Por Edezilton Martins
.
Predomina nas religiões ocidentais a noção de que o homem existe separado de Deus.
Para Joseph Campbell e para algumas religiões orientais “na sua natureza mais profunda o homem é Deus”.
Temos que as religiões ocidentais e orientais, de modo geral, pensam a relação do homem com Deus de modo bastante diferente.
No ocidente nos ensinam que com o pecado original o homem foi expulso do paraíso e condenado ao sofrimento.
O destino do homem é o sofrimento. Para José Edimilson (Zé de Nica) isto decorre da invenção do pecado. O pecado (a desobediência) faz com que o homem esteja brigado com Deus. O que cria uma dependência do homem na relação com Deus na medida em que um filho que briga com o pai depende do seu perdão (benção) para voltar a ser feliz.
Analisando os ensinamentos religiosos ocidentais temos que o homem é visto como “coitadinho” que para ter direito a um lugar no céu a condição é ser pobre e submisso.
No decorrer da história as igrejas, sobretudo a católica, estiveram do lado do poder. Hoje este está do lado do poder dá-se de modo sutil. Ocorre na medida em que a igreja se cala diante das desigualdades sociais, ensinando que ser pobre e submisso é uma necessidade.
Nietzsche subverteu este modo de pensar das religiões ocidentais.
Filósofo alemão (1844/1900), Nietzsche foi submetido a uma educação religiosa ocidental rígida, seu pai e avós foram pastores protestantes.
Para Nietzsche “Deus está morto”.
Percebeu Nietzsche analisando o homem de antes do surgimento da ciência, do surgimento das religiões até final da idade média, que quando este se encontrava doente rezava pedindo a cura. Com o surgimento da ciência o homem rezava, mas também procurava um médico que lhe receitava um remédio eficiente. A ciência assumiu uma função que antes era exclusivamente de Deus. Com a expressão “Deus está morto” Nietzsche vislumbrou uma situação de independência do homem em relação a algumas funções divinas.
Outra expressão de Nietzsche: “Todos os deuses morreram, agora vive o super-homem”.
Para Nietzsche o super-homem seria um homem independente das funções divinas, não coitadinho, potente e ousado, capaz de se reinventar.
O super-homem destoa da regra de que “Deus pode tudo; o homem não pode nada”.
Nietzsche no seu livro mais marcante “Assim Falou Zaratustra” diz repetidas vezes que “o homem precisa ser superado”.
O Homem precisa ser superado. O homem como potência em contrapartida ao homem coitadinho.
Acerca da queda do homem.
A queda do homem dá-se quando Adão e Eva se vêem nus. A queda é o atributo da percepção.
“... e Eva tentada pela serpente deu a Adão o fruto proibido (descobriram o sexo). Adão e Eva se perceberam nus. Deus condenou-os a viver na terra. Adão trabalhará para sustentar a família. Por causa do pecado de Eva a mulher sofrerá a dor do parto e prestará obediência ao marido”.
“O homem precisa ser superado”.
Para Joseph Campbell e para algumas religiões orientais “na sua natureza mais profunda o homem é Deus”.
Temos que as religiões ocidentais e orientais, de modo geral, pensam a relação do homem com Deus de modo bastante diferente.
No ocidente nos ensinam que com o pecado original o homem foi expulso do paraíso e condenado ao sofrimento.
O destino do homem é o sofrimento. Para José Edimilson (Zé de Nica) isto decorre da invenção do pecado. O pecado (a desobediência) faz com que o homem esteja brigado com Deus. O que cria uma dependência do homem na relação com Deus na medida em que um filho que briga com o pai depende do seu perdão (benção) para voltar a ser feliz.
Analisando os ensinamentos religiosos ocidentais temos que o homem é visto como “coitadinho” que para ter direito a um lugar no céu a condição é ser pobre e submisso.
No decorrer da história as igrejas, sobretudo a católica, estiveram do lado do poder. Hoje este está do lado do poder dá-se de modo sutil. Ocorre na medida em que a igreja se cala diante das desigualdades sociais, ensinando que ser pobre e submisso é uma necessidade.
Nietzsche subverteu este modo de pensar das religiões ocidentais.
Filósofo alemão (1844/1900), Nietzsche foi submetido a uma educação religiosa ocidental rígida, seu pai e avós foram pastores protestantes.
Para Nietzsche “Deus está morto”.
Percebeu Nietzsche analisando o homem de antes do surgimento da ciência, do surgimento das religiões até final da idade média, que quando este se encontrava doente rezava pedindo a cura. Com o surgimento da ciência o homem rezava, mas também procurava um médico que lhe receitava um remédio eficiente. A ciência assumiu uma função que antes era exclusivamente de Deus. Com a expressão “Deus está morto” Nietzsche vislumbrou uma situação de independência do homem em relação a algumas funções divinas.
Outra expressão de Nietzsche: “Todos os deuses morreram, agora vive o super-homem”.
Para Nietzsche o super-homem seria um homem independente das funções divinas, não coitadinho, potente e ousado, capaz de se reinventar.
O super-homem destoa da regra de que “Deus pode tudo; o homem não pode nada”.
Nietzsche no seu livro mais marcante “Assim Falou Zaratustra” diz repetidas vezes que “o homem precisa ser superado”.
O Homem precisa ser superado. O homem como potência em contrapartida ao homem coitadinho.
Acerca da queda do homem.
A queda do homem dá-se quando Adão e Eva se vêem nus. A queda é o atributo da percepção.
“... e Eva tentada pela serpente deu a Adão o fruto proibido (descobriram o sexo). Adão e Eva se perceberam nus. Deus condenou-os a viver na terra. Adão trabalhará para sustentar a família. Por causa do pecado de Eva a mulher sofrerá a dor do parto e prestará obediência ao marido”.
“O homem precisa ser superado”.
Um comentário:
Cuidado com esse cara, os seus escritos serviram como base para um dos regimes mais espúrios do mundo, ele viveu em uma época muito próxima ao romantismo onde os devaneios e loucuras individuais eram sinônimos de liberdade e e poder.O que a grande maioria dos livros não trazem e não querem é mostrar a vida pessoal desse louco totalmente despido de humildade.
Postar um comentário