moldando-o à sua imagem, sendo a seguir também moldado e modificado por ele.

A mídia e as facilidades tecnicológicas modernas diminuíram os contrastes sem anular as diferenças. A comunicação entre os povos estimula a compreensão e o respeito mútuo, e enriquece a humanidade.


A CULTURA COMO PONTE ENTRE GERAÇÕES E EXTRATOS SOCIAIS

O fazer e o admirar a arte, utilizando-a como fator de integração social e formador de identidade,  é comportamento transmitido de pai para filho, e começa no berço, ao som das primeiras cantigas de ninar e das primeiras histórias de fadas.

Muito há que se falar sobre as histórias de fadas, a linguagem que os adultos encontram para penetrar no universo infantil.

As histórias de fadas oferecem muito mais do que magia e encantamento à mente de crianças de todas as idades.

Os contos de fadas, trabalhados há séculos por gerações e gerações de crianças, têm uma sabedoria própria e são o veículo ideal para introduzar  a criança  em seu contexto cultural.

As histórias infantis refletem-se no psiquismo infantil em vários níveis, conscientes e inconscientes. A utilização destas histórias permite uma ampla abordagem da problemática infantil por várias razões:

a - a mais óbvia é a razão estética: sendo agradável, capta a atenção da criança.

b- é uma atividade lúdica que permite o desdobramento do tema utilizando a criatividade e a participação ativa da criança, podendo ser transformada em dramatização simples, peça teatral elaborada, pintura, letra de música e brincadeira de faz-de-conta.

c- contar uma história estabelece e/ou fortalece os vínculos afetivos entre quem conte e quem ouve. Através das interações não verbais que se estabelecem entre o narrador e o ouvinte, cria-se uma cumplicidade, uma empatia que fortalece a sensação de segurança e compreensão do outro por parte do narrador quanto do ouvinte.

d- ouvir histórias auxilia a criança a sentir-se incluída no mundo e integrada à realidade. Como os pais contam para ela que na sua idade ouviam histórias contadas pelos avós, e que ela poderá, por sua vez, contar a seus filhos, a criança pode identificar-se com os pais, projetar-se no futuro, modelar seus comportamentos e perceber-se como um elo vivo na cadeias de gerações.

e- as histórias ampliam o vocabulário infantil e transmitem por estímulos subliminares todo tipo de informação cultural e conhecimentos teóricos sobre a história, a geografia, a religião e os costumes dos povos.

A criança, ao aprender algo com o avô ou outro idoso, adquire respeito pela sabedoria adquirida, admira o outro, valoriza a tradição e deseja para si esta sabedoria enriquecida pelos anos. O ancião, por sua vez, ao ensinar, renova seu conhecimento , ao percebê-lo através dos olhos infantis; revive as boas lembranças, consolida sua auto-estima. No contato entre velhos e jovens verifica-se um enriquecimento mútuo: os velhos melhoram a atenção, a memória, a saúde e o humor; os jovens ganham em paciência e em humildade. Através da cultura, o conflito pode transformar-se em parceria, a tolerância dar lugar à integração dos novos passos no mesmo caminho antigo.

Uma cumplicidade estabelece-se entre pessoas de todas as idades e de todos os extratos sociais frente a uma manifestação cultural. Por meio de um elo invisível, já não se trata mais de ser rico ou pobre, branco, negro ou mestiço, rural ou urbano – trata-se de SER brasileiro, e neste termo ‘brasileiro’, ao som do Hino Nacional, todos sentem-se iguais.

A identificação dos diferentes segmentos da coletividade frente a uma equipe esportiva, defendendo o nome do país nos Jogos Olímpicos, em um campeonato mundial, ou frente a um filme que concorra a uma premiação internacional, cria um forte vínculo ante o qual desaparecem as diferenças menos significativas. Em torno do ideal cultural é possível unificar toda uma nação e motivá-la para um importante trabalho de desenvolvimento social – lembremos o que ocorreu em diversos países após a Segunda Grande Guerra.

No Brasil existem atualmente diversos grupos isolados trabalhando a cultura com a intenção de integrar à sociedade segmentos marginalizados – menores, doentes e idosos. No caso do idoso, os cursos e clubes de lazer para a Terceira Idade são um importante fator de melhora de qualidade de vida.

A solução cultural é a melhor arma de que dispomos para combater os graves problemas socioeconômicos de nosso país, pois a cultura interfere na autoestima de maneira surpreendente, atribuindo valor, identidade, disciplina e motivação para mudar. A cultura proporciona prazer em SER, FAZER e PERTENCER, sendo este o prazer sadio do bem viver, força capaz de contrapor-se ao medonho prazer das drogas e da tendência autodestruição para que se dirigem os excluídos sociais.
 

A CULTURA COMO TERAPIA

 

Do grego vem a palavra ‘catarse’, que quer dizer purificação.
A arte é uma forma de catarse, em todas as suas manifestações: literatura, teatro, música, canto, dança, pintura etc.  E toda catarse tem um aspecto terapêutico.
Para o artista, a arte é uma forma de liberação emocional, sendo a criação uma forma elaborada e complexa de transformar o sofrimento em beleza, o objeto artistíco sendo a forma de comunicação do mundo interno do artista. Em alguns casos extremos, a solução final: comunicar-se ou enlouquecer.   
                     
Também para o espectador, que se projeta na obra admirada, a catarse acontece. E a emoção do esportista, e do torcedor, também são poderosas formas de catarse. Na emoção do momento, protegido pelo simbolismo cultural, pode o indivíduo soltar as emoções represadas em seu cotidiano. Exemplo impressionante de catarse popular aconteceu quando do falecimento de Airton Senna. Todas aquelas lágrimas, seguramente eram mais do que a tristeza pela perda do ídolo. O símbolo cultural tem esta plasticidade de prestar-se a diversas interpretações em vários níveis de complexidade psicológica.
No caso específico da saúde, podemos observar pela época da aposentadoria a eclosão de diversas doenças, com destaque para as depressões, decorrentes do sentimento de inutilidade e pela percepção da proximidade da morte. Também as lutas sociais pelo poder, as frustrações e, as desilusões geram toda sorte de sofrimento moral e físico.

É quando FAZER arte pode consolar aquele que não pode TER e levá-lo ao equilíbrio psíquico por SER alguém.
Grupos que se reúnem por um interesse cultural comum e permitem-se CRIAR obtém excelentes resultados. Ao fazer versos, cantar, pintar, representar, o indivíduo percebe aptidões inexploradas, e, entretido na atividade catártica, abandona o mau-humor, a depressão, esquece as dores, supera limitações e por vezes descobre talentos adormecidos.

A corrida atrás do dinheiro, a luta pela sobrevivência embota aos poucos a sensibilidade. É na aposentadoria que muitos se permitem liberar , ou descobrem pela primeira vez, a criatividade pelo prazer, desvinculada de qualquer vínculo prático ou monetário, e, como a criança, que vive intensamente o presente, o indivíduo recupera o amor pela vida, ingrediente principal da saúde.

A CULTURA COMO RESGATE DA CIDADANIA

     Pelo exposto acima, concluímos que a cultura, em todos os seus aspectos, artísticos ou outros, tanto de criação, quanto de admiração e divulgação, tem como resultado fortalecer a identidade pessoal e social do indivíduo, bem como de integrá-lo em sua família e em sua comunidade, fornecendo-lhe, através do bem estar mental e social, condições de bem estar no mundo, ou seja, de saúde, em latu sensu.


O indivíduo comprometido com a cultura é feliz, portanto, pois sua vida adquire um significado útil.

Este é – ou deveria ser – o objetivo da sociedade humana: o bem estar do grupo alicerçada na felicidade de cada um.

DEBATENDO CULTURA

A importância das raízes culturais para a identidade cultural do individuo


Por: SUSIE BARRETO DA SILVA

Resumo.
 Este artigo é parte integrante da dissertação de mestrado em educação-investigação educativa e, tem como objetivo apresentar a importância de se conhecer e preservar na memória as raízes culturais regionais. O propósito é de fomentar uma reflexão sobre a importância das raízes culturais de um povo, no sentido da afirmação de sua identidade e pertinência a sua região, nesse sentido, é primordial ter conhecimento e manter viva na memória as próprias origens.

Palavras-chave: Cultura; Raízes culturais; Identidade cultural;

Conceituar cultura não é uma tarefa fácil, cada individuo apresenta uma forma de definição da cultura, Arias (2002, p. 103) descreve o conceito de cultura como:

"… una construcción específicamente humana que se expresa a través de todos esos universos simbólicos y de sentido socialmente compartidos, que le ha permitido a una sociedad llegar a “ser” todo lo que se ha construido como pueblo y sobre el que se construye un referente discursivo de pertenencia y de diferencia: la identidad"

O autor afirma que cultura é uma expressão da construção humana. A cultura é construída através do diálogo entre as pessoas no dia a dia. Nessa interação social é construído gradativamente símbolos e significados que tem sentido a essas pessoas, e são compartilhados entre elas. A construção de uma cultura está repleta de elementos e significados que vão identificar esse povo como pertencente a uma determinada comunidade ou região, diferenciando-os de outras comunidades, surge assim, a identidade cultural.

O entendimento do significado de cultura subsidiará a compreensão das raízes culturais. Quando nos referimos às raízes culturais estamos nos referindo à sua origem, principio, ou seja, a forma como foi construída a cultura de um povo, o que determina que alguns elementos ou algumas manifestações culturais sejam considerados tipicamente desse povo. Não temos a pretensão de nos aprofundar em questões sociológicas. O propósito de enfocar as raízes culturais nesse artigo está direcionado a questão da memória cultural do povo. Não é um trabalho arqueológico, não se pretende escavar o “passado”, mas sim, de se manter viva a história da construção ou da criação da cultura de um povo ou de uma região.

É possível dizer que não se vive do passado, se vive do presente e do futuro. Porém, para se compreender as transformações pelas quais a cultura de um povo tem passado no decorrer dos tempos, se faz necessário conhecer como era antes no inicio de sua construção. Há de se estabelecer parâmetros para se poder definir em que aspectos a cultura foi transformada e em que grau.

Acredita-se que, não se deve pregar o isolamento cultural, se fechando em guetos. O individuo deve estar aberto e receptivel ao novo. Deve-se conhecer e experimentar as outras culturas como forma de valorizar a diversidade cultural dos povos e como enriquecimento cultural.

Supõe-se que, para conhecer e assimilar a história da construção da cultura de outros povos, deve-se primeiro conhecer a história da própria cultura, saber como se deu essa construção e como foi o processo de evolução e desenvolvimento da mesma. Só assim, pode-se conhecer e entender outras culturas. Conhecendo a própria cultura, o individuo compreenderá a importancia de mante-la viva na memoria, protege-la e valorizar a cultura como forma de preservar o que somos, nossas caracteristicas, nossa identidade. Segundo Barros (2008). “proteger não significa defender o isolamento ou o fechamento ao diálogo com outras culturas, mas sim encontrar meios de promover a sua própria cultura”.

Pedroso (l999) afirma que. “Um povo que não tem raízes acaba se perdendo no meio da multidão. São exatamente nossas raízes culturais, familiares, sociais, que nos distinguem dos demais e nos dão uma identidade de povo, de nação”. Percebe-se a importância de se conhecer as raízes da própria cultura para que haja a formação de identidade, no propósito de se definir enquanto cidadão sabendo situar-se na sociedade.

Entende-se que, para a assimilação da relevância desse conhecimento há de se ressaltar a construção histórica da cultura de um povo. Segundo Arias (2002, p.9):

"La cultura no es algo dado, uma herencia biológica, sino uma construcción social e históricamente situada, em consecuencia es um producto histórico concreto, uma construcción que se inserta em la história y especificamente em la história de las inter-acciones que los diversos grupos sociales establecen entre si”

Pelo exposto acima, se entende que a cultura é construída a partir das ações e inter-relações sociais. As pessoas fazendo parte de uma sociedade acabam interagindo umas com as outras, trocando idéias, conhecimentos e etc, desse relacionamento deriva a cultura desse povo, que foi construída passo a passo. Juntos, constroem uma história de vida, onde os hábitos e costumes, manifestações, expressões, sentimentos e outros estão inseridos, identificando cada componente dessa sociedade determinando o seu modo de viver e de ser.

Portanto, acredita-se que: se as pessoas têm conhecimento de suas próprias raízes e conscientemente sabem da relevância das mesmas para suas vidas, passarão a valorizar esse conhecimento transmitindo-o para as gerações futuras, isso evitará que sejam esquecidas ou adormecidas. Dessa forma, a memória do povo continuará sendo “aquecida”.

Abaixo outra citação do autor Pedroso (l999), que enfatiza melhor a importância de se conhecer as próprias raízes.

"Quem não vive as próprias raízes não tem sentido de vida. O futuro nasce do passado, que não deve ser cultuado como mera recordação e sim ser usado para o crescimento no presente, em direção ao futuro. Nós não precisamos ser conservadores, nem devemos estar presos ao passado. Mas precisamos ser legítimos e só as raízes nos dão legitimidade"

Entende-se nessa citação que a vida tem sentido, em se tratando de identidade cultural, quando conhecemos nossas raízes, de onde viemos, quem somos e como somos. É preciso conhecer o inicio de tudo para entendermos as mudanças culturais que ocorrem no presente e que ocorrerão no futuro.

O trecho, abaixo, retirado de uma reportagem realizada no Distrito de Ribeirão Pequeno enfatiza um projeto sobre memória cultural que tem sido desenvolvido em uma escola.

"....incluem em seus programas de história, geografia, língua portuguesa e artes temas relacionados ao patrimônio e à memória locais. O resultado comum dos projetos é um aluno mais interessado e motivado. A longo prazo, vem a mudança da mentalidade e a formação de um cidadão sensibilizado para com suas raízes e identidades culturais".

Na realização desse projeto já se percebe a preocupação em introduzir nas escolas temas que visem trabalhar questões relacionadas ao patrimônio e a memória local. O resultado final desse projeto, pelo que se percebe foi muito satisfatório e gratificante, pois conseguiu atingir os alunos em aspectos muito importantes como no interesse e motivação, já é um ponto inicial para que com a continuação desse trabalho mais alunos tenham uma mudança de mentalidade em relação às próprias raízes e a própria identidade cultural. Que o mesmo possa ser um disseminador dessa idéia para toda a comunidade escolar.

Para enfatizar melhor a importância da memória cultural do povo, podemos citar uma declaração muito interessante, encontrada em um site paraense, que fala sobre o texto de uma peça de teatro escrita por um grupo de alunos sobre a cultura regional local.

"Foi gratificante ver jovens se preocupando com o futuro da nossa cultura e com a memória de nosso povo, o nosso maior patrimônio, com a natureza, enfim..., e o mais importante, nos ensinando a termos orgulho de nossas raízes, cores, sabores, crenças..., nos mostrando que o único e tenaz caminho é assumir, disseminar e manter cada vez mais nossas origens, para que só assim o mundo nos relacionem com respeito e admiração"

Percebe-se nessa declaração, que o texto teatral apresentado foi bem escrito, que enfoca com bastante propriedade o orgulho desses jovens com suas raízes culturais e o mais importante de tudo, a preocupação dos mesmos com o futuro de nossa cultura e a memória de nosso povo.

É importante ressaltar que no contexto da comunicação também há outras formas de aprendizagem da cultura. O ensino escolar é apenas uma parte onde ocorre a aprendizagem cultural do aluno. A escola tem uma contribuição bem especifica nessa aprendizagem, pois é na escola que o aluno vivência diariamente a diversidade cultural, no contato com professores, colegas e outros. Por ser um assunto tão complexo a forma de aprendizagem se faz de maneira formal e informal. Quando o aluno vem para o ambiente escolar já traz consigo informações, vivências e experiências culturais que segundo Vigotsky não podem ser desprezados, mas trabalhadas para que haja assimilação e entendimento das mesmas pelos alunos

A partir dessas considerações, acredita-se, que é um tema relevante que pode levantar reflexões e discussões que possam vir a contribuir com o despertar da consciência coletiva sobre a importância das raízes culturais. O resgate as raízes culturais de uma região poderá despertar no individuo a motivação e o interesse sobre a sua própria cultura, tornando-o um cidadão mais sensível e consciente da importância de suas raízes para preservação de sua história.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
ARIAS, P. G. (2002). La cultura. Estrategias Conceptuales para comprender a identidad, la diversidad, la alteridad y la diferencia. Escuela de Antropologia Aplicada UPS-Quito. Ediciones Abya-yala.
COELHO. T. (1997). Dicionário crítico de política cultural: cultura e imaginário. São Paulo Iluminuras.
JUNIOR, E. R. O resgate e a valorização do patrimônio cultural do município de Santa Maria – RS. IX Cidade revelada – Encontro sobre Patrimônio cultural. I Fórum Nacional de Conselhos de Patrimônio Cultural. Itajai-Santa Catarina-Brasil.

PHYLLIS, YORK, D. (2007)Tough love Primeiro princípio do Amor Exigente - Raízes Culturais. Traduzido por Pe. Haroldo e reescrito por D.Mara. Lucila Costa – Coordenadora Regional de Amor-Exigente.
Reportagem: Projetos atingem as escolas. "Memória cultural da comunidade do distrito de Ribeirão Pequeno”. 2006
REIS, L. C. L. - graduando em história pela UFPa - Japoneses em Santa Izabel do Pará e a formação de uma nova identidade cultural – IV simpósio nacional estado e poder: intelectuais. 2007.
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Susie Barreto da Silva. Licenciatura Plena em Educação Artística - Habilitação em música (UEPa) - Especialização em Educação Musical (CBM), Mestrado em Educação(UCA). Doutorado em ciências da educação (UAA) (em andamento)
susiebarreto@hotmail.com susiesilva@ig.com.br
Rosicléia Lopes Rodrigues Mendes. Licenciatura Plena em Educação Artística – Habilitação em Música (UEPa)- Especialização em Informática na Educação (PUC-MG)– Mestrado em Educação(UCA).
rcleiamendes@yahoo.com.br

quarta-feira, 21 de março de 2012

PREFEITO MANOEL TOMÉ INAUGURA REFORMA E AMPLIAÇÃO DA ESCOLA MUNICIPAL NO POVOADO MATA VERDE


O prefeito de Tupanatinga o Sr. Manoel Tomé Cavalcanti Neto inaugurou nesse domingo 18 de março de 2012 a obra de reforma e ampliação de mais uma escola da rede municipal de ensino, dessa vez a escola reformada e ampliada foi a Clarindo de Albuquerque Cavalcanti localizada no povoado mata verde a 5 KM da cidade de Tupanatinga.

O evento teve inicio por volta das 17 horas e estiveram presentes, o prefeito Manoel Tomé, o vice-prefeito Genecy de Edmundo, a secretaria de educação Tiana Rodrigues, a diretora de ensino Maria Gorette, os vereadores: Gilza, Junior, Rimualdo, Cicero de Gregorio, também esteve no evento o medico Dr. Andre Costa representando a sua esposa a vereadora Mara, secretários do governo municipal, alunos, pais de alunos e toda a comunidade do povoado mata verde e sítios vizinhos.

Para a Secretaria de Educação Tiana, a educação de Tupanatinga vem sendo destaque em todo o território nacional graças ao empenho dos educadores e o apoio que o prefeito tem dado para uma educação de qualidade, já foram construídas 5 escolas, reformadas e ampliadas mais de 35. Educação se faz com apoio, dedicação e empenho e é isso que Tupanatinga tem.

Para o Prefeito Manoel Tomé, uma das prioridades de sua gestão administrativa é educação de qualidade, pois sem educação não somos nada, ressaltou a importância de investir em ambientes adequados para melhor atender alunos e professores, disse também que se sente orgulhoso em saber que Tupanatinga é destaque nacional, servindo assim de exemplo para outros municípios.

O medico Dr. André Costa, falou do compromisso que o prefeito Manoel Tomé tem com a educação municipal se preocupando com o fardamento escolar a entrega de material didático, implementação do piso dos professores e as construções das escolas coisa que antes não existia, falou do compromisso do prefeito com o município e encerrou seu discurso parabenizando todos que fazem a educação Tupanatinguense.

A gestora da escola a senhora Maria Sales, disse que estava encantada um sonho estava sendo realizado, agradeceu  o empenho de todos que fazem a educação e disse que Tupanatinga esta no caminho certo.

O evento terminou por volta das 19 horas.

Educação se faz assim, com compromisso e dedicação.














OS JOVENS TUPANATINGUENSES ADEREM AO MOVIMENTO HIP HOP




O termo Hip-Hop foi estabelecido, por volta de 1968, pelo negro África Bambaataa, inspirado em duas movimentações cíclicas.
A primeira delas estava na forma cíclica pela qual se transmitia a cultura dos guetos norte-americanos. A segunda estava justamente na forma de dançar mais popular da época, ou seja, saltar (HOP) movimentando os quadris (HIP).

Nesta época (década de 60) proliferou-se uma grande discussão sobre direitos humanos e, nesta ordem dos fatos, os marginalizados da sociedade de Nova York se articularam para fazer valer suas propostas na eliminação das suas inquietações. Assim surgiram grandes líderes negros, como Martin Luther King e Malcom X, e grupos que lutavam pelos direitos humanos como os Panteras Negras. E esse ambiente influenciou, bastante, os primeiros praticantes do Hip-Hop. Além disso, a mensagem contida nas letras era informática de alto teor politico-social.

Portanto, juntando a música (Rap), a dança (Break) e a arte plástica (Graffiti) você têm todos os elementos que deram origem ao Hip-Hop.

O Hip Hop, no Brasil, inicia-se na década de 1980 e a cidade de São Paulo apresenta-se como o principal centro desse movimento no país. Foi fundado em 1989 na zona oeste de Fortaleza, capital do Ceará, estendendo-se rapidamente por toda cidade chegando ao interior do estado. Em poucos anos avançou pelo Nordeste.
Hoje em Tupanatinga, Pernambuco, Brasil há um grupo de Hip Hop onde jovens se reuném para praticar a arte preenchendo assim o tempo livre em um abiente saudável e socializador, mostrando a importância da inclusão social e a conscientização do não ao racismo e sim a miscigenação. Atualmente o grupo conta com 20 componentes sendo estes 12 homens e 8 mulheres com idade entre 15 a 29 anos. Fazem encontros três vezes por semana sendo nas quartas-feiras e sábados das 19h às 21h e aos domingos das 9h às 12h e 14h às 16h.
O grupo deixa bem claro que está aberto aos enteressados pela disceminção da arte.

terça-feira, 20 de março de 2012

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO REALIZA INAUGURAÇÃO DE MAIS DUAS ESCOLAS

O Prefeito de Tupanatinga juntamente com a equipe da secretaria de educação realizaram a inauguração de construção de mais duas (2) Escolas da Rede Municipal de Ensino a ANTONIO BEZERA DA SILVA, localizada no Sítio Cachoeirinha e a ESCOLA MUNICIPAL MANOEL PAZ, situada no Sitio Ilha Grande, ambas localizadas no Espaço Rural.
        No ultimo sábado, dia 10 de março do corrente ano os moradores dos sítios Cachoeirinha e Ilha Grande tiveram o privilegio de participar da inauguração de suas novas escolas. Escolas essa que funcionavam em uma casa de taipa e em uma igreja.
A solenidade de inauguração contou com a participação do Prefeito Manoel Tomé, Vice-Prefeito Genecy de Edmundo, e os Vereadores, Gilsa, Rimualdo, Nenem, Junior, Cícero de Gregório e Renato a Secretária de Educação Tiana Rodrigues, Diretora de Ensino Maria Gorette, Coordenadores, Pais, Alunos, Professores, Diretor da casa das juventudes Luiz Antonio Filho, Comunidade e representantes das demais Secretarias do Governo Municipal.
           Em seu discurso, a Secretária de Educação Tiana Rodrigues, parabenizou ao o Prefeito Manoel Tomé pelo trabalho que tem feito neste município, compromisso social, transparência na aplicação dos recursos públicos e melhoria da qualidade de vida da população de Tupanatinga, assim pode ser traduzido o Governo Municipal “Crescendo e Produzindo”, disse também que a escola vai precisar de todo o apoio da comunidade escolar nesta nova conquista para que possa crescer, formando cidadões críticos e conscientes dos seus direitos e deveres, ressaltou o cumprimento da lei federal do piso nacional dos profissionais do magistério, agradeceu a todos que não mediram esforços para que acontece-se a construção das referidas escolas. Educação se faz assim com disposição, garra, competência e tantos outros princípios morais e éticos que estão visíveis na gestão do Prefeito Manoel Tomé. “Sinto-me orgulhosa em poder contar com a equipe, trabalhar e desenvolver com objetivo claros que é diminuir o índice de analfabetismo, elevar o IDEB (Índice de Desenvolvimento Educacional).” Ainda em seu discurso a Secretária de Educação, agradeceu a parceria de poder contar com o total apoio do Senhor Prefeito Manoel Tomé, Vereadores , Secretários Municipais, do Apoio da Diretora de Ensino Maria Gorette e em especial de todos que fazem a Secretaria Municipal de Educação pelo empenho que desenvolve em parceira.
               Segundo a Diretora de Ensino Maria Gorette, isso comprova o compromisso firmado pelo prefeito Manoel Tomé em prover uma Educação de Qualidade.
             Para o prefeito Manoel Tomé, o objetivo é melhorar cada vez mais a educação  em todo município de Tupanatinga, oferecendo estrutura compatível com o quadro de profissionais que hoje tem a educação, o Prefeito Manoel Tomé reiterou que investir na educação é prioridade de seu Governo Municipal, citou que somente este ano, sua administração já inaugurou cinco novas escolas e reformou e ampliou 35 escolas, ressaltou também a implantação do novo piso salarial aos profissionais do magistério, entre outras ações desenvolvidas pelo governo municipal. “Trabalhar pela melhoria da educação, é investir no futuro de crianças e jovens, visando à formação do cidadão do futuro”,agradeceu a confiança que a população o deposita, disse que seu compromisso é melhorar cada dia o município de Tupanatinga fazendo com que o mesmo venha apresentar índices de crescimento em todo o estado tornando-se assim um dos melhores municípios do País.
No próximo domingo a escola a ser inaugura a reforma e ampliação é a Clarindo de Albuquerque Cavalcanti no Pov. Mata Verde a inauguração acontecera a partir das 15 horas no referido povoado.
Educação se faz assim com garra compromisso e dedicação.

É Tupanatinga Crescendo e Produzindo. Governo Municipal Honrando seus compromissos e realizando sonhos.

Por Wanderson Almeida Diretor de Comunicação da Prefeitura Municipal de Tupanatinga.















   






segunda-feira, 19 de março de 2012

DANIEL ARAGÃO FINALIZA SEU PRIMEIRO LONGA CEM POR CENTO PERNAMBUCANO

Christiana Ubach - Atriz principal


Boa Sorte meu amor, do Cineastra pernambucano Daniel Aragão gravado em 2011. Estreando pela primeira vez em longa metragem, o cineastra utilizou tecnologia Digital Cinema Package sem sair do Estado. Daniel é dono dos curtas-metragens Solidão publica, filmado em 2008 e em 2009,fez Não me deixe sozinho em casa.
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No filme, o personagem Dirceu, passa parte da vida a procura da namorada e as obras da tranposição do Rio São Francisco será um local dessa procura.



Vamos aguardar um pouco ainda para estréia no Cinema. O Diretor aguarda primeiro sua estreia em festivais, até lá vamos aguardar e torcer para que o filme pernambucano consiga seja premiado.



E o Cine Clube Deusa vai ter o prazer de exibir a primeira produção cem por cento pernambucana.




domingo, 18 de março de 2012

DOMINGO NO CINEMA


DANÇ
urante a Guerra Civil, um jovem soldado (Kevin Costner) pratica uma ato ousado, é considerado herói e vai servir por sua escolha em um lugar com forte predominância do povo Sioux. Com o tempo ele assimila os costumes dos nativos, acontecendo uma aculturação às avessas.
Dados do Filme:

Tamanho: 541 MB
Formato: DVDRip/Rmvb
Idioma: Portugues
Classificação Etária: 12 Anos
Lançamento: 1990
Servidores: FileServe

Baixar Filme – FileServe
Vencedores do Oscar #1990

Dirigido por Kevin Costner.

Elenco: Kevin Costner, Mary McDonnell, Graham Greene, Rodney A. Grant, Floyd “Red Crow” Westerman, Tantoo Cardinal, Robert Pastorelli, Charles Rocket, Maury Chaykin, Jimmy Herman, Nathan Lee Chasing Horse, Michael Spears, Jason R. Lone Hill, Tony Pierce e Tom Everett.

Roteiro: Michael Blake, baseado em livro de Michael Blake.

Produção: Kevin Costner e Jim Wilson.
NESTE DOMINGO , 18.03.2012, NO CINE CLUBE DEUSA BRANCA