Para começarmos nossa homenagem ao dia do Índio, nada mal lembrarmos a música de Jorge Bem, refletindo sobre a falta de uma atenção maior ao Índio brasileiro. Em seguida recitamos uma poesia do nosso poeta Samuel Freitas, sintetizando a preocupação do índio com a fauna e a flora brasileira:
Todo dia era dia de Índio
Composição: Jorge Ben
Curumim,chama
Coatá
Que eu vou contar
Curumim,chama
Coatá Que eu vou contar
Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Curumim,Coatá Coatá,
Curumim
Antes que o homem aqui chegasse
As Terras Brasileiras
Eram habitadas e amadas
Por mais de 3 milhões de índios
Proprietários felizes
Da Terra Brasilis
Pois todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Mas agora eles só têm
O dia 19 de Abril
Mas agora eles só têm
O dia 19 de Abril
Amantes da natureza
Eles são incapazes
Com certeza
De maltratarem uma fêmea
Ou de poluirem o rio e o mar
Preservando o equilíbrio ecológico
Da terra,fauna e flora
Pois em sua glória,o índio
É o exemplo puro e perfeito
Próximo da harmonia
Da fraternidade e da alegria
Da alegria de viver!
Da alegria de viver!
E no entanto,hoje
O seu canto triste
É o lamento de uma raça que já foi muito feliz
Pois antigamente
Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Curumim,Coatá
Coatá,Curumim
Terêrê,oh yeah!
Tecerei,oh!
Descendente de Índio
Samuel Freitas
Eu sou descendente de índio
E nasci por aqui
Eu sou mais um guerreiro
Sou Brasileiro
Descendente de Tupi
Tupã é meu pai
Cresci junto com a natureza
Cresci junto com a flora
E com os animais
Eu queria saber,
Humanos que convivem aqui,
O que pensa você?
A respeito dessa terra
Se você faz guerra
Pra matar e morrer
Preserve nossa floresta
E os povos que moram lá
Se você não quer morrer
Pra quê você quer matar
Nesta semana comemora-se o dia do índio, o qual foi criado em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, devido à data em que os índios resolveram aderir ao congresso que ocorreu no México em 1940, para discutir o índio americano.
Estima-se que em 1500 havia, aqui no Brasil, 5.000.000 de índios felizes (“Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade” Oswald de Andrade). Esta população reduziu-se a 1.000.000 de índios em 1800. Hoje a população indígena brasileira, que vem crescendo devido à política social de proteção feita pelos governos, após ditadura militar, gira em torno de 600.000.
Ouve-se falar muito, em tom de crítica, do extermínio do índio brasileiro, da barbárie do colonizador, da imposição de outras culturas ao modo de viver indígena; a catequização é um exemplo.
Reflitamos sobre o extermínio indígena:
Estudos mais completos sobre o índio é feita por diversos estudiosos; pontualmente por Gilberto Freire e Darci Ribeiro. A leitura feita por estes estudiosos, sem negar a barbárie, é que o índio faz parte da formação do povo brasileiro.
Os portugueses ao chegarem ao Brasil tornaram-se, primeiramente, procriadores. Como não havia mulheres brancas suficientes, a procriação deu-se em grande escala com a mulher índia. Os filhos de portugueses com as índias, segundo Darci Ribeiro, nem eram portugueses, nem eram índios. De outro lado o europeu assim como o negro africano introduzido depois, não eram europeus/africanos nem brasileiros. Este povo todo, sem pátria, sem identidade é que formou um novo povo, o povo brasileiro.
O extermínio do índio ocorreu pela escravização, embora o índio não tenha se tornado um bom escravo; pelas doenças do branco; pelo enlace sexual branco x índio dando origem a um novo povo; por guerras; suicídios, etc.
Todavia, a doutrinação, a dominação do índio pelo branco foi primordial para a formação de um Brasil unificado; sobretudo necessário para a formação do povo brasileiro. Desta forma o índio faz parte da história do povo brasileiro. Mas será que fazer parte da história, ter contribuído para a criação de um país unificado, civilizado justifica a barbárie? E que país civilizado temos? Qual a diferença que há entre o índio que comia humanos e um pai que joga a filha pela janela do apartamento?... (“para pensar”).
Todo dia era dia de Índio
Composição: Jorge Ben
Curumim,chama
Coatá
Que eu vou contar
Curumim,chama
Coatá Que eu vou contar
Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Curumim,Coatá Coatá,
Curumim
Antes que o homem aqui chegasse
As Terras Brasileiras
Eram habitadas e amadas
Por mais de 3 milhões de índios
Proprietários felizes
Da Terra Brasilis
Pois todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Mas agora eles só têm
O dia 19 de Abril
Mas agora eles só têm
O dia 19 de Abril
Amantes da natureza
Eles são incapazes
Com certeza
De maltratarem uma fêmea
Ou de poluirem o rio e o mar
Preservando o equilíbrio ecológico
Da terra,fauna e flora
Pois em sua glória,o índio
É o exemplo puro e perfeito
Próximo da harmonia
Da fraternidade e da alegria
Da alegria de viver!
Da alegria de viver!
E no entanto,hoje
O seu canto triste
É o lamento de uma raça que já foi muito feliz
Pois antigamente
Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Curumim,Coatá
Coatá,Curumim
Terêrê,oh yeah!
Tecerei,oh!
Descendente de Índio
Samuel Freitas
Eu sou descendente de índio
E nasci por aqui
Eu sou mais um guerreiro
Sou Brasileiro
Descendente de Tupi
Tupã é meu pai
Cresci junto com a natureza
Cresci junto com a flora
E com os animais
Eu queria saber,
Humanos que convivem aqui,
O que pensa você?
A respeito dessa terra
Se você faz guerra
Pra matar e morrer
Preserve nossa floresta
E os povos que moram lá
Se você não quer morrer
Pra quê você quer matar
Nesta semana comemora-se o dia do índio, o qual foi criado em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, devido à data em que os índios resolveram aderir ao congresso que ocorreu no México em 1940, para discutir o índio americano.
Estima-se que em 1500 havia, aqui no Brasil, 5.000.000 de índios felizes (“Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade” Oswald de Andrade). Esta população reduziu-se a 1.000.000 de índios em 1800. Hoje a população indígena brasileira, que vem crescendo devido à política social de proteção feita pelos governos, após ditadura militar, gira em torno de 600.000.
Ouve-se falar muito, em tom de crítica, do extermínio do índio brasileiro, da barbárie do colonizador, da imposição de outras culturas ao modo de viver indígena; a catequização é um exemplo.
Reflitamos sobre o extermínio indígena:
Estudos mais completos sobre o índio é feita por diversos estudiosos; pontualmente por Gilberto Freire e Darci Ribeiro. A leitura feita por estes estudiosos, sem negar a barbárie, é que o índio faz parte da formação do povo brasileiro.
Os portugueses ao chegarem ao Brasil tornaram-se, primeiramente, procriadores. Como não havia mulheres brancas suficientes, a procriação deu-se em grande escala com a mulher índia. Os filhos de portugueses com as índias, segundo Darci Ribeiro, nem eram portugueses, nem eram índios. De outro lado o europeu assim como o negro africano introduzido depois, não eram europeus/africanos nem brasileiros. Este povo todo, sem pátria, sem identidade é que formou um novo povo, o povo brasileiro.
O extermínio do índio ocorreu pela escravização, embora o índio não tenha se tornado um bom escravo; pelas doenças do branco; pelo enlace sexual branco x índio dando origem a um novo povo; por guerras; suicídios, etc.
Todavia, a doutrinação, a dominação do índio pelo branco foi primordial para a formação de um Brasil unificado; sobretudo necessário para a formação do povo brasileiro. Desta forma o índio faz parte da história do povo brasileiro. Mas será que fazer parte da história, ter contribuído para a criação de um país unificado, civilizado justifica a barbárie? E que país civilizado temos? Qual a diferença que há entre o índio que comia humanos e um pai que joga a filha pela janela do apartamento?... (“para pensar”).
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