sábado, 24 de setembro de 2011

novela cordel encantando


Por WALLACE CARVALHO

RIO DE JANEIRO - Há tempos não se via uma novela como “Cordel Encantado”. Onde o amor dos protagonistas fosse soberano, onde o público ficasse aos pés do herói, odiasse os vilões e se apaixonasse pela mocinha convencional, sonhadora e inocente. A fábula da princesa perdida criada no sertão brasileiro conquistou os telespectadores e elevou a audiência no horário das 18 horas.

Sucesso também de crítica, a trama escrita por Duca Rachid e Thelma Guedes contou com um elenco coeso, repleto de excelentes atuações e boas surpresas. Todo mundo brilhou na fictícia Brogodó, todos os atores tiveram seu grande momento no folhetim, independente do tamanho do seu papel.

O sucesso de “Cordel” se deve a uma fórmula simples que parecia esquecida no campo da teledramaturgia global: elenco escolhido a dedo, ótimo texto, direção excepcional e padrão de cinema. Os diretores Ricardo Waddignton e Amora Mautner souberam exatamente como tirar do papel o projeto ousado que fazia uma ligação improvável entre um reino europeu e uma cidade nordestina.

Coerente e fantástica, a trama despertou em quem estava do outro lado da telinha sentimentos genuínos por personagens tão puros, tão nobres, tão reais. “Cordel” mostrou que a audiência não faz questão da malícia, que os bons ainda têm vez e que sempre haverá público para uma boa novela. E que quanto mais “novelão” ela for, melhor. É uma pena que a gente tenha que se despedir de Jesuíno (Cauã Reymond) e Açucena (Bianca Bin).

Por conta disso, o Famosidades montou uma lista com os pontos altos e baixos dessa turma que com certeza vai deixar saudades. Confira!

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