sábado, 4 de fevereiro de 2012

ESPEDITO CAETANO,O ILUSTRE DESCONHECIDO EM SUA TERRA NATAL



O Livro ESTE ESPEDITO-ESCULTURA E ESPERANÇA, escrito pelo Jornalista Celso Araújo o qual conta a trajetória de Espedito Rocha (1921-2010), filho de Tupanatinga, mas sua historia cultural e politica foi desenvolvida no Sul e Sudeste do País.
 Na arte, Seu Espedito desenvolveu a escultura e na politica o pensamento esquerdista.


 O livro foi lançado em setembro em Curitiba . Aqui os foram enviados alguns exemplares pelo autor para serem entregues a bibliotecas, escolas e familiares, etc.
O Livro é um relato importante sobre a trajetória de um Tupanatinguense que fez historia neste País, mas não fora conhecido na sua própria terra natal, onde ainda mora uma grande parte de sua família: Os Caetano Oliveira.


Mas o importante é que o homem Espedito, aconteceu. Fez politica, foi preso na época da ditadura, depois voltou a cuidar de fazer arte em escultura de madeira. Segundo os críticos de artes, ele era um dos poucos no Brasil na escultura de madeira.
A matéria prima utilizada em sua arte era enviada pelo seu Sobrinho Israel de Zé Caetano, o mesmo preparava as madeiras e enviava para o Artista. Em sua casa, Israel ainda guarda algumas obras do Tio.


Espedito, morreu em  novembro de 2010, aos 89 anos, em Curitiba, onde passou a maior parte de sua vida. Saiu de Tupanatinga na década de 40.Foi militante politico, comunista  de verdade, enfrentou sem medo a ditadura militar o  qual  foi preso e torturado .Depois dedicou sua vida a arte.   Procurem  conhecer sua obra já que não conhecerão o HOMEM,
A Escola Jose Emilio de Melo, a Biblioteca Municipal, a Escola Manoel Borba , a Escola Eva Cordeiro, A  secretaria Municipal de Educação e  a Secretaria Municipal de Cultura, foram alguns dos recebedores de exemplares do Livro, distribuídos pelo presidente da Associação de Cultura e Jovens de Tupanatinga, Sr. Jose Edimilson de Oliveira.


Durante o dia de ontem diversas personalidades postaram manifestações no twitter com cumprimentos pelo lançamento do livro de Espedito Rocha:
Senador Roberto Requião: Museo Oscar Niemayer recebeu obras do excepcional Expedito Rocha, artista plastico e militante incorruptivel. Saudade do guerreiro.

Deputado Federal Roberto Freire: Espero que reserve e me mande um exemplar do livro sobre seu pai e nosso companheiro do Partidão, Espedito Rocha. abraços.

Senador Álvaro Dias: O Espedito fez por merecer todas as homenagens. Parabéns.

Desembargador Francisco Rabello: Levei Espedito num Curso de Dto que coordenei. Falou + de 1 hora,debateu mais de uma,foi aplaudido de pé + de 5 min. Saudade.

Na noite de ontem a obra, de autoria do jornalista Celso Araújo, ESTE ESPEDITO, recupera a trajetória artística de Espedito Rocha (1921-2010), considerado pela crítica como um dos mais importantes e originais escultores do Brasil.

Pernambucano, Rocha se radicou em Curitiba, onde produziu parte significativa de sua obra.

“Além de ser um escultor sem igual no Brasil, Espedito foi um homem político, filiado ao Partido Comunista Brasileiro, que passou mais de duas décadas na clandestinidade, e como ser humano foi admirável”, afirma Euclides Scalco, personalidade da vida paranaense, que foi amigo de Espedito e estará no lançamento do livro no MON.

“Este Espedito – Escultura e Esperança” é resultado de entrevistas que o jornalista Celso Araújo realizou com Espedito Rocha, em Curitiba, e com interlocutores do artista, entre os quais Euclides Scalco, Luiz Carlos Schroeder, Tânia Galvão, Sineval Rodrigues e Gerson Zafalon Martins, médico que conviveu por anos com o escultor.

A obra também conta com fotografias de Ricardo Almeida, que mostram tanto o artista como as suas obras.
O crítico de arte Ennio Marques Ferreira foi um entre tantos especialistas que chamou a atenção para o trabalho de Espedito Rocha: “O trabalho dele, apesar de facilmente compreendido e aceito pelo grande público, não deixa de ser denso no conteúdo e de ter posicionamento estruturado no aspecto formal, caráter que, por si só, o livra de qualquer ranço decorativo ou popularesco”.

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