terça-feira, 19 de outubro de 2010

REFLEXÕES POLÍTICAS DESTA SEMANA

Dilma: garantir conquistas e consolidar avanços


Por Leonardo Boff, Adital( Teólogo, filósofo e escritor)
18.10.10 - BRASIL


Adital -
O Brasil já deixou de "estar deitado eternamente em berço esplêndido". Nos últimos anos, particularmente sob a administração do Presidente Lula, conheceu transformações inéditas em nossa história. Elas se derivaram de um projeto político que decide colocar a nação acima do mercado, que concede centralidade ao social-popular, conseguindo integrar milhões e milhões de pessoas, antes condenadas à exclusão e a morrer antes do tempo. Apesar dos constrangimentos que teve que assumir da macroeconomia neoliberal, não se submeteu aos ditames vindos do FMI, do Banco Mundial e de outras instâncias que comandam o curso da globalização econômica. Abriu um caminho próprio, tão sustentável que enfrentou com sucesso a profunda crise econômico-financeira que dizimou as economias centrais e que devido à escassez crescente de bens e serviços naturais e ao aquecimento global está pondo em xeque a própria reprodução do sistema do capital.

O governo Lula realizou a revolução brasileira no sentido de Caio Prado Jr. no seu clássico A Revolução Brasileira (1966):"Transformações capazes de reestruturarem a vida de um pais de maneira consentânea com suas necessidades mais gerais e profundas, e as aspirações da grande massa de sua população…algo que leve a vida do país por um novo rumo". As transformações ocorreram, as necessidades mais gerais de comer, morar, trabalhar, estudar e ter luz e saúde foram, em grande parte, realizadas. Rasgou-se um novo rumo ao nosso pais, rumo que confere dignidade sempre negada às grandes maiorias. Lula nunca traiu sua promessa de erradicar a fome e de colocar o acento no social. Sua ação foi tão impactante que foi considerado uma das grandes lideranças mundiais.

Esse inestimável legado não pode ser posto em risco. Apesar dos erros e desvios ocorridos durante seu governo, que importa reconhecer, corrigir e punir, as transformações devem ser consolidadas e completadas. Esse é o significado maior da vitória da candidata Dilma que é portadora das qualidades necessárias para esse "fazimento"continuado do novo Brasil.

Para isso é importante derrotar o candidato da oposição José Serra. Ele representa outro projeto de Brasil que vem do passado, se reveste de belas palavras e de propostas ilusórias mas que fundamentalmente é neoliberal e não-popular e que se propõe privatizar e debilitar o Estado para permitir atuação livre do capital privado nacional, articulado com o mundial.

Os ideólogos do PSDB que sustentam Serra consideram como irreversível o processo de globalização pela via do mercado, apesar de estar em crise. Dizem, nele devemos nos inserir, mesmo que seja de forma subalterna. Caso contrário, pensam eles, seremos condenados à irrelevância histórica. Isso aparece claramente quando Serra aborda a política externa. Explicitamente se alinha às potências centrais, imperialistas e militaristas que persistem no uso da violência para resolver os problemas mundiais, ridicularizando o intento do Presidente Lula de fundar uma nova diplomacia baseada no dialogo e na negociação sincera na base do ganha-ganha.

O destino do Brasil, dentro desta opção, está mais pendente das megaforças que controlam o mercado mundial do que das decisões políticas dos brasileiros. A autonomia do Brasil com um projeto próprio de nação, que pode ajudar a humanidade, atribulada por tantos riscos, a encontrar um novo rumo salvador, está totalmente ausente em seu discurso.

Esse projeto neoliberal, triunfante nos 8 anos sob Fernando Henrique Cardoso, realizou feitos importantes, especialmente, na estabilização econômica. Mas fez políticas pobres para os pobre e ricas para os ricos. As políticas sociais não passavam de migalhas. Os portadores do projeto neoliberal são setores ligados ao agronegócio de exportação, as elites econômico-financeiras, modernas no estilo de vida mas conservadores no pensamento, os representantes das multinacionais, sediadas em nosso pais e as forças políticas da modernização tecnológica sem transformações sociais.

Votar em Dilma é garantir as conquistas feitas em favor das grandes maiorias e consolidar um Estado, cuja Presidenta saberá cuidar do povo, pois é da essência do feminino cuidar e proteger a vida em todas as suas formas.



Serra mal catolico é vaiado na missa do Ceará e ainda leva bronca do padre por atrapalhar missa

A visita do Serra ao Ceará não poderia ter sido pior. Era aguardada desde as 11h a chegada do presidenciável. O PT local se mobilizou e organizou uma verdadeira multidão com bandeiras vermelhas e se puseram diante da principais entradas que levam à Basílica.

Quando já era 16 horas ele chega por uma viela que dá acesso a pça. da Gruta onde estava sendo celebrada a missa. O carro foi cercado e as bandeiras vermelhas "deliravam" ao som de vaias.

Havia cerca de 60 mil pessoas na celebração e ele descaradamente com uma turma de tucanos gerndo tumulto até próximo ao palco. O Celebrante reclamou da atitude e avisou que aqueles que não estavam ali para rezar poderia se retirar porque estavam atrapalhando a celebração. Pouco importaram, o tumulto aumentava a cada instante (acenos, vaias e coisas afins), porém o ponto culminante aconteceu na hora da comunhão que foi interrompida com a tucanada querendo aparecer.

Numa atitude de coragem o pregador disse que infelizmente não ia ser possível continuar a comunhão por conta daquela atitude antiética. E logo, aparece um folder de caráter difamatório contra a Dilma (aborto...outros temas ligados a religião), o frade mostrou o mesmo e numa atitude de homem, disse que aquilo é falso e que a igreja não autorizou e nem autorizava a confecção daquele tipo de material. Aquilo é uma palhaçada...UMA VAIA TOMOU tomou conta do ambiente.

O senadorzão Tasso foi tomar satisfação e mais vaias a imprensa mercenária claro não mostrou protegem o Serra. Se fosse a Dilma seria na primeira página dos jornais.


BLOG BRASIL PARA TODOS



JOSÉ SERRA SE COMPLICA MAIS, OS PANFLETOS MENTIROSOS FORAM CONFECCIONADOS NA GRÁFICA DO IRMÃO

POLÍTICA.PE
- Esse José Serra é um cara de pau. Veja porque
Serra nega relação de campanha com panfletos contra Dilma

SÃO PAULO (Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou nesta segunda-feira ser "inteiramente irrelevante" o fato de a gráfica onde foram impressos panfletos contra sua adversária Dilma Rousseff (PT) pertencer de uma parente de um dos membros da campanha tucana.

"Não conheço o panfleto. Eu tenho a informação de que a Diocese de Guarulhos encomendou a uma gráfica a impressão de folhetos da Diocese, emitindo orientações para seus fiéis. O fato de a gráfica ser ou não ser de uma parente de alguém que está trabalhando na campanha é inteiramente irrelevante", disse Serra a jornalistas após evento na Associação Médica Brasileira (AMB).

De acordo com o PT, a proprietária da gráfica, na qual a Polícia Federal apreendeu 2 milhões de cópias desse panfleto, é filiada ao PSDB desde 1991. Ela também é, de acordo com os petistas, irmã de um dos coordenadores da campanha de Serra.

Nesta segunda, os petistas anunciaram que pedirão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar a autoria desses folhetos que acusam Dilma de ser favorável ao aborto e ainda pedem votos contrários à petista.

"A despesa é da Diocese... a Diocese tem pleno direito de manifestar-se sobre questões relevantes do ponto de vista da religião no Brasil, do ponto de vista da sociedade, e isso não tem nada a ver com a campanha", completou Serra, que afirmou que buscar relacionar a confecção dos panfletos à sua campanha é "procurar pêlo em ovo".
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