quinta-feira, 5 de abril de 2012

BOA PÁSCOA





















Chegada Semana Santa, onde se comemora a pascoa que é uma comemoração milenar. Começa com os antigos povos Judeus que foram os primeiros a consagrarem este dia para festejar a libertação e fuga do seu povo escravizado no Egito.  


A Páscoa toma nova dimensão com a morte de Cristo que anunciado por João como libertador dos Homens e Rei dos Judeus, sua morte então  significou a passagem para a vida.

Por isso que a pascoa é comemorada com festa, partilha e muita oração. 
Não devemos nesta época restringirmos as tentações meramente consumistas dos exagerados copos de vinhas e nem dos  fartos pratos de peixes, mas apreciarmos com moderação.

O Blog Conexão deseja a todos, portanto uma pascoa com um bom vinho, mas acompanhados de um bom livro, uma boa musica para reflexão, um momento gospel, afinal é uma época de profundos questionamentos. Lembremos por exemplos, que apesar tantas lutas e sacrifícios, vitorias e derrotas, nosso povo ainda continua escravo. O analfabetismo em toda sua dimensão é sem dúvida o maior causador de todo escravidão em todo mundo. O mundo está voltado para a era da tecnologia e do conhecimento e o acesso à educação ainda é bastante limitado. 

 Apesar de multiplicadas as religiões a falta de fé é, ainda, uma grande questão que atormenta o ser.    
Não  vamos também nos estressar que este também, é outro mal que atormenta o mundo moderno.    Vamos deixar como mensagens a grande obra musical do nosso inesquecível  POETA PROFÉTICO  contemporâneo  Renato Russo que é mais que musica, é uma viagem cultural e espiritual, MONTE CASTELO.  Uma  perfeita junção da poesia com a profecia, do poeta Camões  com o apostolo Paulo.

MONTE CASTELO – RENATO RUSSO
  
Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.

O amor é o fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.

Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.

É um estar-se preso por vontade.
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.

Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem.
Agora
É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.

Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria.

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