quarta-feira, 10 de julho de 2013

ELBA RAMALHO SERÁ A GRANDE ATRAÇÃO NO FESTIVAL MULTICULTURAL 2013 DE TUPANATINGA




Confirmado portanto a grande novidade da festa que com certeza dará um grande brilho neste evento, também já era tempo de mudar um pouco do repertório. A Festa multicultural de Tupanatinga terá a partir de então uma nova sonoridade, uma nova dimensão. Uma festa de todos os gostos, de todos os gêneros para ninguém ficar de fora. Uma artista de fato. Nata. Cultura viva!!!  Desde que evento tornou-se uma um evento regional, devido a sua importância, faltava tão somente uma atração nacional que a consolidasse.  


Com certeza será uma grande noite e com certeza vamos ter mais boas atrações, mas esta já é muito suficiente.




Nascida no interior da Paraíba, no município de Conceição, mais conhecido como Conceição do Piancó, no alto sertão sob o signo de Leão, Elba teve a sorte de ter um pai músico, que a despertou cedo para a arte. Crescendo no Nordeste, teve como escola os mais diversos ritmos da região: baião, maracatu, xote, frevo, pastoril, caboclinhos e forró. Géneros musicais que preservam a pureza da cultura popular.  
             
Ainda que cantasse desde criança, Elba iniciou sua carreira profissional tocando bateria no conjunto “As Brasas”, formado somente por mulheres em 1968, ano em que também cursava as faculdades de Economia e Sociologia. Foram cinco anos de estudos, mas o diploma não veio. O conjunto musical se transformou em grupo teatral. Mesmo assim, Elba continuou a cantar em diversos festivais pelo Nordeste.

Em 1974, trocou a Paraíba pelo sul do país, quando chegou ao Rio de Janeiro com o Quinteto Violado. Elba se estabeleceu na capital carioca como actriz de teatro, mas sempre actuando em musicais onde pudesse explorar sua arte. Em 78, participou da montagem da peça “A Ópera do Malandro”, de Chico Buarque. Sua interpretação lhe valeu prémios e seu primeiro contrato como cantora, com a gravadora CBS.

 Rapidamente Elba despontou no meio musical, passando a fazer parte dos grandes nomes da Música Popular Brasileira. Os discos se seguiam a cada ano, juntamente com shows que cada vez mais marcavam a sua presença única no palco. “É no palco cantando que eu me sinto mais viva”, afirma Elba.
 Electrizante. Esta é a palavra que sintetiza Elba Ramalho no palco. Ave selvagem, garganta de aço, Elba se transfigura no palco, como um caleidoscópio de voz, vibração e gestos incendiários.


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