sábado, 27 de novembro de 2010

FESTMAT

O papel fundamental da educação no desenvolvimento social amplia-se cada vez mais em decorrência dos avanços no campo tecnológico, científico, político e econômico, indicando a necessidade de se “construir” escolas voltadas as reais necessidades do homem, para a construção de sua cidadania e da sociedade como um todo, podendo favorecer no desenvolvimento de pessoas ativas, críticas, versáteis, dotadas de autonomia e iniciativa para resolver situações-problema.

Para exercer a cidadania, é necessário saber calcular, medir, raciocinar, argumentar, tratar informações estatisticamente,etc. Tendo em vista que cidadania significa inserção das pessoas no mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura.

Sabemos que os alunos trazem para a escola conhecimentos, idéias e intuições, construídos através das experiências que vivenciam em seu grupo sociocultural. Eles chegam à escola com diferenciadas ferramentas para, classificar, ordenar , quantificar e medir.

Além disso, aprendem a atuar de acordo com os recursos, dependências e restrições de seu meio e é com base nesses conhecimentos prévios que o educador deve mediar a construção do conhecimento buscando desmistificar uma realidade que é afirmada por Carraher (1995) que a Matemática ainda não conseguiu se desvencilhar do estigma do bicho de sete cabeças, de matéria difícil, de que só aprende quem já nasce com o dom para cálculos, onde Lopes (2001) conclui, qualquer indivíduo, em condições físicas e mentais normais, pode produzir conhecimento matemático, desde que esteja exposto a tal desenvolvimento e se prepare para tal.

A Matemática não deve ser vista apenas como pré-requisito para estudos posteriores. É preciso também que o ensino da disciplina esteja voltado à formação do cidadão, que utiliza, cada vez mais conceitos matemáticos em sua rotina: acompanhar uma pesquisa eleitoral, calcular o salário, utilizar um computador ou até mesmo para comprar pães na padaria. Cada vez mais as pessoas aplicam conceitos números, fazem operações calculam medidas e utilizam raciocínios lógicos para a maioria das ações do seu cotidiano, muitas vezes sem se dar conta. Daí a grande importância da compreensão da Matemática na vida diária.

O mundo em que vivemos, embora não nos apercebamos disto, depende fundamentalmente da Matemática. A Matemática está presente em praticamente tudo em nossas vidas, a sua aplicabilidade já é discutida até em outras Ciências com afirma D’ Ambrósio (1996 : 31).

“A tendência de todas as Ciências é cada vez mais de se matematizarem em função do desenvolvimento de modelos matemáticos que descrevem fenômenos naturais de maneira adequada”.Nesse contexto fica evidente que o professor deve buscar, pesquisar..., meios de se apresentar uma Matemática dinâmica, lúdica, atraente e contextualizada, sendo assim, a Escola Dr. Manoel Borba em parceria com seus professores de Matemática projetou o FESTMAT (Festival da Matemática).

As turmas envolvidas são as 7^as séries, que ficam responsáveis pelo trabalho de pesquisa e exposição sobre o tema do evento e as 8^asséries que participam da gincana, envolvendo conhecimentos matemáticos através de perguntas e atiavidades lúdicas. Critérios como organização, participação, paródia, grito de guerra, animação e caracterização (mascote e nome da turma), além das respostas certas, são utilizados na pontuação que define a equipe campeã.

O resultado é o melhor possível: dedicação aos estudos e envolvimento de todos os estudantes das redes municipal e estadual de ensino do município

Wirander

FESTMAT

II SEMANA MULTICULTURAL DE TUPANATINGA

Professores, alunos e a comunidade em geral, do município de Tupanatinga participaram da II Semana Multicultural, realizada na Praça Coronel José Emílio de Melo, no centro, nos dias 23,24 e 25 de novembro.

O Evento pela sua grandiosidade e diversidade cultural, já é destaque na região.
Estandes com exposição de conhecimento foram instaladas no Centro da Cidade, organizadas pelos alunos e professores da das Escolas municipais, superlotaram-se pelos visitantes, tão grande foi a curiosidade destes diante dos trabalhos expostos.

um palco também foi instalado para apresentações em geral de danças, teatros, poetas declamadores, palestrantes, etc.

O encontro é uma realização da Secretaria de Educação do Município, com apoio da Prefeitura Municipal de Tupanatinga.


O evento contou com presença expressiva tantos dos alunos quanto da comunidade local e visitantes de outras regiões.
A presença das autoridades locais como o prefeito Manoel Tomé Cavalcante, Vice-Prefeito Genecy Minervino e os secretários, o Presidente da Câmara Joaquim Pereira de Almeida e Vereadores, abrilhantaram e prestigiaram com seus discursos a organização do referido evento.
Também prestigiou a festa o gerente da Agencia do Banco do Brasil,Kelsen Ferreira, Diretor da Escola Jose Emilio de Melo, Luiz Carlos Cavalcante e outras autoridades presentes.

Representando o Deputa Isaltino Nascimento, Marcelo parabenizou O Prefeito Manoel Tome e a Secretária de Educação Sebastiana Guimarães pela grandeza do Evento e noticiou as ultimas conquistas do Município como a Casa das Juventudes e implantação do DETRAN em nosso Município que junto a outras conquistas, como os asfaltos da Cidade e a PE 270, academia da Cidade, mudarão a cara da Cidade. Na oportunidade agradeceu em nome do Deputado, a expressiva quantidade de votos recebida no Município.


As escolas participantes fizeram apresentações dentro de suas temáticas:

Escola Mun. Cristo Rei - O Circo
Escola Mun. Eva Cordeiro Feitosa – Período de Natal
Escola Mun. Dr. Manoel Borba - Dança e teatro
Escola Mun. Paulo Freire – Cultura Pernambucana
Centro Educacional Infantil Santa Clara – Mundo Infantil

A realização deste evento desperta na sociedade a importância das temáticas culturais para enriquecimento educacional. Buscando assim, humanizar mais o ensino através da introdução de novos valores com a participação mais precisa da comunidade.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Quanta falta faz um poesia


Quanta falta faz-me uma poesia
Para tirar-me do tédio e preencher de idéia a minha vida vazia...



Quanta falta faz-me uma poesia
para eu encontrar a minha musa e viver só de brisa

Quanta falta faz-me uma poesia
Para que o amor do meu amor aumente e seja para sempre todos os dias....


cristofer

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Docentes da UFRB se destacam no cenário nacional da Educação

Dois professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) se destacaram no cenário nacional da educação. Na área de matemática, o professor do Centro de Formação de Professores, no campus de Amargosa, José Dilson Bezerra Cavalcanti foi eleito em primeiro lugar para compor o comitê editorial da Sociedade Brasileira de Educação Matemática, regional Bahia (SBEM-Ba).

Atualmente, o professor é vice-coordenador da Pós-Graduação em Educação e Interdisciplinaridade e líder do Grupo de Pesquisa em Educação Matemática do Recôncavo da Bahia (GPEMAR).

Já na área de história, o professor Valter Fraga, do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL), em Cachoeira, é um dos finalistas do Prêmio Jabuty 2010, um dos mais importantes prêmios literários brasileiros, com 52 anos de história e que já premiou nomes como Jorge Amado, Luis Antonio de Assis Brasil, Cecília Meireles, João Ubaldo Ribeiro e Chico Buarque.

Valter Fraga concorre na categoria Didático e Paradidático, com o livro “Uma História da Cultura Afro-Brasileira”, escrito em parceria com Wlamyra Albuquerque.

O resultado será divulgado dia 1º de outubro.


Agencia de Noticias

Fase literária

"Poesia não dá camisa.
Mas quando o poeta tem uma musa,
não precisa de blusa,
vive de brisa."
Pedro Bial

domingo, 14 de novembro de 2010

PRECONCEITO CONTRA O NORDESTE

Repassando, com muita indignação.

A escolha de Dilma Rousseff como primeira mulher presidente do Brasil pode ajudar a enterrar o preconceito de gênero na política, conforme acreditam alguns especialistas.

Porém, há um outro tipo de preconceito que foi reanimado logo após o final das eleições: Foi o preconceito entre as regiões brasileiras.

Pelo menos este foi o sentimento que se percebeu nas redes sociais, logo após que o resultado foi divulgado pelo TSE.

A vitória de Dilma foi garantida pelos votos das regiões Norte e Nordeste. Por conta disso, alguns internautas, principalmente pelo Twitter, passaram a creditar a vitória de Dilma à votação nessas regiões.


OLHEM O QUE DISSERAM:































AGORA NORDESTINOS, DEIXEM DE SER IMBECIS E PAREM DE LAMBER O CHÃO DESSE POVO QUANDO ELES CHEGAM AQUI, DÊEM MAIS VALOR A VOCÊS MESMO, PQ NORDESTINO ADORA BABAR O OVO DE PAULISTA, CARIOCA E ETC..COMO TB DÃO MAIS VALOR A EMPRESAS DE LÁ E ETC
TENHAM VERGONHA NA CARA! DÊEM VALOR AO QUE É DE VOCÊS!

Olá meu povo, o fuá continua troando! Que texto belíssimo! Viva o povo nordestino!!!.

Por José Barbosa Junior


A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.

Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte).

Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.

Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos “amigos” Houaiss e Aurélio) do nosso país.

E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!

Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!

Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?

Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?

Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?

Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!

E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.

Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.

Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura…

Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner…

E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…

Ah! Nordestinos…

Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?

Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.

Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!

Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!

Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!

Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco.
Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!

Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!

Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.

Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.

Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”

Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ESCOLA JOSE EMILIO DE MELO REALIZA ENCONTRO SÓCIO-CULTURAL



Aconteceu nessa quarta feira, 10.11.2010, a abertura do encontro Sócio-Cultural da Escola Estadual Jose Emilio de Melo.

A programação do evento atraiu além dos alunos e professores da Escola, bastantes pessoas da comunidade que se deslumbraram com varias exposições de projetos e apresentações culturais, entre elas a apresentação teatral, “A revolta dos Bichos” da Escola Municipal Dr. Manoel Borba.

O evento abrilhantou e encantou os convidados pelo conteúdo e pela criatividade.

Todas as exposições estavam recheadas de curiosidades.
Uma delas causou impacto e comoção pela importância e grandeza como retratou a vida e obra de um grande ídolo da Cultura do Nordeste, sobretudo um pernambucano do Século: Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

Trata-se do Projeto Cantar e Encantar Luiz Gonzaga, realizado pelas professoras do Programa Travessia, Eliane Ferro, Márcia Melo e Patrícia Lins. Vale apena conferir.




SALA DE EXPOSIÇÃO: CANTAR E ENCANTAR LUIZ GONZAGA





SALA DE EXPOSIÇÂO: RESGATE HISTÓRICO DA ESC JOSE EMILIO DE MELO


SALA DE EXPOSIÇÃO: BIOLOGIA, QUIMICA E FISICA EXPERIENCIA EM LABORATORIO











SALA DE EXPOSIÇÃO: HISTORIA DA ORDEM D'MALOY







O encontro vai até sexta feira, 12.11.2010. Confira a programação:

EXPOSIÇÕES PROJETOS:

CANTAR E ENCANTAR LUIZ GONZAGA
500 ANOS DE RESISTÊNCIA INDÍGENA NO BRASIL
MEIO AMBIENTE
EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E QUALIDADE DE VIDA
RESGATE HISTÓRICO DA ESCOLA JOSÉ EMÍLIO DE MELO
BIOLOGIA, QUÍMICA E FÍSICA EXPERIÊNCIA EM LABORATÓRIO
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS
HISTORIA DA ORDEM D’MOLAY

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

PREFEITURA INAUGURA A CASA DA JUVENTUDE


Foi inaugurada no dia 19/10/10 em nosso Município, uma unidade da Casa das Juventudes. ás 10 horas da manhã. Neste evento tivemos a presença das autoridades locais do nosso município, entre eles o Prefeito Manoel Tomé, a 1ª Dama e Secretaria de Assistência Social, Maria Givoneide, o Diretor de Assistência Social o Sr. Zário Bezerra da Silva e a Coordenadora da Casa das Juventudes a Sra. Ana Carolina Cintra e também contamos com a presença do Coordenador Estadual da SEJE (Secretaria Especial de Juventude e Emprego) o Sr. Guilherme Alves.

Em seu discurso, ele frisou a importância desta unidade para o município e para os jovens que aqui residem e que possam qualificar profissionalmente.

Os jovens que serão atendidos por esta unidade têm que se enquadrar dentro de um perfil do projeto.

A instalação desta unidade, em nossa comunidade, fortalece e enaltece a um segmento importante em nossa sociedade que não vinha tendo a prioridade devida.
Com 10 computadores ligados à internet, além um ambiente multiuso para exibições de cinema, realização de palestras e seminários, dentre outras atividades, espera-se amenizar os impactos sociais que tanto afetam os jovens, como o desemprego, violência, drogas e etc.

A Casa da Juventude em Tupanatinga está localizada na rua Pe. Cícero e já se
já inicia suas atividades tendo como prioridades a qualificação profissional, onde se encontra abertas as inscrições para o curso de informática básica.

Os jovens que desejam participar têm que ter a idade entre 18 a 29 anos, e que se encontram dentro das exigências do Projeto da casa das Juventudes.

Colaboração de Moisés de Alcântara

domingo, 7 de novembro de 2010

RETORNANDO AO BATENTE

Estivemos acompanhando com tensão os últimos dias das eleições. Lamentamos os infortúnios apelos da mídia partidária e dos segmentos ultras conservadores do nosso País que não se contentam e não se conforma com a nova forma de governar implantada em 2003, pelo Presidente Lula.

Uma política onde o ser humano é seu principal foco. Onde as políticas publicam fortalecem o salário e promovem uma melhor distribuição de renda com inclusão social e cultural.

O Povo Brasileiro recusou a volta ao atraso onde a elite Brasileira centraliza o poder promovendo sim, uma verdadeira EXCLUSÃO SOCIAL, onde o rico ficava mais rico e o pobre cada vez mais pobre.

Parabéns ao Povo Brasileiro que mesmo com os apelos medíocres da mídia representante do capitalismo, não se curvou ou se alienou e soube muito bem reconhecer o trabalho digno e bem intencionado do Presidente Lula. Este sim um grande Líder, um bom Brasileiro e, sobretudo, um grande Nordestino.

Claro que muitos o criticam, achando tudo ainda tão pouco. A questão é que o estrago deixado pelos seus antecessores eram enormes, justificando porem a necessidade de outra chance.

Agora voltamos a debater sobre os acontecimentos da vida cotidiana.

Desafios para a Presidenta Dilma Rousseff

Leonardo Boff, Adital

“Celebramos alegremente a vitória de Dilma Rousseff. E não deixamos de folgar também pela derrota de José Serra que não mereceu ganhar esta eleição dado o nivel indecente de sua campanha, embora os excessos tenham ocorrido nos dois lados. Os bispos conservadores que, à revelia da CNBB, se colocaram fora do jogo democrático e que manipularam a questão da descriminalização do aborto, mobilizando até o Papa em Roma, bem como os pastores evangélicos raivosamente partidizados, sairam desmoralizados.

Post festum, cabe uma reflexão distanciada do que poderá ser o governo de Dilma Rousseff. Esposamos a tese daqueles analistas que viram no governo Lula uma transição de paradigma: de um Estado privatizante, inspirado nos dogmas neoliberais para um Estado republicano que colocou o social em seu centro para atender as demandas da população mais destituida. Toda transição possui um lado de continuidade e outro de ruptura. A continuidade foi a manutenção do projeto macroeconômico para fornecer a base para a estabilidade política e exorcizar os fantasmas do sistema. E a ruptura foi a inauguração de substantivas políticas sociais destinadas à integração de milhões de brasileiros pobres, bem representadas pela Bolsa Familia entre outras. Não se pode negar que, em parte, esta transição ocorreu pois, efetivamente, Lula incluiu socialmente uma França inteira dentro de uma situação de decência. Mas desde o começo, analistas apontavam a inadequação entre projeto econômico e o projeto social. Enquanto aquele recebe do Estado alguns bilhões de reais por ano, em forma de juros, este, o social, tem que se contentar com bem menos.

Não obtante esta disparidade, o fosso entre ricos e pobres diminuiu o que granjeou para Lula extraordinária aceitação.

Agora se coloca a questão: a Presidenta aprofundará a transição, deslocando o acento em favor do social onde estão as maiorias ou manterá a equação que preserva o econômico, de viés monetarista, com as contradições denunciadas pelos movimentos sociais e pelo melhor da inteligentzia brasileira?”

Final de combate:

Veja os porões da campanha; a lição das urnas

Revelado o resultado das urnas, logo podem ser tiradas algumas lições, pelo menos por este ano:

1. Ficou claro que votos se transferem, sim senhor. Claro, quando a popularidade serve para impulsioná-los. Dilma Rousseff não ficou com os 83% das preferências populares do Lula, mas obteve o bastante para ganhar a eleição.

2. Quem não é conhecido pode chegar em primeiro lugar, como a candidata demonstrou, tornando-se conhecida em poucos meses e virando o eleitorado.

3. Passado político, realizações administrativas, tempo de serviços prestados à causa pública são fatores importantes numa eleição, mas jamais essenciais quando, para compensá-los, um candidato (ou uma candidata) apresentam-se como herdeiros da continuidade do antecessor.

4. Outra evidência é de que os tempos modernos desconstruíram a influência de entidades e instituições até milenares, como a Igreja Católica. Ficou provado que o Papa não manda nada, pelo menos nas eleições brasileiras. A intervenção, mesmo subliminar, de Sua Santidade, não se refletiu em votos.

5. Apesar do espalhafato televisivo feito pelas Igrejas Evangélicas nos últimos anos, e tendo conseguido eleger aqui e ali um senador ou um deputado, os bispos não arranharam a decisão do eleitorado, nem carreando mais votos para José Serra, nem retirando-os de Dilma Rousseff.

6. Passou a época das centrais sindicais, ironicamente quando há oito anos elas deram a tônica da primeira vitória do Lula. Se tivesse dependido da CUT a vitória da Dilma, ela entraria na galeria de uma série de líderes que o tempo levou, podendo no máximo eleger-se deputada federal do tipo Jair Meneghelli, Vicentinho e outros.

7. Da mesma forma frustraram-se os barões da imprensa, aqueles dirigentes de jornalões que um dia imaginaram-se donos da opinião pública. Sua campanha ostensiva, como a enrustida, contra a candidata do PT serviu apenas para assegurarem o apoio da classe média alta, que já detinham e que continuariam detendo mesmo se não tivessem dedicado uma só das múltiplas manchetes e dos editoriais desperdiçados há meses para denegrir o governo e sua candidata. Parece haver-se encerrado o período em que desfilavam sua empáfia pelos clubes e restaurantes de luxo, bajulados pela freqüência elitista.

8. Baixou a crista dos institutos de pesquisa, todos incorrendo em clamorosos erros na campanha pelo primeiro turno, quem sabe até distorcendo números no intuito de agradar clientes. A unanimidade dos percentuais no segundo turno revelou apenas que tentaram recuperar o faturamento para as próximas eleições.

9. Outra lição a tirar das urnas foi de que denúncias de corrupção, verdadeiras, falsas ou exageradas, valem muito pouco na decisão do eleitorado. Não são consideradas pela maioria dos eleitores.

10. Por último, nessa relação ainda inconclusa, a lição maior: eleições deixaram de ser prática elitista, comandadas pelas camadas privilegiadas da sociedade. O voto tornou-se instrumento da maioria tantas vezes desconsiderada. Daqueles que perceberam, certos ou errados, que detém o controle do processo político nacional... (Carlos Chagas)