Lula sanciona lei que obriga toda escola a ter biblioteca
O Presidente Lula sancionou a lei que obriga a instalação de bibliotecas em todas as instituições de ensino do país. A decisão foi publicada nesta terça-feira (25) no Diário Oficial da União.
O texto diz que será obrigatório um acervo de livros na biblioteca de, no mínimo, um título para cada aluno matriculado, “cabendo ao respectivo sistema de ensino determinar a ampliação deste acervo conforme sua realidade, bem como divulgar orientações de guarda, preservação, organização e funcionamento das bibliotecas escolares”.
Ainda segundo a medida, a biblioteca terá que contar com coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura.
A lei, que começa a valer nesta terça-feira, prevê esforços progressivos para a universalização das bibliotecas num prazo de até dez anos.
O Senado aprovou em abril a lei, que é de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-SP).
De acordo com dados do Censo Escolar 2009, elaborado pelo MEC (Ministério da Educação), apenas 57% dos alunos matriculados no ensino fundamental tem acesso a bibliotecas.
Governo incrementa programa Mais Livro, Mais Leitura
Começa nessa segunda-feira (10), uma série de encontros estaduais e municipais para a discussão de planos de livro e leitura, assim como o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), criado em 2006, que compõe as diretrizes de uma política para o setor.
O projeto Mais Livro, Mais Leitura nos estados e municípios ocorre em Pinhão (PR), de 10 a 12 de maio, e segue para outras oito cidades brasileiras até o fim de junho.
As reuniões são o início de um processo de discussão para a elaboração dos planos, que são políticas de Estado. A partir dos fóruns, a sociedade civil e governos começam uma articulação para a instituição do Plano Municipal de Livro e Leitura (PMLL) e do Plano Estadual de Livro e Leitura (PELL). A meta do Ministério da Cultura é que, até o fim do ano, 100 municípios tenham implantados seus PMLLs e 10 estados seus PELLs. O Ministério da Cultura pretende também atender a todas as regiões brasileiras com a realização de fóruns.
Até o momento, a única cidade brasileira a criar o seu plano foi Passo Fundo (RS). O estado de Mato Grosso do Sul, em encontro realizado entre 7 a 9 de abril, instituiu por decreto seu PELL - que está em processo de elaboração. No portal do PNLL (www.pnll.gov.br ), 50 cidades já se cadastraram demonstrando o interesse de criar seus planos. No endereço eletrônico, estados e municípios encontram um guia de implantação dos planos.
O projeto Mais Livro, Mais Leitura nos estados e municípios visa fomentar os planos, mobilizando, capacitando e assessorando prefeituras e governos estaduais."O Plano Nacional do Livro e Leitura só ganhará ressonância e efetividade se estados e municípios abraçarem as mesmas preocupações, criando as condições para que a política do setor seja implantada", afirma Fabiano dos Santos Piúba, diretor de Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura.
O PNLL foi instituído pelos Ministérios da Cultura e da Educação. O plano pauta todas as ações do MinC e do MEC no setor, cujos investimentos, na área de cultura, saltaram de R$ 6,1 milhões para R$ 95 milhões, entre 2003 e 2009, um aumento de 1.500% no período.
Assessoria do MEC
Brasileiros valorizam bem-estar do próximo e estabilidade social, mostra Pnud
Pesquisa inédita do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) descobriu que o bem-estar do próximo e da humanidade e a estabilidade social são os valores mais importantes para os brasileiros.
Os resultados, divulgados hoje (25), mostram que, pelo menos no discurso, o “jeitinho brasileiro” pode estar perdendo espaço para características como a honestidade e a lealdade. Mas a grande surpresa do levantamento foi a estabilidade social, apontada como o terceiro valor mais importante, à frente da autonomia e do êxito pessoal.
“É um elemento novo. Em levantamentos semelhantes, [a estabilidade social] costumava aparecer em sétimo lugar”, compara o economista e coordenador do relatório, Flávio Comim.
A justificativa para a estabilidade social ser um valor importante para os brasileiros pode estar na estabilidade econômica – que já permite o planejamento material, deixando para trás a preocupação com a inflação. Também pode ser explicada por um fator negativo: a falta de credibilidade em algumas instituições e o medo de que elas falhem.
De acordo com a pesquisa, as mulheres e os mais velhos são os mais que mais prezam valores como o bem-estar do outro, a tradição e a segurança. Do lado oposto, estão os homens jovens, que dão mais importância a valores como o poder, a realização e o prazer.
O levantamento, que ouviu 4 mil brasileiros em mais de 300 municípios, também traça perfis de valores de acordo com a inserção no mercado de trabalho, filhos e a escolaridade. Quem trabalha tende a valorizar mais a abertura a mudanças, relacionada à independência, à liberdade e à ambição. “Pessoas com filhos ficam mais conservadoras, dão menos importância a valores de autopromoção”, acrescenta Comin.
Um dado revela que a educação das mães influencia a escolha de valores importantes para os filhos. Quanto maior a escolaridade da mãe, mais autônomo e aberto a mudanças é o filho.
A pesquisa também avaliou quais os valores mais importante para os brasileiros de acordo com a região em que vivem. Os que vivem no Sudeste e no Centro-Oeste são os mais preocupados com o bem-estar da natureza, o chamado universalismo. No Nordeste, a segurança, a determinação e a conformidade são os valores mais admirados. No Sul, a realização é o valor principal.
O chamado Perfil dos Valores Brasileiros (PVB) fará parte do Relatório de Desenvolvimento Humano 2009/2010, que deve ser lançado em agosto pelo Pnud. Pela primeira vez, os valores dos brasileiros serão considerados na sugestão de políticas públicas de desenvolvimento para o país.
Agência Brasil
O Presidente Lula sancionou a lei que obriga a instalação de bibliotecas em todas as instituições de ensino do país. A decisão foi publicada nesta terça-feira (25) no Diário Oficial da União.
O texto diz que será obrigatório um acervo de livros na biblioteca de, no mínimo, um título para cada aluno matriculado, “cabendo ao respectivo sistema de ensino determinar a ampliação deste acervo conforme sua realidade, bem como divulgar orientações de guarda, preservação, organização e funcionamento das bibliotecas escolares”.
Ainda segundo a medida, a biblioteca terá que contar com coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura.
A lei, que começa a valer nesta terça-feira, prevê esforços progressivos para a universalização das bibliotecas num prazo de até dez anos.
O Senado aprovou em abril a lei, que é de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-SP).
De acordo com dados do Censo Escolar 2009, elaborado pelo MEC (Ministério da Educação), apenas 57% dos alunos matriculados no ensino fundamental tem acesso a bibliotecas.
Governo incrementa programa Mais Livro, Mais Leitura
Começa nessa segunda-feira (10), uma série de encontros estaduais e municipais para a discussão de planos de livro e leitura, assim como o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), criado em 2006, que compõe as diretrizes de uma política para o setor.
O projeto Mais Livro, Mais Leitura nos estados e municípios ocorre em Pinhão (PR), de 10 a 12 de maio, e segue para outras oito cidades brasileiras até o fim de junho.
As reuniões são o início de um processo de discussão para a elaboração dos planos, que são políticas de Estado. A partir dos fóruns, a sociedade civil e governos começam uma articulação para a instituição do Plano Municipal de Livro e Leitura (PMLL) e do Plano Estadual de Livro e Leitura (PELL). A meta do Ministério da Cultura é que, até o fim do ano, 100 municípios tenham implantados seus PMLLs e 10 estados seus PELLs. O Ministério da Cultura pretende também atender a todas as regiões brasileiras com a realização de fóruns.
Até o momento, a única cidade brasileira a criar o seu plano foi Passo Fundo (RS). O estado de Mato Grosso do Sul, em encontro realizado entre 7 a 9 de abril, instituiu por decreto seu PELL - que está em processo de elaboração. No portal do PNLL (www.pnll.gov.br ), 50 cidades já se cadastraram demonstrando o interesse de criar seus planos. No endereço eletrônico, estados e municípios encontram um guia de implantação dos planos.
O projeto Mais Livro, Mais Leitura nos estados e municípios visa fomentar os planos, mobilizando, capacitando e assessorando prefeituras e governos estaduais."O Plano Nacional do Livro e Leitura só ganhará ressonância e efetividade se estados e municípios abraçarem as mesmas preocupações, criando as condições para que a política do setor seja implantada", afirma Fabiano dos Santos Piúba, diretor de Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura.
O PNLL foi instituído pelos Ministérios da Cultura e da Educação. O plano pauta todas as ações do MinC e do MEC no setor, cujos investimentos, na área de cultura, saltaram de R$ 6,1 milhões para R$ 95 milhões, entre 2003 e 2009, um aumento de 1.500% no período.
Assessoria do MEC
Brasileiros valorizam bem-estar do próximo e estabilidade social, mostra Pnud
Pesquisa inédita do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) descobriu que o bem-estar do próximo e da humanidade e a estabilidade social são os valores mais importantes para os brasileiros.
Os resultados, divulgados hoje (25), mostram que, pelo menos no discurso, o “jeitinho brasileiro” pode estar perdendo espaço para características como a honestidade e a lealdade. Mas a grande surpresa do levantamento foi a estabilidade social, apontada como o terceiro valor mais importante, à frente da autonomia e do êxito pessoal.
“É um elemento novo. Em levantamentos semelhantes, [a estabilidade social] costumava aparecer em sétimo lugar”, compara o economista e coordenador do relatório, Flávio Comim.
A justificativa para a estabilidade social ser um valor importante para os brasileiros pode estar na estabilidade econômica – que já permite o planejamento material, deixando para trás a preocupação com a inflação. Também pode ser explicada por um fator negativo: a falta de credibilidade em algumas instituições e o medo de que elas falhem.
De acordo com a pesquisa, as mulheres e os mais velhos são os mais que mais prezam valores como o bem-estar do outro, a tradição e a segurança. Do lado oposto, estão os homens jovens, que dão mais importância a valores como o poder, a realização e o prazer.
O levantamento, que ouviu 4 mil brasileiros em mais de 300 municípios, também traça perfis de valores de acordo com a inserção no mercado de trabalho, filhos e a escolaridade. Quem trabalha tende a valorizar mais a abertura a mudanças, relacionada à independência, à liberdade e à ambição. “Pessoas com filhos ficam mais conservadoras, dão menos importância a valores de autopromoção”, acrescenta Comin.
Um dado revela que a educação das mães influencia a escolha de valores importantes para os filhos. Quanto maior a escolaridade da mãe, mais autônomo e aberto a mudanças é o filho.
A pesquisa também avaliou quais os valores mais importante para os brasileiros de acordo com a região em que vivem. Os que vivem no Sudeste e no Centro-Oeste são os mais preocupados com o bem-estar da natureza, o chamado universalismo. No Nordeste, a segurança, a determinação e a conformidade são os valores mais admirados. No Sul, a realização é o valor principal.
O chamado Perfil dos Valores Brasileiros (PVB) fará parte do Relatório de Desenvolvimento Humano 2009/2010, que deve ser lançado em agosto pelo Pnud. Pela primeira vez, os valores dos brasileiros serão considerados na sugestão de políticas públicas de desenvolvimento para o país.
Agência Brasil
TV Brasil Internacional vai mostrar imagem real do nosso país ao mundo, diz Lula
"O lançamento da TV Brasil Internacional é a realização de um sonho por permitir mostrar ao mundo a grandeza do Brasil e a qualidade do seu povo, e não apenas os piores momentos do País como muitas vezes ocorre nas TVs comerciais", afirmou o presidente Lula durante a cerimônia realizada nesta segunda-feira (24) no Palácio Itamaraty, em Brasília.
E o início das transmissões dos programas da TV Brasil para o exterior é mais um passo para provar que é possível fazer uma TV pública de qualidade e republicana, “que não seja nem ‘chapa branca’ mas que também não seja oposição a priori”, afirmou Lula. “Nós queremos uma TV pública que possa mostrar o Brasil lá fora como ele é.”
O presidente Lula gostou de saber que o início das transmissões internacionais da TV Brasil será para 49 países africanos, pela similaridade entre brasileiros e os povos da África. E lamentou o fato de que provavelmente não poderá ver, como presidente, o início das transmissões da TV pública brasileira para os países da América Latina, que ocorrerá num segundo momento.
O presidente Lula teria uma conversa ao vivo, online, com o presidente de Moçambique, Armando Guebuza, mas o líder africano acabou enviando uma mensagem gravada, por ter outros compromissos no horário do evento.
Lula lembrou que muitos não acreditavam que seria possível ter uma TV pública brasileira, mesmo dentro do governo, mas a consolidação da TV Brasil prova que eles estavam enganados. E criticou quem pensou que ela seria usada para falar bem do seu governo. “Eu não queria uma televisão para falar bem do Lula, eu queria uma televisão para falar bem desse País”, disse.
O ministro Franklin Martins (Comunicação Social) também lembrou em seu discurso os críticos que afirmavam que a TV Brasil seria usada como instrumento de propaganda. “O debate a esse respeito já avançou, a maioria já não diz isso”, afirmou, elogiando a maturidade da TV Brasil, que tem inovado nas contratações, parcerias e organização de sua grade de programação.
Segundo Franklin, a quantidade de novidades apresentadas mostra a importância do acerto da criação da TV pública brasileira forte, para tirar o enorme atraso que havia no País, que sempre fez uma televisão de qualidade, mas sempre comercial, nunca pública. “Eu sei quanto custa dar cada passo a frente, porque a estrutura herdada pela EBC é uma estrutura com duas culturas diferentes, uma cultura do passado, muitas pessoas não têm a cultura da TV pública, é difícil.
Mas quando eu olho e vejo, eu digo: se avançou extraordinariamente’”, avaliou o ministro.
A ênfase da programação da TV Brasil Internacional para a África será de conteúdos informativos e culturais brasileiros, ajustados ao fuso horário de Angola (quatro horas a mais em relação ao horário de Brasília). Segundo a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o canal internacional divulgará informações sobre o Brasil, sua cultura, povo, riquezas e oportunidades, atendendo à demanda feita pela comunidade de brasileiros emigrados na 2ª Conferência de Brasileiros no Mundo, em outubro de 2009, para que a programação da TV pública fosse oferecida no exterior.
O Brasil tem hoje mais de três milhões de brasileiros que vivem em outros paises.
Haverá ainda, na grade africana, três programas criados especialmente para o canal internacional: o Conexão Brasil, que situa a posição do Brasil em relação a grandes temas mundiais; o Brasileiros no Mundo, voltado para as comunidades de emigrados, e o Fique Ligado, uma agenda cultural para os brasileiros que vivem no exterior.
Segundo a EBC, em breve a TV Brasil Internacional estará disponível nos Estados Unidos, paises da América Latina, Japão e Europa.
BBC produz série de reportagens sobre a ascensão do Brasil
A rápida recuperação do Brasil após a crise financeira internacional, o crescimento econômico e a ascensão do país no cenário global são temas de uma série de reportagens especiais que a BBC leva ao ar nesta semana em seu canal internacional de notícias, BBC World News, e no site de notícias em inglês BBC News.
As reportagens, transmitidas em inglês, devem abordar temas que vão da economia à cultura, passando pelo futebol e questões como a violência e a discussão sobre cotas raciais.
Os programas de transferência de renda do governo, como o Bolsa Família, e as críticas a este tipo de assistência serão abordados em uma das reportagens, assim como o problema do turismo sexual no país.
Outra reportagem discutirá a modernização da agricultura e a ascensão do Brasil como um grande exportador de alimentos.
O crescimento do setor aéreo brasileiro, assim como os gargalos que impedem uma maior expansão serão tema de outra matéria da série, assim como a ascensão de uma nova classe média no país.
Na quinta-feira, o âncora da BBC Matt Frei apresentará o programa BBC World News America ao vivo, direto de São Paulo. Ele deve apresentar reportagens sobre a ascensão do Brasil como um ator global e os desafios que o país ainda precisa superar.
Frei estará novamente ao vivo na sexta-feira, transmitindo a partir do Rio de Janeiro. Neste programa, um dos temas abordados deve ser o impacto do crescimento econômico no futebol, e a volta de jogadores brasileiros que jogavam no exterior.
O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 20h, horário de Brasília.
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